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Suzano (SUZB3) investirá R$ 1 bi em programa de recompra

Companhia, que tem 3,7% do capital em tesouraria, poderá comprar mais 2,8% em bolsa

Fábrica da Suzano: receita líquida 17% maior entre abril e julho de 2022, na comparação anual (Germano Lüders/Exame)

Fábrica da Suzano: receita líquida 17% maior entre abril e julho de 2022, na comparação anual (Germano Lüders/Exame)

A Suzano (SUZB3) comunicou ao mercado nesta quarta-feira, 27, que o seu novo programa de recompra de ações de julho de 2022 foi aprovado pelo conselho de administração da companhia.

O programa da Suzano funcionará com uma série de termos e condições, e tem como objetivo, de acordo com a Suzano, maximizar a geração de valor para os seus acionistas por meio de alocação de capital eficiente.

A companhia possui atualmente 712 milhões de ações ordinárias em circulação no mercado. Além disso, há cerca de 26 milhões de papéis em tesouraria, o equivalente a 3,7% do capital total.

Com o novo programa, anunciado nesta terça-feira, 27,  a empresa poderá adquirir em bolsa mais 20 milhões de ações ordinárias, ou 2,8% de seu capital social. A preços de mercados, trata-se de pouco menos de R$ 1 bilhão. O prazo para a recompra foi estabelecido até o dia 27 de janeiro de 2024.

A gigante da celulose ressalta que a recompra é uma forma de mostrar ao mercado a confiança existente na sua performance.

Resultados da Suzano (SUZB3) no 1T22 

No segundo trimestre do ano, a Suzano registrou em seu lucro líquido um recuo de 98% quando feita uma comparação com o mesmo período do ano passado, o total foi de R$ 182 milhões.

Em seu lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda ajustado), a companhia de celulose e papel registrou R$ 6,3 bilhões, um aumento de 6% se comparado com o mesmo período do ano passado.

A companhia lista como razões pelo aumento o maior preço líquido da celulose em dólar (13%) e o maior preço médio líquido do papel em reais, e pelo maior volume vendido. A receita líquida da companhia cresceu 17% se comparado com o mesmo período de 2021, com valor total foi de R$ 11,5 bilhões.

“O segundo trimestre do ano continuou sendo marcado por demanda positiva e pela combinação de diversos fatores não programados e dificuldades logísticas que afetaram a oferta de celulose e sustentaram o aumento nos preços da fibra curta”, afirma a companhia.

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