Esporte

Presidente da Fifa cita dom de Pelé "tocar corações e emoções"

Em entrevista coletiva, o dirigente enalteceu o legado deixado pelo rei do futebol, que faleceu na última quarta-feira, 29, aos 82 anos.

Infantino foi uma das autoridades presentes ao velório em Santos (UEFA/UEFA/Getty Images)

Infantino foi uma das autoridades presentes ao velório em Santos (UEFA/UEFA/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de janeiro de 2023 às 14h28.

Última atualização em 2 de janeiro de 2023 às 14h45.

O presidente da Federação Internacional de Associações de Futebol (Fifa), Gianni Infantino, foi uma das primeiras autoridades a chegar, nesta segunda-feira, 2, ao Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, em Santos (SP), onde ocorre o velório de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.

Em entrevista coletiva, o dirigente enalteceu o legado deixado pelo rei do futebol, que faleceu na última quarta-feira, 29, aos 82 anos.

"Pelé tinha o dom dos maiores de todos os tempos, algo que poucas pessoas no mundo têm. Um dom de tocar os corações e as emoções das pessoas. É fato que muitas pessoas, como eu, não o viram jogar, mas meu pai sempre falou muito sobre ele para mim", declarou Infantino.

"Ele foi o primeiro a fazer muitas coisas em campo. Coisas que 99% das pessoas sequer sonham fazer e que o outro 1% faz uma coisa ou outra", emendou o dirigente da Fifa, que esteve ao lado de outras lideranças do futebol, como os presidentes das confederações brasileira (CBF) e sul-americana (Conmebol), Ednaldo Rodrigues e Alejandro Domínguez, respectivamente.

Outra autoridade a prestigiar o funeral de Pelé foi Tarcísio de Freitas. O governador de São Paulo, empossado no último domingo, 1º, destacou a importância do rei do futebol na história da seleção brasileira. O Atleta do Século é o único jogador a ter conquistado a Copa do Mundo por três vezes.

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"É prestar homenagem ao maior de todos. O Brasil deve muito ao Pelé, por tudo que ele fez pelo futebol, pelo país, a forma como se posicionou a vida toda. É uma honra para o Brasil dizer que a gente tem o maior jogador de futebol todos os tempos. Três das nossas estrelas foram conquistadas graças à genialidade do Pelé, que é único, imortal. Nada mais justo do que prestar essa singela homenagem. Acho que é pouco frente a tudo que o Pelé fez por nós", disse Tarcísio, na chegada à Vila Belmiro.

O velório

O corpo de Pelé, falecido na última quinta-feira, 29, foi transportado do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, à Vila Belmiro durante a madrugada. O caixão está no centro do gramado do estádio. O velório é aberto. O acesso do público ocorre pelos portões 2 e 3 (Rua Dom Pedro), enquanto o de autoridades se dá pelos portões 10 e 15 (Rua Princesa Isabel).

Foram erguidas duas tendas no gramado. Uma delas, onde está o caixão de Pelé, é destinada a familiares, ídolos históricos do Santos e convidados. A outra é voltada para as demais autoridades. O público em geral anda por um tablado, que fica à esquerda da primeira tenda.

Após o velório, será realizado um cortejo pelas ruas de Santos, que passará pela Avenida Coronel Joaquim Montenegro (conhecida como Canal 6), onde vive a mãe de Pelé, Celeste Arantes, que completou 100 anos no último dia 20 de novembro. De lá, o corpo do camisa 10 será levado à Memorial Necrópole Ecumênica, para sepultamento em cerimônia restrita aos familiares.

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