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"Barbie": produção atinge US$ 775 milhões e deve bater US$ 1 bilhão em breve

Caso atinja a marca, Barbie entra em um seleto grupo de 52 filmes que faturaram US$ 1 bilhão

Barbie: O longa ainda pode se tornar a maior bilheteria de um filme dirigido por uma mulher (JUNG YEON-JE/AFP/Getty Images)

Barbie: O longa ainda pode se tornar a maior bilheteria de um filme dirigido por uma mulher (JUNG YEON-JE/AFP/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 31 de julho de 2023 às 12h17.

Última atualização em 31 de julho de 2023 às 13h45.

"Barbie" pode atingir recorde histórico nas próximas semanas. A produção bateu US$ 775 milhões e pode atingir a marca de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 4,5 bilhões) em breve. Em seu segundo fim de semana de exibição, o filme estrelado por Margot Robbie, faturou US$ 352 milhões nos EUA e US$ 423 milhões no restante do planeta.

Caso atinja a marca, Barbie entra em um seleto grupo de 52 filmes que faturaram US$ 1 bilhão. A produção será o segundo título de 2023 a quebrar essa marca, depois de Super Mario Bros. - O Filme.

O longa ainda pode se tornar a maior bilheteria de um filme dirigido por uma mulher. Capitã Marvel e Mulher Maravilha, devem ficar pelo caminho nessa corrida.

Barbie pode ser o filme do ano — e vai muito além de todo o plástico cor-de-rosa

Com direção assinada por Greta Gerwig ("Lady Bird") e protagonistas como Margot Robbie, Ryan Gosling e America Ferreira, o longa-metragem entrou de cabeça no mundo cor-de-rosa da Mattel e conseguiu ir além do aspecto plástico da boneca. Está classificado para 12 anos e traz uma boa mescla entre o lar da Barbie — a "Barbielândia" — e o mundo real, complexo e distante do confortável "faz de conta".

Encoberto pelo humor e sem medo de se jogar no "ridículo", a produção entra em uma temática mais complexa, bastante feminista, que se revela um tanto quanto surpreendente no final.

Já reconhecida pelos filmes feministas, Gerwig tem neste longa-metragem talvez um de seus trabalhos mais desafiadores. Além de reviver o sentimento de nostalgia em gerações de mulheres, a diretora teve nas mãos a possibilidade de desenvolver a importância e o impacto da Barbie na vida das pessoas — seja como inspiração ou como padrão de beleza inalcançável.

Humor "ridículo" bem explorado

Greta Gerwig tinha uma linha de entrada pouco aproveitada nos demais filmes da boneca quanto decidiu dirigir "Barbie", que era transformá-la em comédia, com tudo para virar um grande "meme". O que ninguém esperava era que a piada fosse terminar tão boa: ao adaptar o mundo cor-de-rosa para live-action, a diretora conquistou uma verdadeira casa e cidade da Barbie em tamanho real, que tem aspecto de plástico e beira ao ridículo, dando um ar sem igual para o mundo da boneca.

Esse cenário pink, somado ao estilo de vida utópico da "Barbielândia" e o contraste com o mundo real, criaram uma dinâmica de humor de fato muito engraçada. E todo o filme segue com essa sátira agridoce, que ora critica e faz o público rir dos absurdos da sociedade moderna relacionados ao comportamento das mulheres, ora faz refletir sobre vários dos problemas reais que elas enfrentam.

Em resumo, a comédia, em si, em tom de piada, é um dos pontos mais fortes do filme. Mais do que a própria Barbie, ela é o fio condutor de uma jornada de autoconhecimento, que mistura bem a nostalgia e a ilusão de um mundo cor-de-rosa perfeito a uma dura e insensível visão da realidade, que pode ser mais encantadora do que aparenta.

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