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Grupo D terá França tentando escapar da "maldição" do título

Com isso, Dinamarca, Tunísia e Austrália devem disputar entre si a outra vaga da chave para oitavas de final da competição

Kylian Mbappé: Craque da Seleção Francesa foi campeão na Copa do Mundo de 2018 (Michael Regan/Getty Images)
Drc

Da redação, com agências

Publicado em 18 de novembro de 2022 às 20h18.

Última atualização em 18 de novembro de 2022 às 20h19.

Mesmo chegando à Copa do Catar com desfalques importantes, como os meio-campistas Paul Pogba e N'Golo Kanté, e com péssima campanha na Liga das Nações, a expectativa é de que a atual campeã mundial França seja dominante no Grupo D.  Dinamarca, Tunísia e Austrália devem disputar entre si a outra vaga da chave para oitavas de final da competição.

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França

A atual campeã do mundo chega à Copa como uma das favoritas ao título. Os destaques da equipe comandada pelo ex-jogador Didier Deschamps são os atacantes Kylian Mbappé (PSG) e Karim Benzema (Real Madrid) - atual melhor jogador do mundo segundo a revista France Football -, além do goleiro e capitão Hugo Lloris (Tottenham).

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Ocupando a quarta posição do ranking de seleções da Fifa, os franceses querem chegar ao tricampeonato mundial no Catar. Além do título na Copa da Rússia (2018), a França também foi campeã no ano de 1998, oportunidade na qual sediou o evento. Naquela campanha as estrelas foram o meio-campista Zinedine Zidane e o lateral-direito Lilian Thuram.

Os franceses tentarão escapar da "maldição" do título. Nas últimas três copas, o atual campeão do mundo foi eliminado na primeira fase.

Dinamarca

A Dinamarca desembarca no Catar como 10ª colocada no ranking de seleções da Fifa. A equipe europeia ganhou evidência na Copa do México (1986), quando ganhou o apelido de Dinamáquina ao vencer, na primeira fase, três adversários difíceis: Alemanha Ocidental, Escócia e Uruguai. Mas, nas oitavas, acabou eliminada ao ser goleada pela Espanha.

No Mundial da França (1998), a Dinamarca chegou às quartas e ficou no 8º lugar, o melhor resultado em uma Copa, após derrota para o Brasil.

Christian Eriksen é o destaque da equipe. O meia-atacante vive um novo momento na carreira após se recuperar de uma parada cardíaca durante jogo contra a Finlândia na última Eurocopa.

Tunísia

Tendo como maior virtude um sistema defensivo forte, a Tunísia chega à Copa do Catar tentando superar pela primeira vez a fase inicial da competição. As Águias do Cartago estão em sua sexta participação em um Mundial.

O técnico Jalel Kadri prioriza, na equipe que ocupa a 30ª posição do ranking de seleções da Fifa, jogadores que atuam no Oriente Médio. Mas a referência técnica é o meia-atacante Wahbi Khazri, que defende o Montpellier.

O ponto alto da história da seleção do norte da África foi a conquista da edição de 2004 da Copa Africana das Nações, quando derrotou o Marrocos por 2 a 1 na grande decisão. Em 2019, a Tunísia voltou a ficar muito perto do título da competição, ao cair apenas nas semifinais.

Austrália
Única representante da Oceania na Copa, a Austrália chega ao Mundial tentando superar os resultados de suas cinco participações anteriores.

No Mundial da Alemanha (2006) os australianos tiveram o melhor desempenho em uma Copa, alcançando as oitavas de final, quando foram eliminados pela Itália. Nas outras quatro edições, os Socceroos sequer ultrapassaram a fase de grupos.

Em relação aos convocados para disputar o Mundial no Catar, o destaque é Andrew Redmayne, que ficou conhecido como goleiro dançarino por ficar saltitando nas cobranças de pênaltis na repescagem das Eliminatórias, contra o Peru. A equipe da Oceania ocupa a 38ª posição do ranking da Fifa.

Com Agência Brasil

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