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Fusão suspensa; Crime de Trump?…

Pausa na fusão Em processo de aquisição pela fabricante de bebidas AB InBev, a anglo-africana SABMiller interrompeu sua integração com a compradora. Segundo fontes próximas à empresa, a pausa será mantida enquanto o conselho de administração avalia a atualização da oferta feita pela AB InBev, que aumentou em apenas 1 libra o valor a ser pago […]

MILLER E BUDWEISER: fusão entre as duas controladoras em risco por questões cambiais / Scott Olson/ Getty Images
DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2016 às 18h39.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h36.

Pausa na fusão

Em processo de aquisição pela fabricante de bebidas AB InBev, a anglo-africana SABMiller interrompeu sua integração com a compradora. Segundo fontes próximas à empresa, a pausa será mantida enquanto o conselho de administração avalia a atualização da oferta feita pela AB InBev, que aumentou em apenas 1 libra o valor a ser pago por ação da SABMiller — o que fez o negócio ir de 100 bilhões para cerca de 103 bilhões de dólares. Nos bastidores, investidores afirmam que a nova oferta não é suficiente para suprir a desvalorização da libra causada pelo Brexit. As duas maiores cervejarias do mundo haviam anunciado o processo de fusão em 2015, mas o negócio está em risco por causa da desvalorização da libra em função do Brexit.

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Trump e a Rússia

Donald Trump passou dos limites nesta quarta-feira? Ao negar relação com o presidente russo Vladimir Putin no caso do vazamento de e-mails confidenciais democratas, o republicano basicamente pediu à Rússia para que “hackeasse” sua oponente, Hillary Clinton. “Rússia, se você está ouvindo, espero que seja capaz de encontrar os 30.000 e-mails que sumiram”, disse o magnata, fazendo referência às mensagens enviadas por Hillary de seu servidor pessoal quando ela era secretária de Estado. Uma possível invasão do e-mail de uma autoridade americana constituiria uma ameaça à segurança nacional e poderia ser considerada crime de acordo com a jurisprudência estadunidense.

Papa: mundo em guerra

Para o líder máximo da Igreja Católica, “o mundo está em guerra” e “não devemos ter medo de dizer a verdade” sobre isso. Em visita à Polônia para a Jornada Mundial da Juventude, o papa Francisco falou a jornalistas sobre o assassinato de um padre francês numa igreja da Normandia na terça-feira e disse que vivemos uma guerra de “interesse, dinheiro e recursos”. Ainda assim, o pontífice reiterou que esse não é um conflito de religiões, uma vez que “todas querem a paz”.

Turquia contra jornalistas

As autoridades turcas prenderam nesta quarta-feira mais 47 jornalistas do jornal Zaman, visto pelo governo como porta-voz do clérigo muçulmano Fethullah Gulen — que vive nos Estados Unidos e é acusado de articular a tentativa de golpe militar ocorrida no país no dia 15 de julho. Mais de 15.000 pessoas já foram presas desde então, de acordo com o ministro do Interior, Efkan Ala. O governo turco também está prestes a promulgar um decreto ordenando o fechamento de todas as escolas militares do país, acusando-as de serem redutos de apoiadores do levante — na madrugada do golpe, 62 estudantes de 14 a 17 anos foram presos num colégio militar.

Fed mantém taxa de juro

Após dois dias de reunião, a cúpula do Fed, banco central americano, decidiu manter inalterada a taxa de juro do país. Em nota, o conselho demonstrou otimismo diante do aumento da criação de empregos e do crescimento moderado da economia americana — que vive seu oitavo ano de alta desde a recessão sofrida em 2008 — e afirmou que há poucos riscos de curto prazo. Ainda assim, o Fed não descartou a possibilidade de aumentar os juros no futuro, e analistas apostam que alguma mudança ocorrerá nas reuniões de setembro ou dezembro.

UE camarada

A União Europeia decidiu não punir Portugal e Espanha por ultrapassarem o limite de déficit delimitado pelo bloco — que é de 3% do PIB de cada país. A decisão é resultado do temor de que punições desse tipo possam fortalecer ondas nacionalistas em toda a Europa, num contexto já fragilizado após a saída do Reino Unido. Tal percepção foi reforçada pelo comissário europeu para assuntos econômicos, Pierre Moscovici, que, ao anunciar a decisão de não punir portugueses e espanhóis, afirmou que mesmo sanções simbólicas seriam “difíceis de entender” por populações que já tiveram de lidar com significativas medidas de austeridade nos últimos anos.

Incentivo no Japão

O governo japonês anunciou nesta quarta-feira a liberação de um pacote de 256 bilhões de dólares para tentar estimular o consumo na terceira maior economia do mundo e fugir do fantasma da deflação. Embora já fosse esperado que o primeiro-ministro Shizo Abe tomasse alguma ação nesse sentido, a medida veio antes do esperado e causou alta nas bolsas asiáticas. Ao anunciar o plano, Abe declarou que é preciso “tomar medidas para estimular a demanda interna e colocar a economia numa firme rota de recuperação”, mas não afirmou exatamente onde o dinheiro será gasto.

 

Prejuízo na Nintendo

A fabricante de games Nintendo anunciou prejuízo operacional de 5,1 bilhões de ienes (49 milhões de dólares) no segundo trimestre de 2016, em comparação a lucros que totalizaram 1,15 bilhão de iene um ano antes. Embora os valores ainda não tenham relação com o Pokemon Go — game de realidade virtual que fez o valor de mercado da Nintendo aumentar cerca de 50% desde seu lançamento em junho —, investidores questionam quanto o sucesso do game pode de fato trazer retorno financeiro à empresa. O maior retorno financeiro da companhia japonesa com o game deve vir por meio de sua fatia de 32% das ações da Pokemon Company, detentora dos direitos autorais do jogo na desenvolvedora de software Niantic.

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