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Estado de Nova York acusa Amazon de discriminação trabalhista

O processo apresentado acusa a empresa de Jeff Bezos de permitir que seus gerentes ignorem pedidos de flexibilização das condições de trabalho

Trabalhadores favoráveis à sindicalização de um segundo armazém da Amazon em Staten Island não conseguiram os votos suficientes para formar uma associação (AFP/AFP)
A

AFP

Publicado em 18 de maio de 2022 às 15h59.

O estado de Nova York acusou nesta quarta-feira, 18, a Amazon de discriminar suas funcionárias grávidas e aqueles com deficiência ao se negar a realizar as adaptações necessárias a suas condições de trabalho.

O processo apresentado pela Divisão de Direitos Humanos do Estado de Nova York acusa a Amazon de permitir que seus gerentes ignorem pedidos de flexibilização das condições de trabalho para empregados protegidos pela lei de direitos humanos.

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“Meu governo responsabilizará qualquer empregador, seja grande ou pequeno, que não trate seus trabalhadores com a dignidade e o respeito que merecem”, disse a governadora de Nova York, Kathy Hochul, em um comunicado.

Segundo o texto, a Amazon tem 23 locais de trabalho em Nova York, com mais de 39 mil funcionários no total.

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Em um dos casos citados, uma funcionária pediu para que não exigissem que ela levantasse pacotes com peso maior que 11 quilos. O gerente se negou, o que resultou em uma lesão que obrigou a mulher a tirar uma “licença indefinida sem remuneração”.

Em outro caso, um gerente recusou a solicitação de um trabalhador que apresentou documentação médica que justificava sua necessidade de ter um horário de sono específico. Um consultor recomendou realizar a modificação, mas mudou de posição após o gerente se negar a fazê-lo.

“Desde a década de 1970, anos antes da lei (federal) para americanos com deficiências, o estado de Nova York proíbe a discriminação contra as funcionárias grávidas no local de trabalho”, afirmou Melissa Franco, comissária adjunta para o cumprimento da lei da Divisão de Direitos Humanos.

“A divisão trabalhará para garantir que todos no nosso estado gozem plenamente dos direitos e a dignidade exigidos pela lei'', acrescentou.

Essa agência do estado de Nova York está em busca de uma ordem administrativa que obrigue a Amazon a acabar com a conduta atual, capacitar gerentes sobre como lidar com pedidos de adaptação razoáveis e pagar multas civis.

(AFP)

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