ESG

Decathlon lança serviço de compra e venda de itens esportivos usados

Os itens são recolhidos na Decathlon, que faz a triagem, foto e processo de venda do produto para os esportistas e consumidores

Loja da Decathlon na Marginal Tietê, em São Paulo (Decathlon/Divulgação)

Loja da Decathlon na Marginal Tietê, em São Paulo (Decathlon/Divulgação)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 10 de junho de 2022 às 08h00.

A varejista Decathlon anuncia a criação do Decathlon Circula, um serviço de compra e venda de produtos esportivos usados. A novidade busca incentivar os esportistas a pensar sobre a economia circular e em como é possível aumentar a vida útil dos itens de segunda mão.

Receba gratuitamente a newsletter da EXAME sobre ESG. Inscreva-se aqui

O lançamento segue uma tendência mapeada pelo Sebrae: o número de estabelecimentos especializados em produtos de segunda mão aumentou em 48,58% no ano passado. A prática traz benefícios econômicos para quem compra e para quem vende, sendo uma alternativa de consumo com menor custo, e pode refletir uma preocupação com o meio ambiente e sustentabilidade.

O projeto se cruza com a intenção da empresa de tornar o esporte acessíveis ao maior número de pessoas e a uma série de iniciativas mais sustentáveis como: aquisição de frota de caminhões elétricos para operação logística verde no Brasil; ter 100% da gama de produtos com menos impacto ao meio ambiente até 2026; zerar a utilização de cabides descartáveis e reduzir a emissão de CO2 em 40% por produto vendido globalmente até 2026.

“Estamos empolgados com este novo serviço,  que incentiva os esportistas a aumentar a vida útil dos produtos fomentando novos hábitos de consumo consciente. O projeto se inscreve dentro de um compromisso ambiental para sermos cada vez mais reconhecido como marca esportiva e engajada", diz Sarah Bouvil, diretora de comunicação e marketing da Decathlon Brasil.

O serviço será em parceria com a startup SeMexe. “É um orgulho formarmos essa parceria com uma das marcas mais icônicas do esporte. Estamos comprometidos em gerar uma experiência simples e de qualidade para quem quer comprar ou vender o seu item usado”, diz Gabriel Novais, CEO da Semexe.

Serviço de segunda mão

O serviço terá parceria com a startup SeMexe e funcionará da seguinte maneira:

  • O esportista separa os itens que deseja vender (também serão aceitos produtos que não foram comprados na Decathlon) e leva até um dos pontos de coleta, sendo o primeiro deles na loja do Morumbi, em São Paulo.
  • É realizado o cadastro no portal e registro dos itens que estão sendo entregues. Os produtos são separados, identificados e lacrados para envio à equipe de curadoria.
  • Junto da SeMexe, a equipe avalia os itens, fotografa, precifica, publica o anúncio, embala e despacha para o comprador.
  • Após a publicação, o esportista poderá diminuir o preço anunciado em até 50% ou aumentar em até 25%.
  • Depois de vendido, o esportista recebe o valor da venda (menos a comissão destinada à Decathlon) e pode transferir para sua conta bancária cadastrada ou utilizar o crédito para realizar compras na loja.
  • Todo o processo é feito online e de forma simplificada, sem a necessidade que o vendedor entre em contato com os interessados no produto.

Leia também

    Acompanhe tudo sobre:DecathlonEsportesVarejoVendas

    Mais de ESG

    Banco do Brasil (BBAS3) vai pagar R$ 2,76 bilhões em JCP referente ao 3º tri

    Banco do Brasil tem lucro de R$ 9,5 bilhões no 3º tri, alta de 8%

    Nubank supera consenso, com lucro de US$ 553 milhões no terceiro trimestre

    Senado aprova projeto que cria mercado de carbono regulado no Brasil