(Rafael Henrique/SOPA/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 8 de fevereiro de 2023 às 09h30.
Última atualização em 7 de fevereiro de 2024 às 10h10.
Desde o seu lançamento em novembro de 2020, o PIX tem sido uma das maiores inovações do sistema financeiro brasileiro.
Com a possibilidade de transferências financeiras em tempo real, 24 horas por dia, 7 dias por semana, o PIX é uma alternativa rápida, segura e eficiente para as transações financeiras.
No entanto, muitos iniciantes ainda têm dúvidas sobre como funciona esse novo sistema.
Neste artigo, vamos responder as principais perguntas sobre PIX, para que você possa aproveitar ao máximo essa nova tecnologia financeira.
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PIX é um sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central do Brasil em novembro de 2020. Com o PIX, é possível realizar transferências financeiras a qualquer momento, mesmo em feriados ou finais de semana.
Além disso, o sistema permite que as transferências sejam realizadas sem precisar de conta bancária, bastando apenas informar uma chave PIX válida, como CPF, e-mail, telefone ou utilizando uma chave aleatória.
Observe que esses passos podem variar de acordo com o aplicativo do seu banco, mas o processo geral é semelhante para todas as instituições financeiras.
Caso tenha alguma dúvida ou dificuldade em realizar a transferência, entre em contato com o seu banco.
Para realizar uma transferência PIX, basta ter uma conta bancária. Em seguida, é necessário informar a chave PIX do destinatário, que pode ser CPF, e-mail ou telefone, e a quantia a ser transferida.
O processo é rápido, seguro e pode ser realizado por meio do aplicativo do seu banco.
Não é possível cancelar uma transferência PIX após ela ter sido realizada.
A chave PIX é uma identificação única e exclusiva que permite a realização de transferências financeiras através do sistema PIX.
É através da chave PIX que as instituições financeiras identificam os destinatários das transferências e garantem a segurança das transações.
Aqui está um passo a passo detalhado para criar uma chave PIX a partir do aplicativo do banco:
As chaves PIX podem ser classificadas em cinco tipos, sendo eles:
É a chave PIX vinculada a um CPF, permitindo a realização de transferências entre pessoas físicas.
Também é possível vincular uma chave PIX a um telefone celular, sendo necessário receber um SMS para confirmar o número.
É a chave PIX vinculada a um CNPJ, permitindo a realização de transferências para pessoas jurídicas.
A chave PIX aleatória é uma opção de chave PIX que não é vinculada a nenhum CPF, CNPJ ou conta bancária. Em vez disso, é gerada automaticamente pelo sistema do Banco Central como uma combinação de 32 caracteres, contendo números e letras aleatórias.
É possível adicionar um e-mail para funcionar como chave PIX. Pode-se usar um e-mail pessoal, profissional ou até mesmo criar um e-mail específico para esse tipo de transferências.
Essa modalidade tem algumas vantagens, segundo usuários. Em primeiro lugar, ela evita o compartilhamento de dados mais sensíveis, como CPF e número de celular. Por outro lado, ela pode ser fácil de lembrar em comparação com uma chave aleatória ou uma combinação de números.
O PIX parcelado com cartão de crédito é uma opção para realizar transferências financeiras parceladas a partir de cartões de crédito.
Dessa forma, é possível transferir valores maiores e parcelá-los de acordo com as condições do seu cartão de crédito.
É importante lembrar que essa opção pode estar sujeita a taxas e juros elevados, por isso é importante verificar as condições com seu banco antes de optar pelo PIX parcelado com cartão de crédito.
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O PIX é considerado seguro devido às medidas de segurança implementadas na sua tecnologia. Algumas dessas medidas incluem:
O PIX utiliza criptografia de ponta-a-ponta para proteger as informações financeiras das transações. Isso significa que os dados são criptografados no momento da transação e só podem ser descriptografados pelo destinatário autorizado.
O sistema verifica as informações financeiras das transações para garantir que as informações sejam precisas e confiáveis. Isso inclui verificações de saldo e autorizações de transações.
Os pagamentos realizados via PIX entre pessoas físicas não possuem taxas, exceto o pix parcelado, que está sujeito a taxas e juros por ser um produto financeiro. As taxas para PIX para CNPJ variam de acordo com o banco.
O PIX tem o potencial de transformar o sistema financeiro brasileiro, tornando as transações financeiras mais rápidas, seguras e eficientes.
Além disso, o PIX pode contribuir para a redução do uso de dinheiro em espécie e para a inclusão financeira de pessoas que não possuem conta bancária.
O QR Code é um código de barras bidimensional que pode ser escaneado pela câmera de um dispositivo móvel, como um smartphone, e interpretado por um aplicativo para acessar informações.
O Pix, que é um meio de pagamento eletrônico desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, utiliza o QR Code como uma forma de iniciar a transação de pagamento.
Para fazer um pagamento usando o QR Code do Pix, o usuário deve abrir o aplicativo de pagamento em seu dispositivo móvel e selecionar a opção de pagamento usando Pix.
Em seguida, ele deve apontar a câmera do dispositivo para o QR Code do vendedor ou estabelecimento que deseja pagar. O aplicativo de pagamento irá ler o código e exibir as informações da transação, como o valor a ser pago e o nome do destinatário.
O usuário deve então confirmar as informações da transação e autorizar o pagamento usando um PIN, senha, impressão digital ou reconhecimento facial, dependendo das configurações de segurança do aplicativo de pagamento.
Existem dois tipos de QR Code que podem ser usados no Pix: dinâmicos e estáticos.
