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Os 100 melhores restaurantes do Brasil segundo o ranking da EXAME 2024

A terceira edição do ranking da Casual EXAME mostra a força da gastronomia nacional, com 38 estabelecimentos aparecendo pela primeira vez

Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro colocado neste ranking da Casual Exame (Lasai/Divulgação)

Rafa Costa e Silva: depois de passagem por restaurantes europeus premiados, está no comando do Lasai, o primeiro colocado neste ranking da Casual Exame (Lasai/Divulgação)

Publicado em 25 de abril de 2024 às 06h00.

Última atualização em 23 de maio de 2024 às 16h42.

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Listas existem para ajudar a organizar as informações, a ter uma visão do todo e a tomar as melhores decisões. Com este ranking não é diferente. Nesta terceira edição dos 100 Melhores Restaurantes do Brasil, a ideia central permanece inalterada: ajudar você, leitor, a escolher onde comer bem. Aqui estão reunidos os estabelecimentos selecionados com a ajuda de um júri formado por 72 renomados críticos e influenciadores da deliciosa arte gastronômica. Cada especialista apontou dez restaurantes de sua preferência, sem ordem de importância.

Se nas duas primeiras edições desta lista o paulistano A Casa do Porco ficou na primeira colocação, em 2024 o posto foi para uma casa do Rio de Janeiro, o Lasai.

Para além da diversificação de territórios, o ranking traz 38 restaurantes que aparecem pela primeira vez por aqui. Ao todo, 15 cidades — das capitais e do interior — de todas as regiões brasileiras estão representadas entre os 100 melhores restaurantes, reflexo da força da gastronomia do país.

Aprecie as indicações, monte a sua própria lista e boa refeição.


1o lugar | Lasai (RJ) | 29 votos

Estar entre os melhores é um fato que permeia a vida do chef Rafa Costa e Silva. Antes mesmo de pensar em ter um restaurante, ele trabalhou por cinco anos no épico ­Mugaritz, na Espanha, que figurou no top 3 dos melhores restaurantes do mundo. O chef também estava ao lado do francês Jean-Georges Vongerichten, que acumula inúmeras casas estreladas e premiadas ao redor do mundo.

Em 2014, Rafa Costa e Silva criou o cosmopolita Lasai, no Rio de Janeiro, e a casa se tornou um ímã de premiações. Com um ano de funcionamento já foi condecorado com uma estrela Michelin, entre outros reconhecimentos nacionais e internacionais.

Até o ano passado a casa era maior, com serviço para 45 pessoas. Recentemente o chef optou por usar o conceito do menos é mais. Agora, apenas dez pessoas por noite têm o privilégio de provar um menu degustação de alta gastronomia (1.150 reais, sem bebida e sem serviço) com o que há de mais fresco no dia. “Uma gastronomia inédita, vibrante, leve, madura e sensual”, define o chef. No ano passado, nesta lista, o Lasai ficou em segundo lugar. Agora, atingiu o topo.

Serviço: Largo dos Leões, 35, Humaitá, Rio de Janeiro. De terça a sexta, das 20h às 22h30; sábado, das 19h às 22h30.


2o lugar | Origem (BA) | 22 votos

Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, do OrIgem: pesquisa sobre o povo brasileiro para desenvolver o cardápio (Leonardo Freire/Divulgação)

Contar a história do Brasil por meio de um menu degustação em três atos, montado diariamente, respeitando a sazonalidade e o frescor dos ingredientes, com muito dendê. Essa é a proposta do Origem, em Salvador, na Bahia, que subiu duas posições em relação à edição anterior deste ranking e aparece agora na vice-liderança.

Os chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca mergulharam a fundo em uma pesquisa sobre a formação do povo brasileiro para desenvolver os pratos do cardápio. O primeiro ato do menu degustação (320 reais, sem harmonização), por exemplo, começa com uma homenagem aos povos nativos indígenas e exalta a mandioca como um ingrediente ilustre. O restaurante é um exemplo de que a capital baiana não só é um ótimo destino de verão pelos atrativos já conhecidos, mas também um exemplo da alta gastronomia brasileira. Atual­mente ocupa a 76a no Latin America’s 50 Best Restaurants.

Serviço: Alameda das Algarobas, 74, Caminho das Árvores, Salvador. De terça a sábado, das 18h30 à meia-noite.


3o lugar | Casa do Porco (SP) | 21 votos

Prato da Casa do Porco, em São Paulo: apesar do cardápio com base em carne suína, existe a opção de menu vegetariano (Mauro Holanda/Divulgação)

Ainda que neste ano A Casa do Porco tenha perdido o posto de bicampeã do ranking, após duas edições consecutivas, a chef Janaína Torres tem diversos motivos para comemorar. No ano passado, ela havia sido escolhida a melhor chef mulher da América Latina pelo Latin America’s 50 Best Restaurants. Em março, o ranking apontou a coproprietária das casas paulistanas A Casa do Porco, do casual Bar da Dona Onça, da lanchonete Hot Pork, da Sorveteria do Centro e da Merenda da Cidade, todos na cidade de São Paulo, como a melhor chef mulher do mundo.

Inaugurada em 2015, a casa é dedicada aos cortes suínos. Com constantes filas na porta, o menu degustação atual se chama Somos de Carne e Osso (290 reais, sem harmonização), para lembrar que, para além dos prêmios, o restaurante é feito de pessoas. O menu é dividido em sete etapas com 12 pratos, começando pelos embutidos do Porco Real, frigorífico artesanal familiar dos Rueda, e seguido por três sanduíches, o polêmico tartare de porco, churrasco, ossobuco, o famoso porco San Zé, sobremesa e café. Ainda que a casa seja dedicada à carne de porco, há uma versão vegetariana do menu.

Serviço: Rua Araújo, 124, República, São Paulo. De segunda a sábado, das 12h às 23h; domingo, das 12h às 17h.


4o lugar | Oteque (RJ) | 20 votos

Experiência no Oteque: apenas para 30 pessoas por vez (Rubens Kato/Divulgação)

“Se a arte precisa de um grande conhecimento para ser entendida, está errada. Com a gastronomia é a mesma coisa.” A frase de Alberto Landgraf resume tudo o que ele quis colocar na cozinha do concorrido Oteque, no Rio de Janeiro. O cozinheiro paranaense — ele prefere esse termo a “chef” — transformou a entrada discreta do restaurante em um portal para quem gosta da boa comida. O menu degustação, em oito tempos, traz sempre o que há de mais fresco seguindo a filosofia de tríade de Landgraf: fornecedores, equipe e clientes.

A experiência no duas estrelas ­Michelin custa 945 reais e há a opção de acrescentar a harmonização com os pratos por mais 795 reais. No paladar, o comensal vai encontrar uma cozinha moderna naturalista brasileira. Isso significa que haverá ingredientes e pratos locais, desde que respeitada a regra de estarem a uma distância geográfica mais próxima ao restaurante. Como são 30 lugares, a orientação é reservar com antecedência de duas semanas, em especial aos fins de semana.

Serviço: Rua Conde de Irajá, 581, Botafogo, Rio de Janeiro. De terça a sábado, no jantar.


