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Conexão de dados é pior nos grandes centros e no Norte

O relatório mostra que em boa parte das cidades em que as empresa não atingiram a meta, elas não o fizeram por muito pouco

Antena de celular em São Paulo: Oi foi a dona do menor índice de conexão de dados (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 15h43.

São Paulo - A análise dos dados divulgados nesta quarta, 6, pela Anatel , mostra que as cidades em que a qualidade da conexão de dados das operadoras móveis é pior são nos grandes centros urbanos e em municípios da região Norte.

O relatório mostra também que em boa parte das cidades em que as empresa não atingiram a meta, elas não o fizeram por muito pouco. Mas há os casos em que a deficiência do serviço é brutal, como da Oi em Macapá (AP). Segundo a Anatel, em outubro 21% das chamadas de voz da empresa caíam, quando a meta é de 2%. A Anatel identificou em vermelho no relatório as cidades acima de 30 mil habitantes em que os índices das empresas mais se distanciam da meta.

Claro

Para o índice de acesso a dados, de acordo com o Regulamento de Gestão da Qualidade da Prestação do Serviço Móvel Pessoal (RGQ-SMP), 98% das tentativas de conexão devem ser bem sucedidas. A Claro, contudo, está fora da meta em 19 cidades acima de 30 mil habitantes, sendo que em quatro delas a taxa apresentada pela operadora está na casa dos 80% – bem distante ainda da meta e, por isso, identificada em vermelho no relatório da Anatel.

O município em que a operadora entrega a conexão mais difícil de ser completada é Bauru (SP), onde o índice apurado pela Anatel foi de 82%. As outras cidades, além de Bauru, em que a operadora está longe da meta são: Campo dos Goytacazes (RJ) – onde a empresa também está loge da meta de acesso de voz –, Niterói (RJ) e São José do Rio Preto (SP).


Oi

A Oi, por sua vez, foi a dona do menor índice de conexão de dados. Em Boa Vista (RR), a Anatel apurou que em outubro apenas 57% das conexões foram bem sucedidas. Aliás, os clientes da Oi em Boa Vista (RR) também sofrem com o serviço de voz da operadora. O índice de queda de chamadas desde agosto está muito longe do mínimo estipulado de 2%: em outubro foi de 13%; em setembro, 15%; e em agosto, 18%.

As outras cidades em que a Anatel identificou que a operadora está longe da meta de conexão de dados foram Caucaia (CE), Jaboatão dos Guararapes (PE), Macapá (AP), Salvador e Vitória da Conquista (BA). Em Macapá, o relatório mostra também que o serviço de voz da empresa está muito longe da meta. Em agosto 23% das chamadas caíam, em setembro 25% e em outubro 21%. No total a Oi está fora da meta de acesso a dados em 30 cidades.

TIM

A TIM foi "avermelhada" pela Anatel em Uberlândia (MG), Jundiaí (SP), Manaus (AM) e Mogi das Cruzes (SP), mas, assim como as outras empresas, está fora da meta em muitas outras cidades: no caso 52, das 81 com 30 mil habitantes. Em algumas delas, como também nas outras empresas, o índice da operadora está muito próximo da meta da Anatel, como em Vitória (97,7%), ou Santos (97,98%).

Vivo

A Vivo é a operadora móvel que mais descumpre a meta de acesso a dados. Das 81 cidades com mais de 30 mil habitantes, segundo o relatório, a Vivo está fora da meta em 62 delas, sendo que em cinco (Jundiaí, Manaus, São Paulo, Vitória da Conquista e Mogi das Cruzes) a Anatel considera que a empresa está longe da meta. Em relação ao serviço de voz, a empresa não cumpre a meta em Ribeirão Preto (SP), Vitória da Conquista e Manaus (AM), mas não foi, entretanto, "avermelhada" pela agência.

Em nota, a operadora contesta os dados apresentados pela Anatel. Segundo a Vivo, a agência considera as tentativas de acesso à Internet pela rede 2G, sem ponderá-lo em relação ao volume de dados – de quase 100% – que trafega pela rede 3G, essa sim apropriada ao tráfego de dados. "Este efeito não está capturado no índice final da Anatel por ele não ser ponderado e por não levar em consideração o volume de dados trafegados em cada uma destas redes. A Telefônica Vivo apresentou esses argumentos à Anatel e espera que os próximos resultados consigam refletir a real experiência que seus clientes obtêm durante a navegação em suas rede", diz a companhia.

