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Para Bill Gates, vida deve "voltar ao normal" em abril, após a vacina

Apesar do tom otimista, Gates afirmou que os próximos 4 ou 5 meses serão complicados e que é preciso ter atenção e continuar com medidas de cuidado

Bill Gates: em entrevista à rede de TV NBC, magnata disse que espera que vida seja retomada a partir de abril nos EUA (Jeff Pachoud/AFP)
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Thiago Lavado

Publicado em 3 de dezembro de 2020 às 19h33.

Última atualização em 3 de dezembro de 2020 às 20h30.

O cofundador da Microsoft, Bill Gates , afirmou em uma entrevista ao programa Today, da rede de TV CNBC, que "a vida deve voltar ao normal" até abril, diante das possibilidades abertas com a vacina contra a covid-19.

Apesar do tom otimista, Gates afirmou que os próximos quatro ou cinco meses serão complicados e que é preciso ter atenção e continuar com medidas de cuidado. "A coisa mais importante que podemos fazer agora é continuar a encontrar menos com as pessoas e usar máscara quando houver risco de exposição", disse na entrevista.

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Gates também afirmou estar empolgado com as vacinas e que ele irá tomar o imunizante assim que possível e que chegar sua vez na fila.

O alerta do executivo se dá em meio a uma ascensão de casos nos Estados Unidos, que vive uma segunda onda da covid-19 conforme o inverno se aproxima no Hemisfério Norte.

Os planos americanos de vacinação em massa são bastante ambiciosos: vacinar 100 milhões de americanos nos próximos 100 dias, de acordo com Moncef Slaoui, principal cientista à frente da Operação Warp Speed — iniciativa público-privada dos Estados Unidos para acelerar o desenvolvimento e a distribuição de medicamentos e vacinas contra a covid-19.

Em pronunciamento público feito na Casa Branca, ele afirmou que o cronograma será o seguinte: 20 milhões de americanos devem ser imunizados em dezembro, 30 milhões em janeiro e 50 milhões em fevereiro.

Outros países, como Reino Unido e México, já estão fechando acordos com algumas das fabricantes de vacinas, como a Pfizer, que produz uma versão do imunizante que deve ser mantida a temperaturas baixíssimas. O Reino Unido, inclusive, foi o primeiro país a aprovar a vacina, e quer começar a ministrar doses a partir da próxima semana.

No Brasil

No país, a versão preliminar do Plano Nacional de Imunização mostra que a vacinação será realizada em quatro fases , começando pela população idosa e indígena. Contudo, o comunicado emitido pelo Ministério da Saúde não prevê qualquer data para o início da vacinação.

O país ainda não tem a aprovação de nenhuma vacina. Atualmente,existem quatro vacinas nessa fase final de testagem, desenvolvidas pelas seguintes empresas:AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford; Pfizer, em parceria com a BioNTech; Johnson & Johnson, por meio da subsidiária Janssen, e a Coronavac, do laboratório Sinovac.

A Anvisa definiu os principais requisitos para realizar a aprovação emergencial de uma delas, ressaltando que estudos clínicos e não clínicos serão avaliados, além de outras evidências científicas.

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