5o lugar | Maní (SP) | 18 votos

Helena Rizzo e o chef belga Willem Vandeven: simbiose perfeita no já tradicional Maní (Carolina Vianna/Divulgação)

A chef Helena Rizzo quase dispensa apresentações. Eleita a melhor do mundo pela lista The World’s 50 Best Restaurants, em 2014, é jurada do aclamado MasterChef Brasil e, desde 2006, está no comando do multipremiado Maní. Há quase três anos ela divide a criação e o comando da cozinha com o chef belga Willem Vandeven, com passagem por restaurantes europeus estrelados. A simbiose é tão perfeita que é praticamente impossível saber qual prato foi feito por quem. Mesmo com a evolução do restaurante e do mundo, a essência nunca mudou: servir comida brasileira contemporânea com ênfase em ingredientes orgânicos e de pequenos produtores. Além dos pratos à la carte, o restaurante tem o superautoral menu degustação (680 reais, sem harmonização) e o menu de três cursos, servido também no jantar por 280 reais, com entrada, prato principal e uma sobremesa, além de um belisquete.

Serviço: Rua Joaquim Antunes, 210, Jardim Paulistano, São Paulo. De terça a sábado, no almoço e no jantar; domingo, somente no almoço.


6o lugar | Nelita (SP) | 16 votos

Prato do Nelita: trajetória de sucesso em apenas três anos (Nelita/Divulgação)

Por trás da fachada de tijolos aparentes no bairro de Pinheiros, em São Paulo, está o longo salão do Nelita, aberto há apenas três anos. O restaurante comandado pela chef Tássia Magalhães passou da nona para a sexta colocação neste ano. Da cozinha comandada apenas por mulheres saem receitas italianas e autorais que dão ênfase aos ingredientes locais, como o leite de búfala de Pindamonhangaba, que se transforma em coalhada no snack de flor, tomate fermentado e baunilha. Para evitar o desperdício, do soro desse leite a chef criou um gel para o risoto de aspargos com radicchio, prato feito com arroz de altitude de Guaratinguetá, sua cidade natal, cultivado aos pés da Serra da Mantiqueira. Direto do sítio de sua mãe vem a acerola, usada na minitartelete com chocolate branco e limão, petit four que finaliza a refeição. A degustação (590 reais), de 11 etapas, é servida apenas no balcão, no jantar, de terça-feira a sábado, e todos os pratos da sequência podem ser pedidos à la carte.

Serviço: Rua Ferreira de Araújo, 330, Pinheiros, São Paulo. De terça a sexta-feira, das 19h às 23h; sábado, das 12h às 16h e das 19h às 23h; domingo, das 12h às 16h.


7o lugar | Manga (BA) | 15 votos

Os chefs Kafe e Dante BassI, ela alemã, ele baiano: trabalho em parceria no D.O.M antes de abrirem o próprio restaurante (Leonardo Freire/Divulgação)

Mistura da Alemanha com a Bahia. Os chefs Kafe e Dante Bassi — ela alemã, ele baiano — se conheceram quando trabalhavam juntos no restaurante D.O.M, do chef Alex Atala. Do encontro surgiu uma paixão entre os dois, mas também pela gastronomia. Criaram o Manga, em 2018, com uma cozinha que une as experiências da dupla e valoriza alimentos orgânicos e de processos feitos na casa, como a arte da charcutaria, com presunto, língua defumada, lardo, terrines e outros embutidos feitos ali. Além do cardápio à la carte, o menu degustação em dez tempos conta com pratos repletos de sabores, como a língua de boi dry aged por 28 dias na brasa, alho-poró orgânico, abóbora e couve-de-bruxelas. A experiência custa 350 reais, sem harmonização.

Serviço: Rua Professora Almerinda Dultra, 40, Rio Vermelho, Salvador. De terça a sexta, no jantar; sábado, no almoço e no jantar.


8o lugar | Evvai (SP) | 14 votos

O chef Luiz Filipe Souza: viagem sensorial pelas texturas em pratos como linguini de pupunha (Tadeu Brunelli/Divulgação)

O restaurante deu um salto em relação à lista do ano passado, quando ocupou a 15a posição. Foi “subvertendo o óbvio” — como o chef Luiz Filipe Souza define sua cozinha — que a casa conquistou o paladar dos brasileiros e prêmios, como uma estrela no Guia Michelin. A sequência de 11 tempos do menu degustação (799 reais, sem harmonização) propõe uma viagem sensorial pelas texturas e contrastes em pratos como a salada de abóbora, o linguini de pupunha e lula “alle vôngole”, que revisita a clássica pasta fredda italiana, e no macio sorvete de cogumelos de Santa Catarina servido com caldo aveludado e quente de galinha d’Angola. Dentro do menu degustação, a feijoada é revisitada a partir do feijão de corda colhido ainda verde e branqueado.

Serviço: Rua Joaquim Antunes, 108, Pinheiros, São Paulo. De terça a sexta, das 19h às 23h; sábado, das 12h às 15h e das 19h às 23h.


9o lugar | Fame Osteria (SP) |13 votos

Prato do Fame Osteria: speakeasy à la italiana (Fame Osteria/Divulgação)

O restaurante funciona quase como um speakeasy, com poucos lugares, muita discrição e atendimento apenas com reserva. Mas, ao passar pela porta quase sem identificação no número 216 da Oscar Freire, em São Paulo, e subir um lance de escadas em que parece que você está fazendo algo muito escondido, o ambiente cresce e se transforma por completo, principalmente com os pratos criados e servidos pelas mãos do italiano Marco Renzetti. O chef serve apenas menu degustação de 11 etapas (640 reais), que muda diariamente, com poucas repetições. A sequência passeia por sabores internacionais, como massas e risotos, mas com uma pegada completamente contemporânea, delicada e de alto nível. A esposa do chef, Erika Renzetti, comanda o serviço do salão em movimentos quase ensaiados nas mais renomadas companhias de balé do mundo.

Serviço: Rua Oscar Freire, 216, Jardins, São Paulo. De terça a sábado, no jantar.


10o lugar | Manu (PR) | 12 votos

Manu Buffara, do Manu: primeiro restaurante do Brasil comandado por uma mulher a servir apenas menu degustação (Helena Peixoto/Divulgação)

Manu Buffara é daquele tipo de pessoa que se dedica ao extremo em tudo o que faz. É ligada no 220 volts, adora estar rodeada de bons cozinheiros —Alex Atala e Rene Redzepi são alguns deles — e tem uma boa dose de ousadia. Desde 2011 comanda o Manu, em Curitiba, o primeiro restaurante do Brasil comandado por uma chef mulher a servir apenas menu degustação — custa 720 reais, sem harmonização. Por meio dela a capital paranaense ganhou destaque no cenário gastronômico mundial. Ela foi eleita, em 2022, a melhor chef da América Latina pelo célebre Latin America’s 50 Best Restaurants. Para suas criações, trabalha somente com ingredientes sazonais e frescos, sendo 60% deles de origem vegetal. É daquele tipo de chef que não apenas compra os ingredientes mas conhece os fornecedores, toda a cadeia e ajuda a fomentar o ecossistema da gastronomia local. Neste ano, abrirá seu segundo restaurante, o Ella, em Nova York, respeitando os mesmos princípios de sazonalidade e ingredientes frescos, mas com um toque brasileiro.

Serviço: Alameda Dom Pedro II, 317, Batel, Curitiba. De quarta-feira a sábado, das 18h às 22h30.


11º Notiê - Priceless (SP)

Situado no topo do Shopping Light, no coração do centro de São Paulo, o Priceless é uma iniciativa promovida por uma empresa de cartão de crédito, que abriga o renomado bar Abaru e o restaurante Notiê. O chef Onildo Rocha explora as riquezas dos biomas brasileiros. Com opções de menu degustação e à la carte, os pratos convidam os clientes a desfrutarem de forma multissensorial chamada "Mata Atlântica: Matas & Mares". O restaurante oferece um menu degustação dividido em quatro tempos, por 235 reais, apresentando uma variedade de pratos como polvo acompanhado de mini arroz. O Notiê disponibiliza ainda opções de menu com sete etapas por 390 reais, e um menu com onze pratos por 520 reais.

