Syrian displaced families, who fled violence after the Turkish offensive in Syria, get food from Barzani charity at a refugee camp in Bardarash on the outskirts of Dohuk, Iraq October 18, 2019. REUTERS/Ari Jalal (Ari Jalal/Reuters)
Nesta segunda-feira, 20, é celebrado o dia mundial do refugiado e o foco será no direito de buscar proteção, segundo relatório da Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Refugiados (Acnur). Cerca de 27 milhões de pessoas estão refugiadas, de acordo com o último levantamento.
Com as crises humanitárias enfrentadas no Afeganistão e a guerra na Ucrânia, a tendência é que esse número aumente nos próximos meses. O dia 20 de junho é um importante lembrete para o drama vivido por estas pessoas, pois a maioria não possui acesso a necessidades básicas como saúde e direitos.
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Todos os anos esse dia é marcado por uma variedade de eventos ao redor do mundo. Essas atividades são lideradas ou envolvem os próprios refugiados, funcionários do governo, comunidades anfitriãs, entre outros que queiram participar do assunto.
O Dia Mundial do Refugiado surgiu em 2000 para marcar o aniversário da Convenção de Genebra de 1951, evento que atualizou o conceito de refugiado.
As pessoas que se deslocam a outros países buscam ser tratadas com respeito e dignidade. Elas querem direito a um tratamento seguro e digno, que significa manter as famílias unidas, evitar detenções arbitrárias e proteger pessoas de traficantes.
Os refugiados não devem ser discriminados nas fronteiras e todos os pedidos de reconhecimento da condição de refugiado devem ser devidamente considerados, independente de fatores como raça, religião, gênero e país de origem.
Caso queira ajudar refugiados da Ucrânia e de outros países, a Acnur possui um site para doação com valores de R$ 40 até R$ 150 por mês. A página também disponibiliza a opção de doação única, caso não queira ajudar mensalmente.
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