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Raízen conversa com Petrobras sobre JV de etanol, diz Reuters; ação sobe 6%

Em seu novo plano estratégico entre 2025 e 2029, a Petrobras anunciou um investimento de US$ 2,2 bilhões na produção de etanol, marcando sua volta ao setor após anos de ausência; petroleira também estaria conversando com Inpasa e BP

Raízen: plano da Petrobras inclui parcerias estratégicas com outros produtores, como a JV da Cosan com a Shell (Raízen/Divulgação)
Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 22 de novembro de 2024 às 17h49.

Última atualização em 22 de novembro de 2024 às 17h51.

A Petrobras está em negociações com a Raízen e a Inpasa, bem como com a britânica BP, para uma potencial parceria no segmento de etanol, de acordo com a agência de notícias Reuters.

Em seu novo plano estratégico entre 2025 e 2029, a Petrobras anunciou um investimento de US$ 2,2 bilhões na produção de etanol, marcando sua volta ao setor após anos de ausência. O plano da estatal inclui parcerias estratégicas com outros produtores, com o objetivo de criar uma nova companhia focada na utilização de matérias-primas como cana-de-açúcar e milho, concentrando esforços nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.

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“Estamos voltando para o etanol. O etanol hoje é o principal competidor da gasolina”, afirmou Magda Chambriard, presidente da Petrobras, durante coletiva realizada nesta sexta-feira. Chambriard destacou que a produção do biocombustível é o primeiro passo para diversificar a matriz energética da estatal.

A reportagem e as falas dos executivos da Petrobras em sua teleconferência sobre o plano estratégico dos próximos cinco anos deram gás ás ações da Raízen, que subíam 6,17%, para R$ 2,58.

A Raízen, joint venture do grupo Cosan com a Shell, é a maior produtora global de etanol de cana, enquanto a Inpasa tem a maior operação de produção de etanol de milho do Brasil. A BP Bioenergy, por sua vez, concluiu em outubro a aquisição de 50% da Bunge em uma joint venture que as companhias detinham no setor, o que a deixou entre as maiores do segmento no país.

Nenhuma das companhias quis comentar após serem procuradas pela reportagem, segundo a Reuters.

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