Copa do Mundo 2026: torneio será dividido entre México, Estados Unidos e Canadá (Fifa/Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 3 de dezembro de 2025 às 16h52.
A seleção brasileira avalia cenários para a Copa do Mundo 2026 e vê no Grupo G a combinação mais favorável de cidades. O grupo terá partidas em Seattle e Los Angeles, nos Estados Unidos, e Vancouver, no Canadá. A definição depende do sorteio da Fifa, marcado para sexta-feira, 5, que terá novas regras para a distribuição dos cabeças de chave.
As mudanças impedem que as seleções conheçam seus locais de jogo antes do sábado, 6. Mesmo assim, o Brasil já monitora o impacto climático das possíveis sedes.
O interesse pelo Grupo G se explica pela preferência da comissão técnica por clima mais ameno. Em entrevista ao UOL, Carlo Ancelotti citou Seattle como a melhor escolha entre as possíveis sedes. A referência veio da experiência de 1994, quando era assistente de Arrigo Sacchi na Itália. Na ocasião, a equipe enfrentou temperaturas elevadas em Nova York, enquanto o Brasil treinava em São Francisco, onde o clima era mais brando.
A partir de 1998, as seleções deixaram de escolher suas sedes. Para 2026, o processo é ainda mais rígido. México, Canadá e Estados Unidos já têm posições fixas nos grupos A, B e D por serem anfitriões. Os demais cabeças de chave serão alocados como número 1, mas só conhecerão a letra do grupo no sorteio e os estádios apenas no sábado.
A comissão técnica já estruturou a preparação, mas, de acordo com o diretor de seleções masculinas, Rodrigo Caetano, as decisões logísticas só poderão ser concluídas após a divulgação das sedes.
Caso o Brasil não fique no Grupo G, o plano B da delegação brasileira é o Grupo I, com jogos em East Rutherford, Boston e Filadélfia. Esse arranjo facilitaria deslocamentos, mas traria clima menos favorável que o desejado pela equipe técnica.