Serviço: Rua Formosa, 157, Centro Histórico, São Paulo. De quarta a sábado, das 19h às 23h.


11º Pacato (BH)

O chef Caio Soter conta uma história que apresenta o Queijo Minas Artesanal, seus ingredientes físicos: sal, pingo, coalho e leite, e metafísicos, como o tempo, a tradição e a diversidade. O menu degustação, composto por oito etapas e custando 330,60 reais, apresenta entradas como queijo de porco com picles de mamão verde e gel de limão, seguido por pratos como leitão caipira, aligot de raízes e molho de doce de leite fermentado com cachaça. No menu à la carte, encontramos algumas dessas criações, assim como outras igualmente interessantes, como o Wellington de porco, servido com purê de abóbora, quiabo tostado e molho de porco, ao preço de 129,60 reais.

Serviço: Rua Rio de Janeiro, 2735, Lourdes, Belo Horizonte. Quarta a sábado das 12h às 16h; e 19h às 23h. Domingo das 12h às 16h.


11º Ping Yang (SP)

Ping Yang: Pla Dip. (Pedro Ferrarezzi/Divulgação)

Aberto há um ano, o restaurante é comandado pelo chef Maurício Santi e já conquistou os paulistanos com sabores da Tailândia que fogem do convencional, mas com explosão de sabores muito bem equilibrados. Se você espera o clássico pad thai, também este não seja o restaurante que queira ir. Do cardápio, vale experimentar o Pla Neung, peixe no valor com molho Nahm Jim Taleh (86 reais), e o Laab Hed, a salada de cogumelos picante (54 reais).

Serviço: Rua Doutor Melo Alves, 767, Cerqueira César, São Paulo. Abre de segunda a quarta das 19h às 23h, e de quinta a sábado das 19h às 23h45. Última segunda-feira do mês não abre.


14º Mocotó (SP)

Mocotó: Pirão de leite com pipoca de queijo coalho e carne de sol confit. (Divulgação/Divulgação)

O tradicional Mocotó é um patrimônio de São Paulo. Aberto desde 1973, atrai uma multidão até o bairro da Vila Medeiros, na zona norte paulistana – quase na vizinha Guarulhos (SP). Quem comanda a cozinha é o chef Rodrigo Oliveira – também jurado do MasterChef – que herdou o negócio do pai e o transformou em um ícone da gastronomia local, sem perder a identidade original, mais simples. Não deixe de provar aquela porção clássica de torresminho (19,90 reais), e, é claro, o caldo de mocotó cuja receita é a mesma há 50 anos (24,90 reis a versão mini). Nos principais, uma das estrelas é a carne-seca desfiada com cebola roxa e finalizada com manteiga de garrafa (98,90 reais),

Serviço: Avenida Nossa Senhora do Loreto, 1100, Vila Medeiros, São Paulo. Abre de segunda a sexta das 12h às 23h; sábados das 11h30 às 23h; e domingos das 11h30 às 17h. R. Aroaba, 333 - Vila Leopoldina, São Paulo. De terça a sábado das 12h às 22h e domingo das 12h às 16h.


14º Ocyá (RJ)

Ocyá: polvo na brasa com arroz cremoso de tomate assado e farofa Panko de Manjericão. (Rodrigo Azevedo/Divulgação)

Em um charmoso arquipélago na Barra da Tijuca, mais precisamente na Ilha Primeira, funciona o Ocyá. Mais do que simplesmente um restaurante especializado em peixes e frutos do mar, o Ocyá proporciona uma experiência única. Tudo começa pela chegada, feita via barco. O ambiente à beira d’água, as mesinhas ao ar livre e a vista com um pôr do sol de tirar o fôlego completam a atmosfera para apreciarmos o trabalho pioneiro de maturação e de aproveitamento total de peixes realizado pelo chef e proprietário Gerônimo Athuel.

Do cardápio, experimente o filé de peixe maturado na brasa, brócolis tostado, farofa fria e fritas (84 reais). Recentemente o restaurante ganhou uma casa irmã, no bairro do Leblon. Os cardápios são diferentes, mas a essência segue a mesma.

Serviço: Ilha Primeira, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Abre quartas e quintas, das 12h às 18h. Sextas e sábados, das 12h às 22h. Domingos, das 12h às 18h.


16º - Glouton (BH)

Antes do mineiro Leonardo Paixão se dedicar inteiramente à gastronomia, ele exerceu a profissão de médico por dois anos, com uma infinidade de plantões em hospitais. Quando conseguiu o dinheiro necessário, foi para a França estudar a arte culinária. De volta à Belo Horizonte, trouxe na bagagem a experiência de ter estagiado na cozinha de três dos maiores chefs franceses, Joël Robuchon, Pierre Gagnaire e Nicolas Magie.

Há mais de uma década abriu o aclamado Glouton, que traz ingredientes locais, com toques da cozinha clássica. O menu degustação (400 reais) é um passeio que mostra toda a experiência do chef, como na leitoa, servida com farofa de frutas e laranja.

Serviço: Rua Bárbara Heliodora, 59, Lourdes, Belo Horizonte. Abre de segunda a quinta das 19h às 23h; sábado e domingo das 19h às 23h30.


16º - Metzi (SP) 

Metzi: autêntica culinária mexicana com pitadas de modernidade e ingredientes brasileiros. (Estudio Cumaru/Divulgação)

Inaugurado em 2020, o restaurante se propõe a servir a autêntica culinária mexicana, mas com pitadas de modernidade e de ingredientes brasileiros. No comando do local está Eduardo Nava Ortiz, mexicano de Oaxaca, e a paulistana Luana Sabino. O cardápio tem opções à la carte mas a grande estrela é o menu degustação (365 reais). O cardápio é trocado diariamente para priorizar sempre produtos sazonais e ingredientes locais. Hpa também uma versão vegana do menu.

Serviço: Rua João Moura, 861, Pinheiros, São Paulo. Abre terça e quarta, das 19h às 22h30; quinta e sexta das 19h às 23h; sábado das 12h30, e das 19h às 23h; domingo das 13h às 17h.


16º Tuju (SP)

Após um período fechado, o Tuju reabriu no fim do ano passado no Jardim Paulistano, na capital paulista. O comando da cozinha continua com o chef Ivan Ralston. O restaurante funciona somente com reserva e serve menu degustação com valores a partir de 890 reais, dependendo da quantidade de tempos que se opta. O chef define a gastronomia do local como "cozinha sazonal paulistana", por valorizar os ingredientes mais frescos na época.

Serviço: Rua Frei Galvão, 135, Jardim Paulistano, São Paulo. Abre de terça a sábado das 19h às 22h.


19º Cozinha Tupis (BH)

Cozinha Tupis

Cozinha Tupis. (Cozinha Tupis/Divulgação)

Com a chegada dos novos empreendimentos, o Mercado Novo, no centro de Belo Horizonte, ganhou diversos outros inquilinos, um mais moderninho que o outro, e virou um dos destinos mais descolados da cidade. Comandado pelo chef Henrique Gilberto, o Cozinha Tupis tem menu é sazonal, mas sempre passa pelos sete temas de pesquisa da casa, apresentando a cada tempo da degustação respectivamente: conservas de balcão, brasas, frituras, caldos, miúdos, chapas e feiras. Experimente a dobradinha (47 reais), e o repolho cozido, recheado com joelho de porco com banana da terra, ovo cozido e abóbora (56 reais).

