(Thomas Trutschel/Getty Images)
Analista de SEO
Publicado em 26 de janeiro de 2024 às 09h26.
Última atualização em 26 de janeiro de 2024 às 17h09.
O dólar fechou em queda de 0,24% a R$ 4,910, nesta sexta-feira, 26. Apesar da força do PIB dos EUA, investidores focam em sinais de recessão afastando-se, impulsionando o apetite por risco e levando o dólar a uma queda. Ontem (25), a moeda caiu 0,19% no Brasil, encerrando o dia a R$ 4,92. A queda acumulada na semana é de 0,09%, com alta parcial de 1,44% em 2024. Hoje (26), os dados do PCE, indicador de inflação do Federal Reserve, estão em destaque.
O dólar comercial hoje fechou em queda a R$ 4,910. Nas casas de câmbio, o dólar turismo fechou a R$ 4,932. Na última quarta-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,76% a R$ 4,917.
O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.
Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.
A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.
Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.
O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.
A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão: