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Via (VIIA3) cai mais de 7% e lidera perdas no Ibovespa após oferta de ações

A companhia anunciou hoje que vai colocar no mercado cerca de 778 milhões de novas ações

Via (VIIA3): varejista lidera perdas do Ibovespa hoje, após vai colocar no mercado pouco mais de 778 milhões de novas ações (Germano Lüders/Exame)

Via (VIIA3): varejista lidera perdas do Ibovespa hoje, após vai colocar no mercado pouco mais de 778 milhões de novas ações (Germano Lüders/Exame)

Janize Colaço
Janize Colaço

Repórter de Invest

Publicado em 5 de setembro de 2023 às 14h57.

As ações da Via (VIIA3), a dona da Casas Bahia, lideram as perdas do Ibovespa desta terça-feira, 5. Antes da abertura do mercado, a varejista anunciou a oferta de ações de R$ 981 milhões, abaixo do R$ 1,25 bilhão previsto anteriormente pela própria companhia.

Por volta das 14h45, as ações da Via recuavam 7,14%, cotadas a R$ 1,17. Enquanto isso, a bolsa brasileira tem baixa de 0,27%, aos 117.458 pontos.

Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a varejista informou a disponibilização no mercado de 778.649.283 ações. Além disso, serão atribuídos como vantagem adicional e entregues aos subscritores das ações, 4 bônus de subscrição para cada 5 ações subscritas na oferta. 

Ainda segundo o comunicado da Via, os acionistas de referência Goldentree, Michael Klein, Twinsf manifestaram a intenção de exercer os respectivos direitos de prioridade — representando, juntos, 17,84% do capital da empresa. Os demais acionistas também terão direito de preferência, conforme as participações. 

Reforço de caixa

O objetivo da Via é dar folga ao seu balanço, que vive momentos de aperto. A Via encerrou o segundo trimestre com R$ 875 milhões em caixa, R$ 359 milhões a menos que no mesmo período do ano passado e R$ 1,145 bilhão abaixo do registrado no fim do ano passado. Na comparação anual, a dívida líquida da Via cresceu R$ 440 milhões, considerando recebíveis, para R$ 2,425 bilhões.

Um dos caminhos que a empresa estuda é investir os recursos nas cotas subordinadas da operação de FIDC da carteira de crediário, o que deve liberar parte relevante das linhas de financiamento bancário atuais da companhia.

O preço da oferta deve ser fixado em 13 de setembro. A operação é coordenado pelo UBS (coordenador líder), Bradesco BBI, BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da Exame), Itaú BBA e Santander.

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