Serviço: Mercado Novo, Avenida Olegário Maciel, 742, LJ 2161, Centro, Belo Horizonte. Abre de terça a sábado no almoço e jantar. No período da tarde, a partir das 15h, funciona como 'portinha', com cardápio mais enxuto. No domingo abre a partir das 11h30 e vai até 16h.


18º Murakami (SP)

No Murakami, o chef Tsuyoshi Murakami consegue atender dezoito pessoas por vez, doze delas no balcão (são dois turnos por noite). Os pratos que partem dos preceitos da tradicional culinária nipônica mas passeiam com elegância pela moderna gastronomia japonesa. São duas opções de menu, uma com oito tempos, com pratos quentes e frios. A outra opção tem três zensais, 12 tempos de sushi (niguiri) feitos um a um, dois handrolls, tempurá e um prato quente. A partir de 420 reais. No almoço o serviço é à la carte.

Serviço: Alameda Lorena, 1186, Jardins, São Paulo. O restaurante funciona apenas com reserva, de terça a sábado, em dois turnos noturnos, às 19h e às 21h30. A experiência do almoço é à la carte, das 12h às 15h.


19º Picchi (SP)

Prato do Picchi. (Tadeu Brunelli/Divulgação)

O chef brasileiro Pier Paolo Picchi se dedica à culinária italiana desde a infância, em almoços e jantares de família. Chegou a estagiar aos 17 anos no extinto Filomena, então chefiado por Alex Atala. Estudou em escolas internacionais de gastronomia e passou por grandes restaurantes. Em 2007 abriu o Picchi, com um encontro das receitas clássicas italianas com a culinária moderna, o respeito às tradições e o conhecimento da técnica. Além do menu degustação (a partir de 427 reais), serve pratos à la carte. Não deixe de provar o espaguete ao vôngole, pancetta e ouriço fresco (172 reais).

Serviço: Rua Oscar Freire, 533, Jardins, São Paulo. Abre no almoço de terça a domingo, e no jantar de terça a sábado.


22º Cepa (SP)

O Cepa se estabeleceu como uma referência na Zona Leste de São Paulo, graças às suas receitas originais que destacam e respeitam os ingredientes. Essa reputação é resultado do trabalho do chef Lucas Dante. Além dos pratos à la carte, tem opções de executivo para o almoço. Uma delas é o servido de entrada um pastel de palmito, e de prato principal uma canjiquinha, bochecha bovina braseada e gremolata (59 reais).

Serviço: Rua Antônio Camardo, 895, Vila Gomes Cardim, São Paulo. Abre de quarta a domingo no almoço. Jantar é servido somente aos sábados.


22º Shihoma Pasta Fresca (SP)

Shihoma

Shihoma (Shihoma/Divulgação)

O sucesso das massas prontas para entrega foi tão grande que Marcio Shihomatsu optou por inaugurar um restaurante. Assim como o empório, o foco são massas artesanais clássicas da gastronomia italiana. Não deixe de provar a saborosíssima lasanha bolonhesa que serve duas pessoas (139 reais) e o pappardelle com ragu genovese (42 reais).

Serviço: Rua Medeiros de Albuquerque, 431, Vila Madalena, São Paulo. Funciona de terça a sábado das 12h às 15h; e das 18h30 às 22h.


24º Aiô (SP)

Aiô: inspirações taiwanesas no Brasil. (Divulgação/Divulgação)

Seis anos após dar início à difusão da culinária taiwanesa no Brasil, o empresário Duilio Lin inaugurou o Aiô. A casa, cujo nome remete à expressão de surpresa, em mandarim, nasce com o propósito de ir ainda mais a fundo na exploração da rica gastronomia do país de origem de sua mãe, Jasmine Chen, com um olhar criativo.

No cardápio co-criado pelos chefs Caio Yokota e Victor Valadão, é possível encontrar pratos para compartilhar e viajar pelo máximo de sabores e referências do país em jantares descontraídos. Entre eles, destacam-se a salada de tomates com garum, chilli oil, crocante de feijão moyashi e bolo de nabo e tomate (releitura de um prato típico taiwanês com nabo); o mini bao de peixe frito (sanduíche feito com pãozinho cozido no vapor que não poderia ficar de fora), servido com maionese de pimenta de cheiro, picles de pepino e salsão fresco; o Char Siu - fatias de copa lombo marinado, glaceado em molho a base de arroz fermentado e mel -, servido com pepino e panquequinhas transparentes para montar à mesa.

A experiência do restaurante de 55 lugares tem início no bar rebaixado, onde será possível não só começar a refeição, como, principalmente, passear pelas criações autorais do bartender Maurício Barbosa (ex-Tuju e Isola Bar).

Serviço: Rua Áurea, 307, Vila Mariana. De terça a sábado, das 19h às 22h


24º Cais (SP)

Sob comando de Adriano Laurentiis, a cozinha apresenta receitas autorais inusitadas sobretudo com frutos do mar. Mesmo a quilômetros de distância do litoral, na Vila Madalena, em São Paulo, o restaurante traz no cardápio pratos como o peixe inteiro na brasa, servido com o peixe mais fresco que tiver no dia. Além de estar no menu à la carte, ele também compõe uma das etapas do banquete, em que é servido com dois acompanhamentos.

Serviço: Rua Fidalga, 314, Vila Madalena, São Paulo. Abre quarta e quinta no jantar; sexta e sábado no almoço e jantar; no domingo somente no almoço.


26º Cala del Tanit (SP)

Paella do Cala del Tanit. (Pedro Ferrarezzi./Divulgação)

Com imponente fachada de basalto e interior revestido de madeira clara, a mais recente casa de Oscar Bosch tem cozinha aberta, revestida com azulejos azuis em forma de espinha, onde a parrilla faz papel central no preparo de carnes, peixes e legumes.

Inspirado na essência do chef, o novo empreendimento abre sete anos após a inauguração de sua primeira casa em São Paulo, o Tanit. O Cala agora leva a alma mediterrânea de Bosch a uma nova região da cidade. Especialidade do chef, a cozinha espanhola está fortemente representada pelas paellas. Os pescados feitos na brasa, “como fazemos aos finais de semana, na Espanha”, como conta Oscar, também são destaque no menu pensado para compartilhar descontraidamente.

Outros clássicos da costa mediterrânea e influências “entre mares” que impactaram Bosch ao longo da vida também estão presentes no cardápio. Caso das pastas italianas, que são paixão do chef. Na seleção inicial, destaque para o pappardelle recheado com ricota feita na casa e defumada, com gema de ovo, espuma e fonduta de parmesão, e a pici com porcini, fonduta de parmesão e farofa de guanciale.

Serviço: Rua Pais de Araújo, 147, Itaim Bibi. De terça a quinta-feira das 19h às 00h. Sexta-feira e sábado das 12h às 17h e das 19h à 00h. Domingo das 12h às 17h.


26º Goya Zushi (SP)

Os chefs Ulian Goya e Lucas Ryu Nakaya colocam toda a sua experiência gastronômica e criatividade em prática para criar sabores únicos no Goya Zushi. O restaurante atende somente no jantar e dez pessoas por vez em dois turnos, um às 19h e outro às 21h15. A dupla usa muito o conceito da palavra omakase que basicamente quer dizer "deixo por sua conta". O menu (490 reais por pessoa + bebidas e serviço) pode vir com dez ou até 15 pratos, e os sabores mudam semanalmente confirme a variedade de insumos e sazonalidade.

Serviço: Alameda Franca, 1151, Jardim Paulista, São Paulo. Abre de terça a sábado no jantar.


28º Igor (Curitiba)

​"São as pequenas coisas que um faz pelo outro dentro de um restaurante que fazem diferença no prato do cliente". Essa é a definição que o chef Igor Marquesini dá quando perguntam sobre o aclamado restaurante Igor, em Curitiba. Depois de passar anos em restaurantes pelo Brasil e pelo exterior, o cozinheiro decidiu abrir a casa que serve menu degustação em duas versões (um mais longo que custa 350 reais e outro mais enxuto, que sai por 260 reais). No prato, sabores que mudam conforte a sazonalidade dos ingredientes, mas que trazem muitas referências da vida do chef, principalmente locais, do Paraná.

Serviço: Rua Gutemberg 151, Batel, Curitiba. Abre de terça a sábado no jantar.


29º Asu (Curitiba)

O chef Danilo Nakamura Takigawa define o cardápio do Asu como autoral. Ou seja, ele coloca nos pratos muitas referências que acumulou ao longo da carreira, passando por clássicos da gastronomia mundial e sabores com relação afetiva. Tem opções à la carte como o arroz de pato (125 reais), e o fettuccine (120 reais). Também tem o menu degustação (310 reais, sem harmonização) em que convida o cliente a confiar em toda a experiência do chef para criar combinações únicas.

Serviço: Alameda Augusto Stellfeld, 813, Centro, Curitiba. Abre de terça a sábado no jantar.


30º Banzeiro (SP/Manaus)

Apesar de catarinense, o Felipe Schaedler viveu com a família no norte do país quando ainda era adolescente. Essa experiência deixou uma marca profunda na vida profissional do cozinheiro que resolveu montar um restaurante para enaltecer as riquezas gastronômicas da região amazônica. A exemplo da matrinxã recheada, decorada e assada com folhas grandes de bananeira, ela transporta a tradição e o sabor autêntico dos rios da bacia amazônica, desde a preparação até a finalização.

Serviço: Rua Tabapuã, 830, Itaim Bibi, São Paulo. Abre de segunda a domingo no almoço; e de segunda a sábado no jantar. Rua Libertador, 102, Nossa Senhora das Graças, Manaus. Abre de segunda a domingo no almoço; e de segunda a sábado no jantar.


30º Capincho (POA)

O salão com decoração industrial, paredes de tijolos e iluminação intimista é o pano de fundo para degustar receitas de inspiração que enaltecem o Rio Grande do Sul. No cardápio, vale provar o dourado do mar, molho de limão siciliano e manjericão, chuchu, batata bolinha, salicónia e alecrim do mar. No campo das bebidas, a casa tem uma carta de rótulos gaúchos e, para além dos vinhos, surpreende também com diferentes produtos como eau de vie, destilado de uva.

Serviço: Praça Doutor Maurício Cardoso, 61, Moinhos de Vento, Porto Alegre. Abre de terça a sexta das 19h às 22h30; sábado das 12h às 15h, e das 19h às 22h30.


32º D.O.M (SP)

D.O.M.

D.O.M. (D.O.M./Divulgação)

"A gastronomia brasileira é um sonho alcançável." A afirmação do chef Alex Atala resume a história do restaurante D.O.M. Criado em uma época em que os sabores brasileiros eram pouco conhecidos, o D.O.M. nasceu como um projeto e hoje é uma realidade. Uma realidade autêntica que ecoa pelo mundo, promovendo ingredientes como açaí, jambu e tucupi. Não por arrogância, mas por uma missão. Com duas estrelas no renomado Guia Michelin, o D.O.M. é um restaurante singular. No menu degustação (690 reais), Atala apresenta cardápio estritamente autoral, expondo sua ousadia e experimentações resultantes de sua pesquisa com os ingredientes brasileiros.

Serviço: Rua Barão de Capanema, 549, Jardins, São Paulo. Abre de segunda a sexta no almoço e no jantar; sábados somente no jantar.


33º Dona Mariquita (Salvador)

Fundado em 23 de novembro de 2006, o Dona Mariquita tem como objetivo resgatar as comidas típicas regionais encontradas nas feiras livres da Bahia, trazendo à mesa a autêntica comida de rua e de raiz. Em uma jornada às origens gastronômicas locais, o Dona Mariquita redescobre receitas e ingredientes genuínos, trazendo do recôncavo da Bahia mariscos, sementes e folhas, e misturando influências indígenas, africanas e sertanejas na busca pelo verdadeiro sabor de nossa história. Entre os sabores no cardápio estão os clássicos acarajé e moqueca.

Serviço: Rua do Meio, 178, Rio Vermelho, Salvador. Abre de terça a domingo das 12h às 17h.


34º Oro (RJ)

Oro

Oro (Tomas Rangel/Divulgação)

Desde sua fundação em 2010, o Oro trilhou um caminho repleto de reconhecimento, inovação e transformações na gastronomia brasileira. Consagrado como o melhor restaurante em diversas publicações renomadas, o estabelecimento recebeu sua primeira estrela no Guia Michelin em 2015, seguida pela conquista da segunda estrela em 2018. O restaurante do chef Felipe Bronze trabalha só com menu degustação em duas opções. O primeiro, Criatividade (690 reais), é feito diariamente com produtos de mercado, respeitando a sazonalidade dos ingredientes e constitui um passeio mais longo pela cozinha. O segundo, Afetividade (590 reais), mais enxuto, feitos na medida para quem quer apenas dois pratos.

Serviço: Avenida General San Martin, 889, Leblon, Rio de Janeiro. Abre de terça a sexta das 19h às 23h; sábados das 13h às 15h, e das 19h às 23h.


34º Taberna Japonesa Quina do Futuro (Recife)

Para entender o sucesso do Quina do Futuro, é preciso voltar ainda mais no tempo para lembrar a família Matsumoto, natural de Sasebo (distrito de Nagasaki, Japão), que decidiu emigrar para o Brasil em busca de oportunidades de trabalho. Por aqui, a família começou lavrando a terra, num cafezal da cidade de Cambará, no Paraná. Depois de ter passado por São Paulo, a família foi para Recife e percebeu no mercado local a falta de pastelarias na cidade. Começou a vender a iguaria que logo se tornou o melhor da cidade. Anos depois o negócio pequeno virou um aclamado restaurante que serve gastronomia japonesa.

Serviço: Rua Xavier Marques, 134, Aflitos, Recife. Abre de segunda a sábado no almoço e jantar.


34º Tragaluz (Tiradentes/MG)

Restaurante Tragaluz. (Divulgação/Divulgação)

O Tragaluz é profundamente enraizado em histórias que ecoam por suas paredes. O casarão de quase 300 anos que abriga o restaurante é mais do que um simples edifício - é um símbolo de respeito e tradição. Situado nas montanhas de Minas Gerais, em Tiradentes, o restaurante surge como um oásis de paz e memórias, capturando a essência da casa e da cidade que o abraça. Felipe Rameh comanda a chefia executiva da casa que apresenta pratos que aquecem o coração e a alma. Uma das grandes atrações está no campo das sobremesas: a goiabada com queijo, prensada em castanha de caju granulada, frita na manteiga e servida em cama de catupiry.

