Esporte

Tenista número 1 do mundo faz história com quase US$ 1 milhão por partida

Jannik Sinner venceu 13 partidas seguidas e conquistou prêmios inéditos em torneios da Ásia e do Golfo Pérsico

Jannik Sinner, líder do ranking mundial, acumulou US$ 11,9 milhões (R$ 69,58 milhões) em prêmios durante sequência de 13 vitórias no circuito profissional. (Darrian Traynor/Getty Images)

Jannik Sinner, líder do ranking mundial, acumulou US$ 11,9 milhões (R$ 69,58 milhões) em prêmios durante sequência de 13 vitórias no circuito profissional. (Darrian Traynor/Getty Images)

Fernando Olivieri
Fernando Olivieri

Redator na Exame

Publicado em 26 de novembro de 2024 às 07h05.

O italiano Jannik Sinner, número 1 do mundo, alcançou um feito inédito no tênis ao acumular US$ 11.981.100 (R$ 69,58 milhões) em prêmios durante uma sequência de 13 vitórias desde 4 de outubro. Aos 23 anos, Sinner consolidou sua posição como o melhor jogador da temporada em um momento histórico para os valores pagos no esporte. As informações são do The Wall Street Journal.

Destaque do circuito em 2024, Sinner venceu dois Grand Slams e chegou pelo menos às quartas de final nos outros dois. Porém, foram as últimas semanas que marcaram sua maior explosão financeira, com ganhos médios de US$ 922 mil (R$ 5,36 milhões) por partida.

“Surpreendi a mim mesmo ao longo do ano”, disse Sinner após vencer o ATP Finals em Turim no último fim de semana, levando US$ 4,881,100 (R$ 28,36 milhões) sem perder um único set no torneio.

Ascensão em mercados emergentes do tênis

O maior prêmio de Sinner veio em Riad, na Arábia Saudita, onde venceu o inédito torneio de exibição “6 Kings Slam”. A competição ofereceu um prêmio recorde de US$ 6 milhões (R$ 34,86 milhões), consolidando a influência dos mercados do Golfo Pérsico no esporte. Antes disso, o italiano havia conquistado o Shanghai Masters, com US$ 1,1 milhão (R$ 6,39 milhões).

Os ganhos totais de Sinner em 2024 ultrapassaram US$ 16,9 milhões (R$ 98,24 milhões), atrás apenas de Novak Djokovic, que arrecadou US$ 21,1 milhões (R$ 122,51 milhões) em 2015. A diferença é que boa parte da fortuna de Sinner veio de mercados fora dos Grand Slams, evidenciando a mudança no cenário financeiro do tênis.

Prêmios oferecidos pelos quatro principais torneios ainda são significativos — como os US$ 3,6 milhões (R$ 20,92 milhões) pagos ao campeão do US Open —, mas o surgimento de torneios milionários na Ásia e no Golfo Pérsico está alterando o equilíbrio de ganhos no esporte.

Tendência global e impacto no tênis feminino

O impacto dessa nova onda de prêmios também foi sentido no circuito feminino. Coco Gauff, número 3 do mundo, ganhou US$ 4,805,000 (R$ 27,91 milhões) no WTA Finals em Riad, representando mais da metade de seus ganhos em 2024. Mesmo sem alcançar finais de Grand Slam, ela se igualou à bielorrussa Aryna Sabalenka, vencedora do Australian Open e do US Open, ambas superando US$ 9 milhões (R$ 52,29 milhões) na temporada.

A eficiência nos ganhos também chamou atenção. Daniil Medvedev, por exemplo, jogou apenas uma partida no torneio saudita e foi derrotado por Sinner em 68 minutos. Apesar disso, o russo levou para casa US$ 1,5 milhão (R$ 8,72 milhões).

Essa mudança no circuito evidencia a crescente importância dos mercados emergentes em esportes globais. Sinner aproveitou o momento certo para brilhar, transformando consistência e alto desempenho em conquistas financeiras sem precedentes.

Acompanhe tudo sobre:Tênis (esporte)Negócios do EsporteEsportes

Mais de Esporte

Com saída da Betano, H2Bet é a nova patrocinadora máster do Atlético-MG

Sorteio da Pré-Libertadores 2025: Corinthians e Bahia representam o Brasil

Sorteio da Pré-Libertadores 2025: veja horário e onde assistir ao vivo

Quanto a campanha da torcida do Corinthians diminuiu a dívida do clube?