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Ibovespa hoje: acompanhe o movimento da bolsa e dólar nesta segunda-feira, 29

O Ibovespa recua no pregão desta última segunda-feira do ano, 29, enquanto o dólar mantém trajetória de alta

O dia é de baixa liquidez nos mercados, ou seja, poucos investidores estão comprando e vendendo e o volume de operações é menor que o normal (Germano Lüders/Exame)

O dia é de baixa liquidez nos mercados, ou seja, poucos investidores estão comprando e vendendo e o volume de operações é menor que o normal (Germano Lüders/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 29 de dezembro de 2025 às 10h30.

Última atualização em 29 de dezembro de 2025 às 14h40.

O Ibovespa recua no pregão desta última segunda-feira do ano, 29. Por volta das 14h20, a principal referência acionária caía 0,46%, aos 160.149 pontos.

Dos 82 papéis que compõem o índice, 41 estão em baixa. O Ibovespa é principalmente pressionado pelo desempenho negativo de parte das ações de grandes de bancos e da Vale (VALE3), que chegou a subir nas primeiras horas de negociação, mas virou para queda.

Os papéis ordinários da mineradora, com direito a voto, caem 1,24%. Eles chegaram a ser suspensos para leilão logo após a abertura das bolsas nos Estados Unidos, em um dia de queda para os papéis do setor de minério de ferro também no exterior. O desempenho negativo de parte das ações de grandes bancos também empurram o índice para baixo.

As units do Santander (SANB11) recuam 1,55%, assim como as do BTG (BPAC11), com queda de 0,95%, e as ordinárias do Banco do Brasil (BBAS3), que anotava baixa de 0,87%. As preferenciais do Itaú (ITUB4) e do Bradesco (BBDC4) também recuam 0,08% e 0,22%, respectivamente.

Já o avanço das ações da Petrobras (PETR 3 e PETR4) ajuda a limitar um recuo ainda maior do Ibovespa. A maior alta do dia, até o momento, é da Brava Energia (BRAV3), com avanço de 2,63%.

O dólar comercial, por outro lado, avança desde a abertura. Às 14h38, a moeda americana subia 0,64%, cotada a R$ 5,580. No ínicio das negociações, o movimento acompanhava o exterior, mas com o pouco mais de intensidade, porém, o índice DXY, que mede a força da divisa frente a uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, inverteu o sinal de leve alta e passou a recuar 0,07%.

O dia é de baixa liquidez nos mercados, ou seja, poucos investidores estão comprando e vendendo e o volume de operações é menor que o normal. Nesse cenário, o dólar pode oscilar ao longo do dia em função de fatores internos, entre eles, a pressão do fluxo de saída, comum no fim de ano, principalmente com as remessas de lucros e dividendos para o exterior.

O mercado também deve repercutir nesta segunda questões locais. As expectativas do mercado para a inflação de 2025 voltaram a recuar, com a sétima queda consecutiva registrada no Boletim Focus desta segunda.

A projeção mediana para o IPCA do próximo ano passou de 4,33% para 4,32%, mantendo a taxa abaixo do teto da meta, que é de 4,5%. Para 2026, a expectativa também caiu: de 4,06% para 4,05%, na sexta queda semanal consecutiva. Há um mês, a projeção era de 4,17%.

No radar dos investidores também estaão uma bateria de indicadores econômicos que devem ajudar a calibrar as apostas para o início de 2026.

A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho divulga hoje os dados do Caged de novembro, indicador acompanhado de perto para avaliar os efeitos do aperto monetário sobre a economia.

Além disso, nesta terça, 30, também está prevista apublicação da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), que deve dar pistas do futuro da trajetória dos juros nos Estados Unidos.

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