Serviço: Rua Direita, 52, Centro, Tiradentes. Funciona de quarta a segunda-feira a partir das 19h. Aos sábados para almoço abre somente em datas especiais, como o Festival de Gastronomia de Tiradentes.


37º Arvo (Recife)

A proposta do chef Pedro Godoy é reinventar a culinária regional, mas não a ponto de assustar a clientela que torce o nariz para receitas inventivas demais. Não deixe de provar o menu executivo do almoço com quatro opções de entrada, entre elas o kibe de atum, servido com coalhada seca, homus de beterraba e pão pita. Nos principais, prove o arroz caldoso de carne de panela e linguiça matura, servido com banana da terra caramelizada e aioli de pão (79 reais).

Serviço: Rua Djalma Farias, 170, Torreão, Recife. Abre sábado e domingo no café da manhã; segunda a domingo no almoço. Aos sábados tem roda de samba a partir das 16h30.


37º Fasano (SP)

Tradicional tiramisà do Fasano é vendido por 35 reais

Tradicional tiramisà do Fasano é vendido por 68 reais. (Taste Brasil/Divulgação)

Desde sua inauguração em 1982, o restaurante Fasano tem sido um ícone da alta gastronomia italiana, uma marca do restaurateur Gero Fasano. Concebido pelos aclamados arquitetos brasileiros Isay Weinfeld e Marcio Kogan, o ambiente do restaurante Fasano é um reflexo de elegância. Sua adega, sob a supervisão do sommelier Manoel Beato, é repleta de uma seleção de vinhos únicos de Châteaux, Barolos e Brunellos, adquiridos durante incursões pelas regiões vinícolas da Itália e França. No cardápio, criado pelo chef Luca Gozzani, vale pedir a clássica burrata com presunto de Parma (195 reais), e o pappardelle com cogumelo porcini e creme de quejo grana padano (285 reais).

Serviço: Rua Vittorio Fasano, 88, Jardim Paulista, São Paulo. Abre de segunda a quinta, das 19h à meia-noite. Sexta e sábado, das 19h à 1h; domingo, das 12h às 17h.


37º Florestal (BH)

O nome do estabelecimento, mais um da chef Bruna Martins, não se deve só ao bairro no qual ele está localizado, Floresta, em Belo Horizonte. Tem ainda a praça na qual fica o restaurante, sombreada por enormes paineiras, e as mais de 100 plantas que decoram o empreendimento. E faltou falar que os vegetais e as plantas não são meros coadjuvantes no cardápio. Boa parte da graça da salada de lula, por exemplo, se deve ao picles de beterraba – a entrada também leva queijo de cabra e molho pesto (55 reais). Um dos pratos principais mais pedidos é a macarronada oriental com cogumelos, acompanhada de kimchi e sanduichinhos de berinjela à milanesa (119 reais).

Serviço: Avenida Assis Chateaubriand, 176, Floresta, Belo Horizonte. Quartas e quintas das 18h às 23h, sexta-feira das 12h às 15h30 e das 18h às 23h, sábado das 12h às 23h e domingo das 12h às 18h.


40º Haru (RJ)

Robalos, olhetes e sororocas são as estrelas do combinado omakase hitori (125 reais). O menu omakase propriamente dito, servido na sala reservada, custa 286 reais. Vale a pena harmonizá-lo, aliás, com a ótima carta de saquês da casa – Menandro Rodrigues, o restaurateur responsável, obteve certificações internacionais relacionadas à bebida e aos sushis. Com carne de porco salteada com hortaliças fermentadas sobre o arroz, o buta kimchi domburi (48 reais) é um dos destaques da ala quente do cardápio.

Serviço: Rua Raimundo Correia, 10, Copacabana, Rio de Janeiro. De terça-feira a domingo das 11h30 às 16h e das 18h às 23h59. Fecha todo primeiro domingo do mês.


40º Lilia (RJ)

Entre antiquários e comércios populares, um sobrado centenário na região da Lapa carioca esconde a sofisticada cozinha do chef Lucio Vieira. A meta do cozinheiro: criar pratos inovadores, com ingredientes de qualidade e preços acessíveis. Para isso, ele só trabalha com menu degustação (112 reais). Inclui couvert, entrada, prato principal e sobremesa. Há também receitas que podem ser incluídas no percurso por um valor extra, a exemplo do namorado na brasa com emulsão de mexilhão, vagem, brócolis, alho poró, picles de nabo e óleo de dill (32 reais).

Serviço: Rua do Senado, 45, Centro, Rio de Janeiro. De segunda a sexta-feira das 11h30 às 15h e das 19h30 às 22h30. Sábado das 12h às 16h e das 20h às 22h30.


42º Ori (Salvador)

Ori: peixe do dia marinado leche de tigre. (Leonardo Freire/Divulgação)

Ori, que significa “cabeça” em ioruba, foi a palavra escolhida para batizar o segundo restaurante dos chefs Fabrício Lemos e Lisiane Arouca, sócios do Grupo Origem, em Salvador. Inaugurada em dezembro de 2018 no Horto Florestal, a casa mais casual da dupla resgata ingredientes simples da culinária baiana e o apresenta em pratos de preparo cuidadoso, a fim de despertar memórias afetivas pelo paladar.

Enquanto no Origem, primeiro restaurante da dupla de chefs, a experiência gastronômica é guiada através de um menu degustação fechado, no Ori é possível fazer escolhas, compartilhar porções e repetir sabores, degustando lembranças e emoções de maneira simples e confortável. Os ingredientes regionais são as estrelas, apresentados em receitas de snacks, entradas, pratos principais e sobremesas que surpreendem pelo sabor e criatividade. Entre os carros-chefes está o abarajé, releitura de Fabrício para o clássico abará. Assim como nas demais casas do grupo Origem, Fabrício é responsável pelas receitas salgadas e Lisiane assina o menu de sobremesas.

Serviço: Avenida Santa Luzia 656, loja 11 – Horto Florestal de Salvador. Salvador, Bahia. Terça-feiras das 19h às 23h; de quarta a sábado, das 12h às 16h e das 19h às 23h; domingo, das 12h às 17h.


42º Toto (RJ)

Troisgros é um sobrenome ligado à boa gastronomia há gerações. Thomas Troisgros sabe disso e da responsabilidade que carrega com o legado da família e por isso decidiu abrir recentemente seu primeiro restaurante 100% autoral, o Toto, em Ipanema, no Rio de Janeiro. No menu, Thomas trouxe diversas referências que acumulou ao longo da carreira, com toques extremamente pessoais. Faz um passeio por sabores mais asiáticos, como a gyosa de costela, ao molho ponzu e agrião, como também texturas e pratos mais clássicos, como o risoto de camarão com iscas de burrata. Os preços dos pratos principais variam entre 54 reais e 152 reais.

Serviço: Joana Angélica, 155, Ipanema, Rio de Janeiro. Abre todos os dias das 12h à meia-noite.


44º Valle Rústico (Garibaldi / RS) 

Parece que o chef Rodrigo Bellora elevou o conceito slow food a outro patamar. Praticamente todos os ingredientes servidos pelo Valle Rústico saem da própria horta do restaurante ou de produtores da região – todos orgânicos. A casa também incentiva uma experiência completa: os clientes são convidados a sentar em volta da fogueira para beber vinhos gaúchos e conversar. O menu degustação (245 reais), de oito etapas, pode incluir tanto vegetais assados quanto cogumelos porcini, dependendo da inspiração da cozinha.

