Future of Money

3 investidores que recusaram propostas milionárias por seus NFTs e perderam milhões

Donos de colecionáveis digitais chamaram a atenção por recusar ofertas milionárias durante o auge do segmento, mas amargaram perdas

NFTs enfrentam dificuldade para retomar o auge de 2020 (Getty Images/Reprodução)

NFTs enfrentam dificuldade para retomar o auge de 2020 (Getty Images/Reprodução)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 31 de julho de 2024 às 11h46.

Última atualização em 31 de julho de 2024 às 13h34.

Os chamados tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) foram uma das maiores febres do mercado financeiro em 2021, chegando a movimentar US$ 17 bilhões apenas naquele ano e com colecionáveis que chegaram aos US$ 70 milhões. E hoje investidores podem ter se arrependido de não terem aceitado propostas de compra naquela época.

Apenas entre 2021 e 2022, a queda no fluxo de negociação desses criptoativos foi de 51%. Nos anos seguintes, o volume negociado caiu ainda mais. Como um sinal desses novos tempos, em abril deste ano a Yuga Labs, criadora de alguns dos NFTs mais famosos do mercado, anunciou uma demissão em massa de funcionários.

Isso não significa, porém, que o mercado de colecionáveis digitais morreu. Ainda é possível encontrar casos de vendas na casa dos milhões e coleções que esgotam em poucas horas, como a do ex-presidente Donald Trump. E esses criptoativos ainda são usados em ações de fidelização por grandes marcas.

Porém, os casos de investidores que tiveram prejuízos milionários com esses ativos também são notáveis, como do DJ Steve Aoki, cujos NFTs desvalorizaram mais de 90%. No X, antigo Twitter, um usuário reuniu também outros três casos em que os donos dos colecionáveis podem ter se arrependido por não terem aceitado propostas milionárias de compra antes da queda de seus ativos.

Um caso é do usuário FranklinIsBored, que compartilhou no X em 2022 que havia recebido uma oferta de US$ 1,16 milhão pelo seu criptoativo do Bored Ape Yacht Club, os famosos "NFTs de macacos" que foram inclusive adquiridos por diversos famosos, como o jogador Neymar.

Na época, o usuário disse que não aceitaria a oferta. Dois anos depois, porém, ele acabou vendendo o colecionável por US$ 660 mil, valor bem inferior ao que ele poderia ter obtido.

O segundo caso também ocorreu em 2022. Na época, um NFT MAYC M3 recebeu uma oferta de compra de US$ 6,26 milhões, mas o dono do ativo recusou o valor. Hoje, o colecionável recebe ofertas de, no máximo, US$ 49 mil, mas segue sem ser vendido.

O último caso citado no X é da coleção Hape, descrita como "uma das mais populares" na época do lançamento. Um desses itens chegou a receber uma proposta de 90 ethers, cerca de US$ 320 mil na época, mas o dono do item achou o valor pequeno e pediu uma oferta de 99 ethers.

O colecionável acabou não sendo vendido na época e, meses depois, o dono vendeu o NFT por 2,8 ethers, ou menos de US$ 10 mil. Os casos mostram que, em algumas situações, o ditado "melhor um pássaro na mão do que dois voando" realmente é verdadeiro.

Siga o Future of Money nas redes sociais: Instagram | Twitter | YouTube Telegram | TikTok

Acompanhe tudo sobre:NFTsCriptoativos

Mais de Future of Money

Fundo de pensão bilionário anuncia alocação em bitcoin pela 1ª vez no Reino Unido

Investidores brasileiros aportam US$ 2,1 bilhões em fundos de criptomoedas em uma semana

Cripto de esquilo morto por autoridades dos EUA atinge US$ 130 milhões após publicação de Elon Musk

Mercado cripto sofre correção em semana de eleições e decisão de taxa de juros nos EUA