Ibovespa: (Rahel Patrasso/Reuters)
Repórter Exame IN
Publicado em 23 de dezembro de 2024 às 11h06.
Última atualização em 23 de dezembro de 2024 às 12h22.
Passadas as primeiras horas de pregão nesta segunda-feira, 23, o Ibovespa acentuou a queda. Os investidores estão de olho na piora das previsões para a economia segundo o Boletim Focus, enquanto tentam precificar como deve ser a gestão de Gabriel Galípolo no Banco Central.
A estimativa para o IPCA no Focus avançou pela décima semana, chegando a 4,84% para o fim de 2025, o que deixa o indicador acima do teto da meta, de 4,50%. Para a Selic a projeção subiu de 14% para 14,75%, no próximo ano. Em 2026, a foi de 11,25% para 11,75%.
Em cenário de maior incerteza, o dólar voltou a se valorizar, passando a subir. O dólar futuro avançava 0,89%, para R$ 6,154.
No principal índice da Bolsa, pesam as ações dos bancos, que recuam diante a da piora de cenário. As preferências do Bradesco (BBDC4) caiam 0,97% enquanto os papéis do Itaú (ITUB4) recuavam 1,49%.
Os mercados externos reagem ao acordo do Congresso americano para evitar a paralisação do governo (“shutdown”). O entendimento rejeitou as exigências do ex-presidente Donald Trump de um aumento no teto da dívida até 2025, confirmando as expectativas que surgiam na última sexta-feira. Essa decisão trouxe alívio para investidores e ajudou no desempenho dos mercados asiáticos e europeus nesta segunda-feira, 23.
O Ibovespa é calculado em tempo real, baseado na média ponderada de uma carteira teórica de ativos. Cada ativo tem um peso na composição do índice, refletindo o desempenho das ações mais negociadas. Se o índice está em 100 mil pontos, o valor da carteira teórica é de R$ 100 mil.
O horário de negociação da B3 vai dar 10h às 18h, com o after market operando das 18h25 às 18h45. A pré-abertura ocorre entre 9h45 e 10h. Já as negociações com o Ibovespa futuro acontecem das 9h às 18h25.