Serviço: Via Marcilio Dias, S/N, Garibaldi. De quarta a sábado, das 19h3 às 22h, domingos das 12h às 14h30.


44º Xapuri (BH)

É do fogão à lenha que saem as receitas generosas para duas pessoas (ou bem mais), como carne de panela, “costelinha de sinhá” e lombo assado. Elas vêm guarnecidas de arroz e acompanhamentos dignos das fazendas mineiras. E dificilmente sua conta passará dos 120 reais. Só que a proposta de retirar os clientes da rotina vai além dos pratos recheados de memórias afetivas e também se reflete na decoração rústica do restaurante. Na verdade, o Xapuri nem parece localizado em Belo Horizonte (MG) e essa viagem é mais um dos segredos do sucesso dos últimos 30 e poucos anos.

Serviço: Rua Mandacarú, 260, Trevo, Belo Horizonte. De terça a sábado das 11h às 22h, domingo das 11h às 17h.


46º Birosca s2 (BH)

Na ativa há mais de uma década, o estabelecimento da chef Bruna Martins se converteu em um dos destinos mais disputados no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte. Honra a tradição botequeira da cidade do início ao fim do cardápio. Tome, como exemplo, o bolinho de pirão de rabada com maionese de agrião (42 reais) ou o “franguin à passarin”, incrementado com goiabada fermentada e coalhada de fígado (46 reais). Tem até strudel de jiló com cebola caramelizada, mousse de fígado e queijo azul (42 reais). Entre os pratos principais, o empadão de pato (76 reais) e o cupim da casa (129 reais) dividem as preferências.

Serviço: Rua Silvianópolis, 483, Santa Tereza, Belo Horizonte. De quarta a sexta-feira das 18h às 23h, sábado das 12h às 23h e domingo das 12h às 16h.


46º Ca-Já (Recife)

É no colorido imóvel da década de 1950 que Yuri Machado recebe os clientes como se estivessem na própria casa. Por isso, não espere formalidades: há meses internas ou no quintal interno, às sombras de árvores; além de entradas, lanches, pratos individuais ou para compartilhar. É verdade que parte das mudanças vieram na pandemia – quando o cardápio ganhou opções para quem só quer beliscar. Nada que destoe da proposta descontraída, que se destaca tanto pelo nhoque de inhame com ragu de chambaril (55 reais) como pelos guiozas de camarão com caruru e caldo de tucupi (37 reais).

Serviço: Rua Carneiro Viléla, 648, Aflitos, Recife. De terça a quinta-feira das 12h às 15h30 e das 19h às 23h. Sexta-feira e sábado das 12h às 16h e das 19h às 23h. Domingo das 12h às 16h.


46º Casa 201 (RJ)

Pode-se dizer que o chef João Paulo Frankenfeld coloca toda sua alma dentro do Casa 201. Mais do que isso, ele convida os clientes a experiências gastronômicas únicas. O chef atende cerca de 20 pessoas por noite, apenas com reserva e menu degustação (590 reais, sem serviço e harmonização). Nos sabores, toda a experiência do chef com técnicas e apresentações mais contemporâneas e sabores que surpreendem o paladar.

Serviço: Rua Lopes Quintas, 201, Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Abre de terça a sábado a partir das 20h.


49º Charco (SP)

Charco: atmosfera intimista e fogo utilizado das mais diferentes maneiras na preparação dos pratos (Julia Rodrigues/Divulgação)

Com paredes descascadas, tijolos aparentes e iluminação fraquinha, o Charco tem capacidade para 40 pessoas. Se tivesse 80 lugares, provavelmente atenderia o dobro de clientes, dada a intensa procura. Mas o chef Tuca Mezzomo não se arrepende­ de ter montado seu primeiro restaurante num imóvel não muito grande. As pequenas dimensões do Charco, afinal, conferem uma atmosfera intimista que faz toda a diferença e contribuem, e muito, com a sustentabilidade financeira do negócio.

Para Mezzomo e seu sócio-investidor, afinal, o controle de gastos é tão fundamental quanto o esforço direcionado à elaboração dos pratos. O sucesso do Charco, que completou quatro anos em março, motivou a dupla a abrir uma segunda empresa, a Saliva. A missão dela é contribuir com a gestão financeira dos empreendimentos dos quais virou sócia desde que começou a pandemia — os bares Carrasco e Guilhotina e os restaurantes Chou, Donna, Ping Yang e Cuia Café.

No Charco, Mezzomo se propõe a utilizar o fogo das mais diferentes maneiras, como prova o arroz com morcilla, lula na brasa, molho aïoli, alho e demi glace (69 reais). A 290 reais (ou 480 reais, com harmonização), o menu degustação começa com ostra no vapor com lâminas de uva e raspadinha com vinho branco e inclui pratos como tostada de camarão com creme de avocado, algas e flores.

Serviço: Rua Peixoto Gomide, 1.492, Jardim Paulista, São Paulo. De terça a quinta-feira das 19h às 23h, sexta-feira e sábado das 13h às 16h e das 19h às 23h. Domingo das 13h às 16h.


50º Corrutela (SP)

O inventivo restaurante do chef Cesar Costa chegou a fechar as portas temporariamente na pandemia. A reabertura, aliás, em março de 2022, foi uma surpresa. A casa voltou com o cozinheiro canadense Daniel Burns no comando da cozinha. O bastão, no entanto, logo voltou para Costa. O lombo de cordeiro acompanhado de purê de pastinaca e romesco de ameixa fermentada (92 reais) e os ovos nevados de jenipapo (35 reais) dão uma pista do que te espera.

Serviço: Rua Medeiros de Albuquerque, 256, Vila Madalena, São Paulo. De quarta-feira a sábado das 12h às 16h e das 19h às 23h. Domingo das 12h às 16h30.


50º Hai Yo (Curitiba)

O restaurante fica dentro do hotel Grand Mercure Curitiba Rayon e funciona também para quem não é hóspede. Com gastronomia asiática, a casa convida a um passeio por meio de um menu degustação que pode ser de sete a até 15 tempos, tudo conduzido pelas mãos do chef Lucas Coelho. O foco do trabalho do chef são em sabores do extremo oriente e do sudeste asiático.

Serviço: Rua Visconde de Nácar, 1424, Centro, Curitiba. Abre de segunda a sábado no jantar.


50º Imakay (SP)

Mar e chamas, entre hashis e talheres, o Imakay São Paulo busca introduzir uma abordagem nova à culinária japonesa na capital paulista. A dica é experimentar o menu enquanto se observa o chef em ação no balcão. Os elementos distintivos do Imakay incluem o fogo alto da parrilla, os frutos do mar frescos e a autenticidade tanto na cozinha quanto nos coquetéis. Tem cardápio à la carte e almoço executivo.

Serviço: Rua Urussuí, 330, Itaim Bibi, São Paulo. Abre de segunda a sábado no almoço e no jantar.


50º Kanoe (SP)

O Kanoe, aberto no fim de 2022, é o restaurante japonês mais disputado de São Paulo. Ele funciona como um speakeasy e a única informação sobre a localização que se pode divulgar é que fica na cidade de São Paulo. Os agendamentos para almoço ou jantar nos oito lugares disponíveis abrem a cada dois meses e se esgotam rapidamente. O pagamento de toda a experiência é feito de forma antecipada e o valor é 1.000 reais — sem bebidas ou taxa de serviço.

