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Maduro anuncia rota aérea entre Venezuela e Catar para Copa de 2022

A rota para a Copa do Mundo será coberta pela estatal venezuelana Conviasa, que nos próximos dias anunciará a frequência dos voos

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, é recebido pelo ministro das Relações Exteriores do Catar, Soltan bin Saad Al-Muraikhi, em Doha, Catar, em junho (AFP/AFP)

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, é recebido pelo ministro das Relações Exteriores do Catar, Soltan bin Saad Al-Muraikhi, em Doha, Catar, em junho (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 16 de junho de 2022 às 20h09.

A Venezuela inaugurará em outubro uma rota aérea comercial para Doha, o único voo direto entre a América Latina e o Catar, sede da Copa do Mundo de 2022, informou nesta quinta-feira, 16, o presidente Nicolás Maduro, em viagem pelo Oriente Médio.

"Teremos uma conexão Caracas-Doha a partir de outubro", afirmou Maduro ao canal estatal VTV, ao chegar ao Azerbaijão, sexto país de uma turnê internacional.

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A rota será coberta pela estatal venezuelana Conviasa, que nos próximos dias anunciará a frequência dos voos, explicou pouco depois o ministro dos Transportes, Ramón Velásquez, do Catar.

"Convido vocês a vir desfrutar deste evento mundial e contar com a segurança e a tranquilidade de que vamos trazê-lo com preços razoáveis e atendendo às necessidades do povo venezuelano", disse Velásquez em vídeo gravado no estádio Lusail, uma das sedes do mundial de 2022, que acontece entre 21 de novembro e 18 de dezembro.

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A conexão da companhia aérea estatal venezuelana se soma a outras já acertadas com a Argélia e o Irã durante a viagem de Maduro, que começou em 7 de junho e também o levou à Turquia e ao Kuwait.

O presidente tem focado seu trabalho em atrair investimentos de países do Oriente Médio para a Venezuela. Maduro anunciou acordos relativos a energia, comércio, turismo, saúde, tecnologia e agricultura, sem especificar detalhes.

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A viagem "serviu também (...) para poder atualizar todos os governos sobre a situação na Venezuela, a situação econômica, social, política", destacou Maduro em seu comunicado, que garante que o país está passando por uma "recuperação”, com salto de 6% da economia, após desmoronar 80% nos últimos anos.

O governo não deu detalhes da viagem de Maduro. Não se sabe quais países estão na agenda ou quando ele planeja retornar a seu país.

Sua viagem coincidiu com o início da Cúpula das Américas nos Estados Unidos, da qual a Venezuela foi excluída junto com Nicarágua e Cuba.

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