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Volume negociado no mercado de criptomoedas despenca 20% em fevereiro

Negociações em corretoras de criptomoedas movimentaram US$ 7,2 trilhões em fevereiro, mas montante foi o menor dos últimos quatro meses

Criptomoedas: volume de negociação teve forte queda em fevereiro (envato/Reprodução)
João Pedro Malar
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 13 de março de 2025 às 17h59.

Última atualização em 13 de março de 2025 às 17h59.

O mercado de criptomoedas registrou uma forte queda em fevereiro no volume mensal negociado em corretoras. Dados reunidos pelo site CoinDesk indicam que, no último mês, as negociações em exchanges movimentaram US$ 7,2 trilhões, um valor 21% inferior ao de janeiro.

O levantamento indica ainda que o volume de fevereiro foi o menor dos últimos quatro meses, após um salto em novembro de 2024, em meio à euforia de investidores com a vitória de Donald Trump. Mesmo assim, fevereiro teve um volume superior a quase todos os outros meses do ano passado, perdendo também para março.

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Os dados também indicam uma tendência já conhecida no mercado de criptomoedas: uma queda nas negociações, e nos preços, após recordes. Em março de 2024, o bitcoin bateu um recorde de preço e puxou o mercado para cima, mas os meses subsequentes foram de queda e lateralidade.

Agora, o cenário parece estar se repetindo. Após uma sucessão de recordes de preço entre os meses de novembro e janeiro de 2025, o preço do bitcoin voltou a cair de forma intensa. Com isso, todo o mercado acompanhou o movimento, resultando na queda das negociações.

O levantamento leva em conta tanto o volume negociado no mercado à vista quanto no mercado de derivativos. Apesar de ter registrado uma queda no seu volume negociado, a Bolsa de Valores de Chicago, dedicada ao mercado de futuros, expandiu sua participação no segmento.

Para o CoinDesk, isso indica que, mesmo com uma queda na atividade de investidores de varejo, os investidores institucionais continuam interessados e migrando para o mercado de criptomoedas. Mas ainda não há como saber se a tendência vai continuar no resto do ano.

Analistas atribuem a recente queda nos preços dos ativos digitais a uma intensificação do pessimismo e aversão a risco entre investidores. O principal motivo é a piora nas expectativas para a economia dos Estados Unidos, com risco crescente de recessão.

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