Baby doge sobe 200% e é a nova queridinha dos fãs de criptomoedas-meme
Inspirada na primeira e mais conhecida criptomoeda-meme, baby dogecoin segue passos da predecessora e conquista legião de fãs; conheça e descubra se vale a pena investir
Mariana Maria Silva
Publicado em 13 de janeiro de 2022 às 17h14.
Última atualização em 13 de janeiro de 2022 às 17h37.
Muitos setores do ecossistema das criptomoedas se destacaram no último ano. Metaverso, jogos "play-to-earn", plataformas de contratos inteligentes... mas são as criptomoedas inspiradas em memes que dominaram as discussões nas redes sociais. Agora, o setor ganhou um novo "concorrente": a Baby Doge Coin.
Liderado por dogecoin e shiba inu, que chegaram a ocupar o top 10 das maiores criptomoedas do mundo e ofereceram ganhos milionários para alguns investidores, o setor cresceu, e várias criptomoedas-meme começaram a surgir. A baby doge é uma delas, e o ativo digital se tornou a nova queridinha dos investidores (ou apostadores) nas últimas semanas, ao acumular alta de 82% apenas nos 13 primeiros dias de 2022 - nos últimos 30 dias, já são 200%, segundo o CoinMarketCap.
Atingindo o marco de 1,2 milhões de usuários, a baby dogecoin apresentou altas surpreendentes desde o final de dezembro, fazendo com que muitos acreditassem no potencial da moeda canina. No Twitter, a hashtag “#BabyDogeCoin” esteve nos tópicos mais comentados de todo o site com uma média de 90 mil publicações por vários dias, chamando a atenção de cada vez mais pessoas.
No momento, os fãs da “baby doge” lutam para que a criptomoeda seja listada na Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo por volume de negociação. Muitos acumulam unidades do ativo digital na esperança de que isso aconteça e o preço dispare para níveis ainda maiores.
A baby dogecoin ficou conhecida no mundo cripto apenas um mês após seu lançamento, quando Elon Musk, conhecido apoiador de criptomoedas-meme como a própria dogecoin, publicou nas redes sociais uma piada relacionando o nome da criptomoeda com a música “ Baby Shark ”, fenômeno entre o público infantil.
Apesar de oferecer um projeto um pouco mais detalhado do que suas predecessoras e ter um programa robusto de doação para a causa animal, a baby dogecoin ainda é uma criptomoeda-meme e, como todas, lançada como uma brincadeira.
Seguindo a mesma linha que suas semelhantes, seu preço é baseado quase que exclusivamente em sua popularidade (e não em sua utilidade ou fundamentos) e depende de campanhas gigantescas dos seus entusiastas para continuar subindo, o que a torna um investimento de altíssimo risco.
Caso a listagem em uma grande corretora como a Binance não ocorra, o desânimo pode tomar conta de sua comunidade e causar um efeito contrário ao esperado, aumentando o fluxo de vendas e levando os preços a quedas significativas em um curto período de tempo.
Se o mercado de criptomoedas já é volátil, no caso de pequenos projetos e de criptomoedas que não têm muitos fundamentos técnicos, a situação é ainda mais complicada. Por isso, para investir nesse tipo de ativo é necessário conhecimento, gestão de risco e de patrimônio, e uma boa dose de sorte.
Texto traduzido por Mariana Maria Silva e republicado com autorização daCoindesk
Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube | Telegram | Tik Tok