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ETFs de criptomoedas são os mais rentáveis do Brasil; altas chegam a 80%

Todos os cinco fundos negociados em bolsa com as maiores altas do país possuem exposição a criptoativos

(Reprodução/Reprodução)
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 12 de abril de 2023 às 13h55.

As criptomoedas têm tido um forte desempenho em 2023, lideradas principalmente pela valorização do bitcoin. O ativo subiu mais de 70% neste ano, e o Ethereum valorizou mais de 50% no mesmo período. Juntos, essas duas criptos ainda representam mais de 63% do valor de mercado total do espaço de ativos digitais, cujos produtos de investimento têm sido beneficiados pelo cenário.

A alta no preço do bitcoin ao longo do ano também impulsionou os fundos negociados em bolsa ( ETFs, na sigla em inglês) com exposição a criptomoedas no Brasil. Atualmente, segundo dados do portal ETFs Brasil, todos os cinco ETFs mais rentáveis do ano são de criptoativos.

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Reforçando uma característica comum do início dos mercados de alta no ecossistema de criptomoedas, no qual o bitcoin abre caminho para os investidores e lidera o movimento altista, os ETFs com maior rentabilidade no Brasil são os que oferecem 100% de exposição à criptomoeda.

Liderando a lista de maiores ganhos, está o BITH11 da Hashdex, que acumula uma alta de 72,52% em 2023 Na sequência, está o QBTC11 da QR Capital, com 71,69% de crescimento, seguido pelo BITI11 da Bloomberg, com valorização de 69%.

Em quarto lugar entre os ETFs mais valorizados está o HASH11, primeiro ETF de criptomoedas do Brasil e que oferece exposição a uma cesta de ativos digitais. Ele apresenta uma alta em 2023 de 61%. Fechando o Top 5 estão praticamente empatados dois fundos com 100% de exposição ao Ethereum: o ETH11 e o QETH11, com 49,89% e 49,56% de crescimento, respectivamente.

Entre os ETFs cripto, o HASH11 é o que possui a maior capitalização, de R$ 1.277 bilhão. Ele é seguindo pelo BITH11, com R$ 217 milhões, e pelo QBTC11, com 148 milhões. Em relação ao número de cotistas de cada fundo, o HASH11 lidera com 139.870. Em segundo lugar, está o QBTC11, com 36.204 cotistas, seguindo pelo BITH1, com 12.890.

Alta do bitcoin vai continuar?

Para Mirva Anttila, directora de Digital Assets Research da WisdomTree, o mercado de alta do bitcoin e outras criptomeodas deve continuar nos próximos meses de 2023 e impulsionar ainda mais a alta dos ETFs com exposição a criptoativos.

"Acreditamos que podemos estar à beira do quarto maior mercado altista em cripto, embora o momento exato seja incerto. Acreditamos que o próximo mercado em alta será possibilitado por avanços na velocidade e escalabilidade das redes blockchain, interfaces de usuário mais intuitivas e inovações em carteiras blockchain, bem como desenvolvimentos em identidade digital, que abrirão o caminho para aplicativos Web3", disse Anttila.

Segundo a especialista, depois das turbulências enfrentadas pelas stablecoins e pelo arrefecimento da taxa de juros nos Estados Unidos, a tendência é que o mercado de alta perdure durante o ano, embora seja difícil dizer se o bitcoin irá superar, ainda em 2023, sua máxima histórica de US$ 69 mil.

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