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Itamaraty lamenta morte de brasileiro na Faixa de Gaza e pede liberação imediata de reféns

Michel Nisembaum foi uma das pessoas levadas pelo Hamas em 7 de outubro no início do conflito

Michel Nisembaum estava como refém do Hamas desde outubro (Reprodução /Reprodução)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 24 de maio de 2024 às 12h02.

Última atualização em 24 de maio de 2024 às 12h42.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil se solidarizou com a família de Michel Nisembaum, de 59 anos, brasileiro que teve a morte confirmada nesta sexta-feira, 24, na Faixa de Gaza após ter sido levado como refém pelo Hamas no ataque terrorista contra Israel.

"O governo brasileiro tomou conhecimento, com profunda tristeza e consternação, da morte do cidadão brasileiro Michel Nisembaum" afirma a nota do Itamaraty, que pede a liberação imediata de todos os reféns e negociações por cessar-fogo.

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Natural de Niterói (RJ), Nisenbaum se mudou para Israel aos 12 anos e trabalhava como guia turístico no país. Na manhã de 7 de outubro, quando o Hamas lançou o ataque terrorista, ele havia saído de sua casa em Sderot, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, para buscar a neta de 4 anos em uma base militar no sul de Israel, mas nunca chegou ao local.

Seu corpo foi recuperado em operação conjunta com os serviços de inteligência israelenses em Jabaliya, no norte do enclave. Michel Nisenbaum deixa duas filhas e seis netos. "O governo brasileiro solidariza-se e manifesta sinceras condolências aos familiares e amigos de Michel Nisembaum, bem como ao povo de Israel", afirma o Itamaraty.

Há cerca de um mês, o governo brasileiro assinou um apelo ao grupo terrorista Hamas pela libertação imediata de todos os reféns.O documento foi assinado por 17 países que têm cidadãos mantidos em cativeiro, na rede de túneis na Faixa de Gaza. O gesto era uma cobrança que a diplomacia israelense vinha fazendo nos bastidores.

Além de Michel Nisenbaum, foram encontrados os restos mortais do franco-mexicano Orión Hernández Radoux e do israelense Hanan Yablonka na operação. Das cerca de 250 pessoas sequestradas por terroristas do Hamas, Israel afirma que aproximadamente 100 permanecem como reféns; 17 corpos foram recuperados e pelo menos 39 permanecem no enclave.

Leia a nota na íntegra

O governo brasileiro tomou conhecimento, com profunda tristeza e consternação, da morte do cidadão brasileiro Michel Nisembaum, que se encontrava na lista de sequestrados pelo Hamas desde os atos terroristas de 7 de outubro passado. Os atentados tiveram como saldo mais de 1.200 pessoas assassinadas em Israel e cerca de 250 tomadas como reféns.

O Brasil reitera sua veemente condenação aos atos terroristas praticados pelo Hamas e volta a exortar pela libertação imediata de todos os reféns e por negociações que levem à cessação de hostilidades em Gaza.

O governo brasileiro solidariza-se e manifesta sinceras condolências aos familiares e amigos de Michel Nisembaum, bem como ao povo de Israel.

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