As vendas de NFTs aumentaram 55% em 2021 em comparação com o ano passado (Boris Zhitkov/Getty Images)
Jornalista
Publicado em 25 de novembro de 2021 às 10h00.
Última atualização em 1 de julho de 2024 às 15h48.
Quando o blockchain foi criado, em meados de 2008, ele já anunciava o início de uma revolução na forma com que as pessoas se relacionavam com o dinheiro. Mas ninguém poderia imaginar que, pouco mais de uma década depois, a tecnologia possibilitaria a criação de um criptoativo capaz de garantir a originalidade (e viabilizar a negociação virtual) de qualquer tipo de item – de vídeos icônicos do esporte a obras de arte.
Hoje, não só é possível fazer isso, como já tem gente ganhando bilhões com esse mercado.
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Estamos falando dos NFTs (sigla em inglês para “tokens não-fungíveis”), os criptoativos colecionáveis e exclusivos que, ao longo dos últimos meses, se tornaram uma das principais tendências no mundo dos investimentos. Não à toa, o Dicionário Collins elegeu, nesta terça-feira, 23, “NFT” como a Palavra do Ano.
Para se ter uma ideia do potencial destes ativos digitais, basta olhar para os números. As vendas de NFTs aumentaram 55% em 2021 em comparação com o ano passado – com algumas gamecoins (criptoativos que fazem parte da categoria) chegando a valorizar mais de 11.000% apenas nos nove primeiros meses do ano.
Por falar em gamecoins, está aí uma das principais tendências do setor. Responsável por atrair a atenção de milhares de investidores para o universo dos games, os jogos virtuais que pagam usuários para jogar por meio de criptomoedas, tokens e NFTs se popularizaram de maneira acelerada desde o início da pandemia. Isso porque alguns destes criptoativos valorizaram tanto, que chegaram a entregar retornos ainda mais expressivos que os do bitcoin.
Um bom exemplo vem da AXS, criptomoeda oferecida como recompensa no jogo Axie Infinity, que já gerou mais de US$ 2,5 bilhões em volume de negócios. De acordo com um levantamento recente, a criptomoeda subiu mais de 100.000% desde o ano passado.
Não à toa, algumas das maiores empresas produtoras de jogos eletrônicos do mundo já deram indícios de quererem entrar neste mercado. Em uma conferência realizada nesta semana, o CEO da Eletronic Arts (EA), Andrew Wilson, afirmou que os NFTs e os games do gênero play-to-earn “são uma parte importante do futuro da indústria”.
Por mais promissor que este mercado tenha se tornado, a verdade é que, até pouco tempo atrás, a experiência de investir em NFT não era das mais agradáveis para o público brasileiro.
Isso porque, sem outras alternativas, o investidor precisava estar disposto a encarar toda a burocracia necessária para abrir conta em uma exchange internacional – e a depender exclusivamente do inglês para entrar em contato com o suporte caso tivesse qualquer dúvida. Recentemente, essa realidade mudou.
De olho na crescente relevância do mercado de NFTs e visando proporcionar uma experiência cada vez mais completa aos investidores brasileiros, o BTG Pactual digital lançou, no segundo semestre deste ano, o Coin NFT, o primeiro fundo de NFTs para o pequeno investidor do país.
Com o objetivo de capturar valorizações neste mercado promissor, o fundo possui uma alocação sofisticada, com 20% em NFTs e gamecoins e 80% em swaps de ETFs de criptoativos. O valor mínimo para investir é 1000 reais e a taxa de administração é de 0,50% ao ano. Já a liquidez é de cinco dias corridos até a cotização + dois dias úteis para o pagamento
De acordo com o banco, o Coin NFT é indicado para quem: