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Unlock: evento corporativo da CCXP foca em expansão do negócio e modernização da cultura

Em 2023, as principais pautas foram voltadas para expansão de negócios já existentes: desde a internacionalização da própria CCXP ao desenvolvimento de projetos menores relacionados à cultura pop

Veja o que aconteceu no Unlock CCXP de 2023 (Unlock CCXP/Divulgação)

Veja o que aconteceu no Unlock CCXP de 2023 (Unlock CCXP/Divulgação)

Luiza Vilela
Luiza Vilela

Repórter de POP

Publicado em 29 de novembro de 2023 às 17h45.

Última atualização em 29 de novembro de 2023 às 17h47.

Dois dias antes da CCXP, a Omelete Company oferece ao público um evento voltado aos bastidores do entretenimento como negócios. Trata-se do Unlock CCXP, recheado de painéis com grandes nomes da indústria, que compartilham o conhecimento "por trás da magia".

Nesse ano, as principais pautas do evento foram voltadas para expansão de negócios já existentes: desde a internacionalização da própria CCXP, que agora terá uma edição no México, ao desenvolvimento de projetos menores relacionados à cultura pop, que se transformaram em gigantes no último ano.

Veja abaixo os principais assuntos do Unlock CCXP deste ano

Big Festival, Tribo do Gaulês e Chippu

No primeiro dia do painel, a vinda do maior festival de games para o país (Big Festival) foi recebida com uma chuva de números. Gustavo Steinberg, CEO do Big Festival, revelou que logo na primeira edição do evento, “há 11 anos, geramos $1 milhão em negócios. Em 2022, nos tornamos sócios da Omelete Company e, no ano passado, o número subiu para $150 milhões”. A convenção agora também conta com parcerias com a Koelnmesse e a Game - Associação Alemã da Indústria de Games, responsáveis pela execução da gamescom na cidade de Colônia.

O CEO do Omelete, Pierre Mantovani, também apresentou o processo de aquisição do Chippu, marcado pela volta de Thiago Romariz para a empresa.

Logo após, o público assistiu ao trailer do documentário “A Tribo”, do streamer Gaulês. O longa, cuja pré-estreia está marcada para a Spoiler Night, conta a história da comunidade gamer.

Presença das marcas na internet

O painel com Igão, Mítico e Vitor Assis, do Podpah, que terá uma arena na CCXP. Eles comentaram a presença de Ruffles e BIS, parceiras do espaço, e deram dicas de como manter um bom relacionamento com marcas para eventuais patrocínios. Os criadores já tiveram mais de 100 empresas passando pelos produtos do hub de conteúdo - elevando o faturamento de R$5,5 mi, em 2021, para R$25 mi, em 2023.

“Trabalhamos sempre três pilares. A marca Podpah é um ambiente branded safety. Também aprendemos que é melhor fazer uma conversa que uma entrevista. Não temos a obrigação de querer arrancar algum furo do convidado, queremos que todos fiquem à vontade. Por fim, é a conexão com o nosso público”, afirma Vitor Assis.

Tecnologia na cultura pop

A astronauta e piloto em treinamento pela NASA, Laysa Peixoto, dividiu com os presentes um pouco de sua trajetória, que começou em Contagem (MG). A conversa, mediada pelo jornalista Fernando Luna, trouxe curiosidades sobre a necessidade de identificação e nomeação de corpos celestes, além de mostrar como a cultura pop foi um gatilho para despertar sua curiosidade quando ainda era criança.

“Eu sempre tive vontade de conhecer o espaço, pois sempre fui muito inspirada por filmes como Star Wars e Star Trek. Isso influenciou muito minha imaginação e eu já pensava em como fazer isso. Sempre tive essa sensação de que poderia descobrir algo, que tinha algo esperando por mim”, conta. A jovem explicou os processos para fazer parte de pesquisas da NASA e os projetos de criação de tecnologias que vem trabalhando por lá: entre eles, um projeto para extrair água da subsuperfície da Lua.

Da influência à criação de comunidade

No segundo dia de evento, o Unlock focou na ascensão dos criadores de conteúdo que tornaram seu trabalho em um verdadeiro modelo de negócio. Marcos Piangers explorou os bastidores por trás da trajetória de uma história inspiradora que se tornou um fenômeno, ganhando vida em diversas plataformas, incluindo livro, filme, quadrinhos, série, redes sociais e palcos.

Durante a tarde, Nyvi Estephan, um dos principais nomes dos esportes eletrônicos no Brasil, revelou sua ascensão no mercado e as principais mudanças que notou ao longo dos anos.

Também houve um painel informativo sobre como usar a inteligência artificial a favor do mercado de entretenimento, assim como encontrar maneiras de discutir seu uso ético dentro da cultura pop.

Encerrando o dia, Alexandre Ottoni, Deive Pazos, Vince Carrari do Jovem Nerd exploraram qual será o futuro do streaming, com todos os seus impactos e oportunidades.

Acompanhe tudo sobre:CCXP – Comic Con ExperienceCultura

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