Militares americanos vão deixar 21 instalações na Europa
"Os cortes vão permitir que o comando americano na Europa redirecione seus recursos para missões de alta prioridade", disse porta-voz do Pentágono
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2014 às 17h43.
Os militares americanos vão se desfazer de 21 instalações consideradas inúteis em Alemanha, Itália e Dinamarca - principalmente áreas de recreação, um campo de tiro e vários prédios -, com o objetivo de economizar recursos, anunciou o Pentágono nesta sexta-feira.
A economia pode chegar a 60 milhões de dólares por ano.
"Nenhum desses ajustes afetará o número de homens mobilizados nem as capacidades militares. Os cortes vão permitir que o comando americano na Europa redirecione seus recursos para missões de alta prioridade", afirmou em um comunicado o porta-voz do Pentágono, almirante John Kirby.
Esses "pequenos ajustes em estruturas menores e não operacionais" foram decididos no âmbito de uma auditoria abrangente realizada no início de 2013 sobre o conjunto de instalações e bases americanas na Europa, de acordo com o Departamento de Defesa.
No entanto, as principais recomendações dessa auditoria não serão implementadas imediatamente.
O abandono das instalações não terá impacto sobre o número de tropas militares nos países da Otan, esclareceu o Departamento de Defesa, tomando o cuidado de deixar claro o seu compromisso na Europa em meio às tensões com a Rússia sobre a crise ucraniana.
"Não queremos que os europeus acreditem que nós iremos nos retirar da Europa, quando este não é o caso. Estamos comprometidos com a segurança da Europa", assegurou à AFP um alto funcionário da defesa que não quis se identificar.
Cerca de 67 mil soldados americanos estão atualmente na Europa, principalmente em Alemanha (40.000), Itália (11.000), Reino Unido (9.500), Espanha e Turquia.
Entre as instalações militares que serão fechadas incluem um campo de tiro, um de golfe, um hotel e quartos para familiares de militares na Alemanha.
Na Alemanha, o Pentágono também vai abandonar instalações e equipamentos de rádio, cujas ondas podiam ser capturadas para além da "Cortina de Ferro" há décadas e que se tornaram "inúteis", segundo o comunicado do Pentágono.
Na Itália, os militares americanos vão deixar vários edifícios em Nápoles e uma área de lazer em Vicenza. Na Dinamarca e Grã-Bretanha deixará locais de armazenamento de de munição.
Os militares americanos vão se desfazer de 21 instalações consideradas inúteis em Alemanha, Itália e Dinamarca - principalmente áreas de recreação, um campo de tiro e vários prédios -, com o objetivo de economizar recursos, anunciou o Pentágono nesta sexta-feira.
A economia pode chegar a 60 milhões de dólares por ano.
"Nenhum desses ajustes afetará o número de homens mobilizados nem as capacidades militares. Os cortes vão permitir que o comando americano na Europa redirecione seus recursos para missões de alta prioridade", afirmou em um comunicado o porta-voz do Pentágono, almirante John Kirby.
Esses "pequenos ajustes em estruturas menores e não operacionais" foram decididos no âmbito de uma auditoria abrangente realizada no início de 2013 sobre o conjunto de instalações e bases americanas na Europa, de acordo com o Departamento de Defesa.
No entanto, as principais recomendações dessa auditoria não serão implementadas imediatamente.
O abandono das instalações não terá impacto sobre o número de tropas militares nos países da Otan, esclareceu o Departamento de Defesa, tomando o cuidado de deixar claro o seu compromisso na Europa em meio às tensões com a Rússia sobre a crise ucraniana.
"Não queremos que os europeus acreditem que nós iremos nos retirar da Europa, quando este não é o caso. Estamos comprometidos com a segurança da Europa", assegurou à AFP um alto funcionário da defesa que não quis se identificar.
Cerca de 67 mil soldados americanos estão atualmente na Europa, principalmente em Alemanha (40.000), Itália (11.000), Reino Unido (9.500), Espanha e Turquia.
Entre as instalações militares que serão fechadas incluem um campo de tiro, um de golfe, um hotel e quartos para familiares de militares na Alemanha.
Na Alemanha, o Pentágono também vai abandonar instalações e equipamentos de rádio, cujas ondas podiam ser capturadas para além da "Cortina de Ferro" há décadas e que se tornaram "inúteis", segundo o comunicado do Pentágono.
Na Itália, os militares americanos vão deixar vários edifícios em Nápoles e uma área de lazer em Vicenza. Na Dinamarca e Grã-Bretanha deixará locais de armazenamento de de munição.