Tecnologia

Nada de Google: geração Z faz buscas no TikTok e no YouTube

Vídeos curtos são preferência entre os mais jovens na hora de procurar informações online

Publicado em 11 de abril de 2024 às 07h59.

Se, por anos, o Google foi o mecanismo de busca absoluto, agora, a nova geração vê nas redes sociais o caminho para descobrirem informações e encontrarem o que precisam.

De acordo com um levantamento da consultoria YPulse compartilhado com o site Axios, cerca de 46% das pessoas de 18 a 24 anos começa as suas pesquisas pelo Google. Na faixa etária acima, de 25 a 39 anos, o número chega a 58%.

Por outro lado, mais de 20% dos indivíduos de 18 a 24 anos começa uma buscas pelo TikTok, enquanto 5% procura o YouTube para tal.

Conforme afirmou MaryLeigh Bliss, CCO da YPulse, ao divulgar os dados, as plataformas de redes sociais deixaram de ser um lugar para se conectar com amigos e família para se tornar uma "estrada de informação".

A mesma direção é apontada por outras pesquisas. De acordo com um estudo da Adobe, 64% dos jovens centennials, nascidos entre 1995 e 2010, optam pelo TikTok em detrimento do Google no momento de procurar informações.

A popularidade do formato das mídias sociais é tamanho que o Google anunciou testes com um filtro de busca que mostra somente vídeos curtos, à la TikTok. Por ora, trata-se de uma função disponível para um pequeno número de pessoas.

Se a big tech sinalizar a expansão do recurso, é sinal de que uma nova geração prefere assistir a vídeos curtos do que procurar no Google.

Porém, ainda estamos longe do fim do mecanismo de busca, que acumula bilhões de usuários anuais por todo o mundo. O que inegavelmente se observa é o avanço das redes sociais como forma de procurar respostas na internet -- sobretudo pelas faixas etárias mais novas.

Acompanhe tudo sobre:GoogleTikTokRedes sociaisYouTube

Mais de Tecnologia

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia

Amazon é multada em quase R$ 1 mi por condições inseguras de trabalho nos EUA

O pedido da Arm que Cristiano Amon, da Qualcomm, chamou de "ultrajante"