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Empresas de criptomoedas estão em lista das mais influentes do mundo; confira

Companhias dos segmentos de stablecoins, análise de dados e desenvolvimento de blockchains foram citadas pela revista Times

Times incluiu empresas de criptomoedas entre as mais influentes do mundo (Reprodução/Reprodução)

Times incluiu empresas de criptomoedas entre as mais influentes do mundo (Reprodução/Reprodução)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 22 de junho de 2023 às 12h30.

A revista Times divulgou nesta quarta-feira, 21, uma lista com as 100 empresas mais influentes na economia global em 2023. O grupo reúne companhias de diferentes setores, passando por áreas como inteligência artificial, varejo, esportes e brinquedos. E as criptomoedas também não ficaram de fora, com três representantes do setor.

Para definir a lista, a Times levou em conta critérios como impacto, inovação, ambição e sucesso, partindo de indicações apresentadas tanto por funcionários da empresa quanto por especialistas externos. Em uma publicação explicando como a lista foi feita, o editor-chefe da revista, Sam Jacobs, destacou projetos como a OpenAI - responsável pelo ChatGPT -, a Nvidia - que recentemente superou o valor de mercado de US$ 1 trilhão - e a Skims, criada pela influenciadora Kim Kardashian.

Empresas de criptomoedas

Já no mercado de criptomoedas, uma das empresas escolhidas foi a Circle, responsável pela stablecoin - uma criptomoeda pareada ao dólar - USDC. Na visão da Times, a empresa está sendo pioneira em um caso de uso que pode redimir as criptomoedas: ajuda humanitária. A revista cita um acordo com a ONU em dezembro que permitiu o envio de USDC para refugiados ucranianos.

"Atrelada ao dólar, a USDC é uma “stablecoin” destinada ao uso digital confiável. Os US$ 30 bilhões de USDC em circulação são respaldados por dólares reais que a Circle possui em instituições financeiras regulamentadas dos EUA - em contraste com a norma cripto, mais volátil. O grande objetivo da empresa? Tornar as transferências via blockchain tão descomplicadas quanto o e-mail", comentou a Times.

O CEO da empresa, Jeremy Allaire, comentou para a revista que "gostamos de dizer que somos chatos, mas ser chato acaba sendo um ótimo negócio”. Recentemente, a USDC chegou a perder brevemente a paridade com o dólar após a falência de bancos regionais nos Estados Unidos, mas conseguiu resolver a situação e recuperar a paridade, mantendo sua posição como a segunda maior stablecoin do mercado.

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Outra empresa de criptomoedas citada pela Times é a Chainalysis. A revista destacou que a empresa fornece análises de dados que "ajudaram autoridades a apreender dúzias de contas" ligadas a grupos terroristas. "Fundada em 2014 para trazer visibilidade aos registros anônimos em blockchains, a Chainalysis se tornou a empresa de investigação ideal para rastrear crimes cripto", diz a Times.

A revista lembra ainda a investigação realizada pela Chainalysis em torno da FTX e das operações conduzidas pelo seu então CEO, Sam Bankman-Fried, após a falência da exchange, revelando práticas que repercutiram negativamente no mercado. Para a chefe de produtos da empresa, Pratima Arora, "em algum momento, os maus agentes vão perceber que o blockchain é uma forma muito ruim de lavar dinheiro".

Já a terceira companhia citada é a Polygon Labs, criadora do blockchain Polygon e da sua criptomoeda nativa, o matic. Na visão da Times, a companhia está "levando o blockchain para o mainstream", citando parcerias com empresas tradicionais como Starbucks, Nike e Meta como exemplos de um esforço para "construir aplicações mais seguras usando o mecanismo de manutenção de registros distribuídos que está revolucionando a maneira como rastreamos o que possuímos".

Outra parceria citada pela Times foi com o banco JPMorgan, que também aparece na lista das 100 empresas mais influentes em 2023. O presidente da Polygon Labs, Ryan Wyatt, afirmou que "em uma década, a maioria das pessoas vai ter uma carteira digital" vinculada a um blockchain, o que mostra o potencial da companhia e a aposta da empresa na área.

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