- Últimas notícias
- Revista EXAME
- YPO - Líderes Extraordinários
- Exame IN
- Brasil
- Clima
- PME & Negócios
- Exame CEO
- ExameLab
- Bússola
- Casual
- Inteligência Artificial
- Ciência
- Economia
- Colunistas
- Esfera Brasil
- Exame Agro
- Inovação
- Marketing
- Melhores e Maiores
- Mundo
- Mercado Imobiliário
- Net Zero
- POP
- Esporte
- Seguros
- Tecnologia
- Vídeos
- Expediente
Banco Central da Argentina aumenta taxa de juros para 52%
A alta nos juros argentinos ocorre no dia seguinte à divulgação dos dados de inflação do país, que atingiu mais de 60% na comparação anual de maio
Modo escuro
Argentina: inflação acima de 60% no país (Ricardo Ceppi/Getty Images)
Publicado em 16 de junho de 2022 às, 18h36.
Em meio à persistente escalada dos preços, o Banco Central da Argentina anunciou nesta quinta-feira, 16, o aumento da Letra de Liquidez (Leliq) de 28 dias, a taxa básica de juros do país, de 49% para 52%.
A decisão ocorre no dia seguinte à divulgação dos dados de inflação ao consumidor do país, que atingiu mais de 60% na comparação anual de maio.
Em comunicado, a autoridade monetária também informou que subiu os limites mínimos de taxas sobre depósitos a prazo fixo da poupança, a 53% ao ano.
VEJA TAMBÉM: Bolsas desabam nos EUA e Nasdaq cai 4,1% um dia após Fed subir juros
Segundo o BCRA, os números mensais de inflação recuaram no mês passado e devem continuar desacelerando gradualmente. Ainda assim, a instituição avalia que houve um aumento na percepção de risco financeiro no exterior.
"A autoridade monetária continua seu processo de normalização gradual da taxa básica e do restante da estrutura de taxas de juros da economia, a fim de ajudar a preservar a estabilidade financeira e cambial, sustentar o crescimento do produto e do emprego e reduzir a inflação", diz o texto.
Altas de juros pelo mundo
A decisão do Banco Central argentino vem em meio à alta generalizada da inflação pelo mundo e aumentos das taxas de juros em vários países.
O Fed, banco central americano, anunciou na quarta-feira elevação da taxa de juros dos Estados Unidos em 0,75 p.p, a maior alta no país de uma única vez desde 1994. A taxa de juros americana, que começou o ano quase zerada, está agora na faixa entre 1,5% e 1,75%.
Também ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro elevou a taxa básica de juros, a Selic, em 0,50 p.p., indo a 13,25%. É o maior nível da Selic desde 2016, diante da inflação alta no Brasil e movimentos globais.
Nesta quinta-feira, os bancos centrais do Reino Unido e da Suíça também aumentaram suas taxas de juros. As decisões na Europa, assim como a alta de juros do Fed, contribuíram para a derrubada das ações nas bolsas de valores pelo mundo nesta quinta-feira, com os mercados cada vez mais receosos de uma recessão global.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Últimas Notícias
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
Veículo de luxo financiado? Entenda por que essa pode ser uma boa opção
Mercado Livre de Energia inaugura uma nova era para as PMEs
O que as lideranças devem ter no radar para 2024, segundo o CEO da Falconi
Feirão oferece taxas a partir de 1,18% na compra de veículos
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.