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São Paulo - A análise dos dados divulgados nesta quarta, 6, pela Anatel , mostra que as cidades em que a qualidade da conexão de dados das operadoras móveis é pior são nos grandes centros urbanos e em municípios da região Norte.

O relatório mostra também que em boa parte das cidades em que as empresa não atingiram a meta, elas não o fizeram por muito pouco. Mas há os casos em que a deficiência do serviço é brutal, como da Oi em Macapá (AP). Segundo a Anatel, em outubro 21% das chamadas de voz da empresa caíam, quando a meta é de 2%. A Anatel identificou em vermelho no relatório as cidades acima de 30 mil habitantes em que os índices das empresas mais se distanciam da meta.

Claro

Para o índice de acesso a dados, de acordo com o Regulamento de Gestão da Qualidade da Prestação do Serviço Móvel Pessoal (RGQ-SMP), 98% das tentativas de conexão devem ser bem sucedidas. A Claro, contudo, está fora da meta em 19 cidades acima de 30 mil habitantes, sendo que em quatro delas a taxa apresentada pela operadora está na casa dos 80% – bem distante ainda da meta e, por isso, identificada em vermelho no relatório da Anatel.

O município em que a operadora entrega a conexão mais difícil de ser completada é Bauru (SP), onde o índice apurado pela Anatel foi de 82%. As outras cidades, além de Bauru, em que a operadora está longe da meta são: Campo dos Goytacazes (RJ) – onde a empresa também está loge da meta de acesso de voz –, Niterói (RJ) e São José do Rio Preto (SP).


Oi

A Oi, por sua vez, foi a dona do menor índice de conexão de dados. Em Boa Vista (RR), a Anatel apurou que em outubro apenas 57% das conexões foram bem sucedidas. Aliás, os clientes da Oi em Boa Vista (RR) também sofrem com o serviço de voz da operadora. O índice de queda de chamadas desde agosto está muito longe do mínimo estipulado de 2%: em outubro foi de 13%; em setembro, 15%; e em agosto, 18%.

As outras cidades em que a Anatel identificou que a operadora está longe da meta de conexão de dados foram Caucaia (CE), Jaboatão dos Guararapes (PE), Macapá (AP), Salvador e Vitória da Conquista (BA). Em Macapá, o relatório mostra também que o serviço de voz da empresa está muito longe da meta. Em agosto 23% das chamadas caíam, em setembro 25% e em outubro 21%. No total a Oi está fora da meta de acesso a dados em 30 cidades.

TIM

A TIM foi "avermelhada" pela Anatel em Uberlândia (MG), Jundiaí (SP), Manaus (AM) e Mogi das Cruzes (SP), mas, assim como as outras empresas, está fora da meta em muitas outras cidades: no caso 52, das 81 com 30 mil habitantes. Em algumas delas, como também nas outras empresas, o índice da operadora está muito próximo da meta da Anatel, como em Vitória (97,7%), ou Santos (97,98%).

Vivo

A Vivo é a operadora móvel que mais descumpre a meta de acesso a dados. Das 81 cidades com mais de 30 mil habitantes, segundo o relatório, a Vivo está fora da meta em 62 delas, sendo que em cinco (Jundiaí, Manaus, São Paulo, Vitória da Conquista e Mogi das Cruzes) a Anatel considera que a empresa está longe da meta. Em relação ao serviço de voz, a empresa não cumpre a meta em Ribeirão Preto (SP), Vitória da Conquista e Manaus (AM), mas não foi, entretanto, "avermelhada" pela agência.

Em nota, a operadora contesta os dados apresentados pela Anatel. Segundo a Vivo, a agência considera as tentativas de acesso à Internet pela rede 2G, sem ponderá-lo em relação ao volume de dados – de quase 100% – que trafega pela rede 3G, essa sim apropriada ao tráfego de dados. "Este efeito não está capturado no índice final da Anatel por ele não ser ponderado e por não levar em consideração o volume de dados trafegados em cada uma destas redes. A Telefônica Vivo apresentou esses argumentos à Anatel e espera que os próximos resultados consigam refletir a real experiência que seus clientes obtêm durante a navegação em suas rede", diz a companhia.

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