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Peças mais baratas, influencers e 'lojonas' franqueadas: o plano da Hope para chegar aos R$ 500 mi

Para dobrar a base de clientes, Grupo Hope vai investir R$ 13 milhões em peças mais acessíveis e lojas com mix de produtos mais completo

Sandra Chayo, CEO do Grupo Hope: "Queremos aumentar nosso público endereçável"
Isabela Rovaroto

Repórter de Negócios

Publicado em 3 de abril de 2024 às 06h00.

Última atualização em 4 de julho de 2024 às 14h48.

Os planos do Grupo Hope para 2024 vão além da busca por mil criadores de conteúdo até o fim do ano. A marca que oferece peças de moda íntima, praia e fitness vai investir R$ 13 milhões no negócio.

A sócia-diretora Sandra Chayo diz que o grupo está passando por uma reformulação na qual algumas frentes serão atacadas. A fábrica vai receber novas máquinas para aumentar a produção de peças. Coleções com produtos mais acessíveis serão lançadas neste ano. A franquia com mix de produtos mais completo vai entrar em cidades maiores. Tudo isso para aumentar o público alvo da marca e acelerar a expansão do negócio que faturou R$ 350 milhões em 2023 com lojas franqueadas.

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“A reformulação tem como objetivo aumentar nosso público endereçável. Vamos otimizar processos sem prejudicar a qualidade. Queremos que os produtos estejam em cada vez mais lugares e impactando o maior número de pessoas possível, para chegarmos a um crescimento de 18% e superar os R$ 400 milhões de faturamento com franquias", diz Sandra Chayo , sócia-diretora do Grupo Hope.

A nova estratégia começa a ser implementada neste ano, mas só será concluída em 2025, quando a Hope espera aumentar o faturamento em 50%, chegando a R$ 525 milhões.

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Investimento na fábrica

Fundada em 1999, a fábrica de33 mil metros quadrados daHope, localizada em Maranguape, no Ceará, vai receber uma nova rodada de investimento para a compra de maquinários e melhorias na estrutura fabril.

"As novas máquinas vão começar a operar ainda no primeiro semestre e serão responsáveis por comportar o aumento da produção de peças, além de auxiliar na otimização de processos produtivos", diz a CEO.

Para 2024, a expectativa é que sejam fabricados 8,5 milhões de itens Hope e Hope Resort, aumento de 21,5% na produção.

O Grupo Hope também está investindo no aumento da mão de obra. Nos últimos meses a companhia contratou 100 novas costureiras. "A ideia é que, ao passo que os novos maquinários sejam adquiridos, o quadro de costureiras também cresça", diz a executiva.

Peças mais baratas

Sandra Chayo, CEO do Grupo Hope: "Queremos aumentar nosso público endereçável" (Leandro Fonseca/EXAME)

Uma das apostas da marca para aumentar o público alvo é o lançamento de coleções com preços mais acessíveis. As chamadas “coleções a preço de entrada” irão aumentar o mix de produtos e, consequentemente, expandir o público endereçável da Hope. A executiva explica que, com as linhas mais acessíveis, o grupo esperar dobrar o número de clientes e aumentar a recorrência de compra.

"Com o investimento na fábrica vamos conseguir fabricar peças mais baratas com a mesma qualidade, design e conforto pelos quais a marca é reconhecida. Estimamos que as linhas de entrada representem cerca de 20% no faturamento", diz Chayo.

Além disso, a Hope também quer consolidar a linha masculina, lançada há dois anos, mas que não deslanchou ainda. "Com propostas ainda mais competitivas, queremos que a linha masculina passe a representar 8% do faturamento sell out", diz.

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Expansão das franquias

Com 280 lojas no Brasil, o Grupo Hope quer aumentar o número de lojas franqueadas.

Com peças das marcas Hope e Hope Resort, o modelo de loja chamado Hope Duo, até então destinado a cidades com até 200 mil habitantes, agora vai ampliar o raio de atuação e poderá ser franqueada em cidades com 500 mil habitantes e capitais. Hoje são 31 lojas Duo. O modelo deve ganhar mais 30 lojas em 2024.

"Estamos nos principais shoppings do país, mas temos algumas oportunidades ainda e também temos como objetivo lojas de rua. Ao todo queremos abrir 58 lojas neste ano", diz a executiva.

Acompanhe tudo sobre:HopeFranquias

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