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EUA autoriza nova versão de vacinas anticovid da Pfizer e Moderna contra a ômicron

A nova versão das vacinas tem como alvo tanto a cepa original de covid-19 quanto as subvariantes BA.4 e BA.5 da ômicron

As vacinas ainda não foram recomendadas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a principal agência de saúde pública dos EUA (Foto/AFP)
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AFP

Publicado em 31 de agosto de 2022 às 15h41.

As autoridades de saúde dos Estados Unidos aprovaram nesta quarta-feira (31) a nova versão das vacinas anticovid da Pfizer e Moderna para a variante ômicron, com o seu rápido lançamento para uma nova campanha de imunização.

Segundo um comunicado feito pela agência americana de medicamentos FDA, as duas vacinas atualizadas foram autorizadas para uma dose de reforço, a Pfizer para todos a partir dos 12 anos e a Moderna limitada para os maiores de 18 anos.

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A nova versão das vacinas tem como alvo tanto a cepa original de covid-19 quanto as subvariantes BA.4 e BA.5 da ômicron.

Portanto, elas devem "fornecer uma proteção maior contra a variante ômicron, que circula atualmente", escreveu a FDA.

No início do verão, o Departamento de Saúde dos Estados Unidos anunciou a compra de 105 milhões de doses de Pfizer e 66 milhões da Moderna, para uso durante o outono e o inverno.

As vacinas ainda não foram recomendadas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a principal agência de saúde pública dos EUA.

O CDC convocou um comitê de especialistas independentes para discutir o tema na próxima quinta-feira (1º).

Após realizar essas consultas, a diretora da agência Rochelle Walensky ficará encarregada em dar a confirmação definitiva.

Essa nova versão dos imunizantes poderá estar disponível já na próxima semana no país.

As vacinas atualmente em circulação foram projetadas para proteger a cepa inicial do vírus, que foi reportado pela primeira vez no final de 2019 em Wuhan, China.

Entretanto, aos poucos elas têm sido menos eficazes contra as variantes que apareceram ao longo do tempo, devido à rápida evolução do vírus.

Ao contrário das variantes alfa e delta, que eventualmente diminuíram, a ômicron e suas subvariantes dominaram gradualmente os contágios em todo o mundo no ano de 2022.

A Pfizer e Moderna também apresentaram um pedido de autorização para a versão atualizada de suas vacinas à Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

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