Em primeiro lugar, os QR Codes dinâmicos são gerados automaticamente para cada transação, o que significa que o código é diferente a cada vez que é utilizado.
Isso torna o processo de pagamento mais seguro, pois evita que o mesmo código seja usado novamente para outra transação.
Os QR Codes estáticos, por outro lado, podem ser usados para várias transações e podem ter um valor definido no código ou não. Eles são ideais para estabelecimentos comerciais que desejam receber pagamentos de seus clientes por meio do Pix.
Quando um cliente faz um pagamento usando um QR Code estático, o valor da transação é inserido no aplicativo de pagamento pelo cliente antes de confirmar o pagamento.
O NFC (Near Field Communication) é uma tecnologia de comunicação sem fio de curto alcance que permite a troca de informações entre dispositivos eletrônicos. No contexto do Pix, o NFC é uma alternativa ao QR Code para iniciar uma transação de pagamento eletrônico.
O uso do NFC no Pix funciona de maneira semelhante ao QR Code, mas é ainda mais rápido e prático.
Para fazer um pagamento usando o NFC, o usuário deve ter um dispositivo móvel compatível com a tecnologia NFC e que esteja habilitado para uso com o Pix. O vendedor também deve ter um dispositivo compatível com o NFC e com o Pix.
Quando o usuário deseja fazer um pagamento, ele deve aproximar o dispositivo móvel com NFC do dispositivo do vendedor que também tenha NFC e Pix habilitado.
Em seguida, o aplicativo do Pix no dispositivo do usuário irá iniciar a transação automaticamente.
O valor da transação será exibido no dispositivo do usuário, que deverá confirmar a transação e autorizar o pagamento usando uma senha, PIN ou outra forma de autenticação disponível no aplicativo de pagamento.
Assim que a transação é autorizada, o valor é transferido da conta do usuário para a conta do vendedor instantaneamente, sem a necessidade de inserir dados adicionais ou fazer a leitura de um código de barras.
O Pix Saque é uma modalidade simplificada do sistema Pix que consiste na realização de saques em estabelecimentos comerciais ou em caixas eletrônicos que ofereçam o serviço.
O procedimento é bastante descomplicado, sendo necessário apenas se dirigir a um estabelecimento que possua o serviço e realizar um Pix no valor desejado, por meio de um QR Code ou utilizando uma chave.
É importante destacar que a opção de Pix Saque também pode ser disponibilizada por meio de caixas eletrônicos, desde que as empresas responsáveis por tais dispositivos habilitem a opção.
Dessa maneira, o usuário não precisará do uso de um cartão bancário para realizar a operação, ou mesmo do equipamento específico de seu banco. Basta se dirigir a qualquer caixa eletrônico habilitado e realizar o Pix Saque desejado.
O Pix Troco, assim como o Pix Saque, é uma funcionalidade oferecida pelo sistema Pix, mas apresenta uma diferença fundamental entre ambos.
Enquanto o Pix Saque se caracteriza como uma operação simples de retirada de dinheiro, o Pix Troco consiste na realização de uma compra no estabelecimento, que permite ao cliente receber dinheiro em espécie juntamente com seus produtos adquiridos.
Dessa forma, trata-se de uma operação "dois em um", em que um único pagamento possibilita a aquisição de produtos e a retirada de dinheiro.
Para utilizar o Pix Troco, o cliente deve se dirigir a um estabelecimento comercial e realizar uma compra, cujo valor pode ser qualquer quantia desejada.
Posteriormente, no momento do pagamento, o cliente deve solicitar o serviço de Pix Troco, a fim de receber uma determinada quantia em dinheiro em espécie.
Para efetuar o pagamento, deve-se realizar um Pix no valor total da compra somado ao valor solicitado como troco.
Por exemplo, se o cliente fez uma compra de R$ 100 e deseja receber R$ 50 em espécie, deve fazer um Pix no valor de R$ 150.
Embora o lançamento do PIX tenha ocorrido apenas no final de 2020, o Banco Central do Brasil já vinha realizando estudos sobre essa tecnologia desde 2016, a fim de avaliar seus benefícios e impactos.
A inspiração para o desenvolvimento do PIX veio da startup Zelle, que lançou uma plataforma de transferências rápidas nos EUA em 2016.
Em maio de 2018, foi publicada a portaria n° 97.909, que instituiu um grupo de estudo para avaliar todas as possibilidades de criação de um sistema similar ao da startup, voltado para o desenvolvimento de pagamentos instantâneos.
Dessa forma, é possível concluir que o Banco Central, sob chefia do economista Ilan Goldfajn, e durante o governo de Michel Temer, foi o responsável pela criação do PIX.
Os estudos prosseguiram durante o governo Bolsonaro sob a chefia de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central na época, quando ocorreu a criação do PIX.
A introdução do PIX como uma opção de pagamento eletrônico eficiente pode levar a uma diminuição do uso de TED e DOC, mas essas modalidades de transferência não vão acabar.
Isso porque, mesmo que o PIX seja mais rápido, conveniente e barato, ainda há situações em que outras opções de transferência podem ser mais adequadas.
Por exemplo, os limites de valores para transferências PIX podem ser menores do que os permitidos para TED e DOC em alguns casos, o que pode tornar essas modalidades mais atrativas para transações de grandes valores.
Assim, o PIX pode ser uma opção complementar às transferências de TED e DOC, oferecendo aos clientes uma alternativa mais rápida e conveniente para transferências de valores menores, mas sem substituir completamente as outras opções de transferência disponíveis.
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Este artigo foi escrito com auxílio de inteligência artificial.