Ao acomodar-se no assento indicado, a experiência começa, com todas as etapas explicadas pelo chef Tadashi Shiraishi. Os 17 passos do menu, em quase 3 horas de almoço ou jantar, são uma verdadeira viagem ao Japão, com alguns toques brasileiros. Os mais de 20 anos de trabalho de Shiraishi na cozinha — incluindo no célebre Nobu, onde o chef passou por seis unidades em quatro países diferentes — ficam evidentes a cada etapa, com destaque para os sushis de atum com maturações por tempos diferentes e uma entrada que leva ouriço-do-mar e caviar. Na opinião do chef, sua assinatura é o arroz.

Serviço: Instagram.


54º Kan Suke (SP)

Laureado com uma estrela Michelin, foi apresentado pela publicação da seguinte maneira: "este minúsculo japonês demonstra a razão pela qual, muitas vezes... os melhores perfumes estão nos menores frascos". Isso porque o acanhado Kan Suke fica escondido em uma galeria comercial e pode passar despercebido para muita gente. Quem comanda a cozinha é o proprietário, o japonês Keisuke Egashira. Ele serve dois tipos de menu degustação, um só com pratos frios e o outro com direito, também, a pedidas quentes.

R. Manuel da Nóbrega, 76 - Paraíso, São Paulo - SP. De segunda a sábado das 11h30 às 14h e das 18h às 22h.


55º Kazuo (SP)

O chef Kazuo Harada herdou a paixão pelo mundo da gastronomia de seu avô, que teve um restaurante oriental na Liberdade, bairro tradicional japonês de São Paulo. Iniciou sua jornada no Grand Hyatt de São Paulo, passou por experiências no Japão e em Dubai. Em 2015, assumiu a liderança do Restaurante Mee no Copacabana Palace, onde ganhou suas principais premiações, inclusive uma estrela Michelin que manteve por quatro anos consecutivos. O chef oferece tanto o menu omakase, com 11 etapas quanto pratos à la carte.

Serviço: Rua Prudente Correia, 432 - Jardim Paulistano - São Paulo. Segunda-Feira das 12h às 15h e das 19h às 22h. De terça a quinta das 12h às 15h e das 19h às 23h30. Sexta-Feira das 12h às 15h e das 19h à 00h00. Sábado das 12h às 16h e das 19h à 00h.


55º Komah (SP)

Komah

Komah (Komah/Divulgação)

Em outubro de 2022, o chef Paulo Shin se despediu do Komah, deixando ele nas mãos do empresário Alessandro Papi e do subchef Daniel Park. Este continua a surpreender a clientela com entradas como steak tartare coreano (58 reais) e macarrão de batata doce com legumes sortidos e mel de abelhas nativas (55 reais). O arroz salteado com kimchi e omelete cremoso (68 reais) disputa as preferências com o arroz caramelizado com costela bovina braseada (70 reais), acompanhado de ovo estalado ou omelete.

Serviço: Rua Cônego Vicente Miguel Marino, 378, Barra Funda, São Paulo. De segunda a sexta-feira das 12h às 15h e das 18h30 às 23h. Sábado das 12h às 16 e das 19h às 23h.


50º K.Sa (Curitiba)

Quem comanda o empreendimento é a chef Claudia Krauspenhar, participante da segunda temporada do Mestre do Sabor. A seção de entrada do cardápio lista opções que não pesam no estômago como ostras gratinadas ao creme de raiz forte (a partir de 45 reais); tartar de atum ao molho oriental (59 reais); e o clássico steak tartare (49 reais). Há massas como tagliatelle com ragu de ossobuco (69 reais) e risotos como o de pêra com gorgonzola e cogumelos (67 reais), além de peixes e carnes.

Serviço: Rua Fernando Simas, 260, Bigorrilho, Curitiba. De terça a sábado das 19h às 23h.


57º Kuro (SP)

Literalmente para poucos, pois não tem como acomodar muita gente, é comandado pelo chef espanhol Gerard Barberan, também à frente da Bottega Bernacca. O dia a dia, no entanto, cabe a talentosos sushimen. Para acompanhar o trabalho deles de perto, convém sentar-se no balcão. A única opção é o menu degustação (390 reais), servido às 19h e às 21h. Inclui peças feitas com peixes como sororoca, pargo, olhete e o celebrado atum bluefin, além de vieiras e outras iguarias do mar.

Serviço: Rua Padre João Manuel, 712, Cerqueira César, São Paulo.


59º Mee (RJ)

MEE, situado no icônico Copacabana Palace, A Belmond Hotel. (Tomas Rangel/Divulgação)

O MEE, o primeiro restaurante panasiático do Rio de Janeiro, iniciou sua notável história com sua grande inauguração em fevereiro de 2014. Situado no icônico Copacabana Palace, A Belmond Hotel, o MEE se tornou referência da alta gastronomia na cidade, unindo os diversos sabores da Ásia a técnicas modernas. Apenas um ano após sua inauguração, o MEE recebeu sua primeira estrela Michelin, uma honraria que tem mantido por cinco edições consecutivas (2015, 2016, 2017, 2018 e 2019.

O principal foco do chef Alberto Morisawa está na experiência Omakase (16 etapas por R$ 560 ou 19 etapas por R$ 665), que convida os hóspedes e visitantes a se sentarem no balcão do chef para uma visão íntima da arte culinária. A jornada personalizada consiste em 15 cursos, apresentando aperitivos quentes e frios, seguidos por uma sucessão de criações de sushi não convencionais, inspiradas por vários países.

Serviço: Av. Atlântica, 1702 - Copacabana, Rio de Janeiro. De terça-feira a domingo das 19h às 22h.


59º Mesa do Lado (RJ)

Difícil achar outro restaurante para comparar com este aqui, criado pelo chef Claude Troisgros em parceria com o diretor artístico Batman Zavareze. Funciona em um pequeno espaço de eventos dentro do Chez Claude, no Leblon. Com apenas seis mesas e doze lugares no total, é um local que convida a clientela a comer e beber, mas também a se deliciar com a trilha sonora e as projeções que roubam a cena enquanto o jantar é servido. Ao longo de 2h20, as paredes do espaço são tomadas por fotos de família Troisgros, poemas e até projeções do chef e da cantora Roberta Sá, responsável pela canja musical. À vista de todos, a cozinha expede receitas fora de série como cappuccino de cogumelos, salmão com azedinha e wagyu com purê de aipim, batata-doce, blueberry, quiabo e molho bordelaise. O restaurante-show funciona só de quinta a sábado e não abre mão de reservas – quem chega depois das 20h fica de fora. Com harmonização, a experiência custa quase 1.400 reais por pessoa.

Serviço: Rua Conde Bernadotte, 26 (Loja P, Q, R e 101), Leblon, Rio de Janeiro. De quarta-feira a sábado das 19h às 22h20.


61º Osso (SP)

A filial paulistana da churrascaria mais famosa do Peru, comandada pelo chef e açougueiro Renzo Garibaldi, um especialista em cortes dry aged, abriu as portas neste ano. A novidade também pertence à família de Guilherme Mora, dona do Cór, no Alto de Pinheiros, do qual Garibaldi é consultor. Concorrido desde a abertura, o novo Osso deve sua fama a cortes maturados a seco por no mínimo trinta dias. O t-bone premium submetido a esse processo é vendido a 52 reais, cada 100 gramas. A porção de legumes tostados (repolho-roxo, cenourinha, tomatinhos, acelga bok shoy, brócolis, abóbora e abobrinha) custa 32 reais.

Serviço: Rua Bandeira Paulista, 520, Itaim Bibi, São Paulo. De segunda a sexta-feira das 12h às 15h e das 19h às 23h. Sábado das 12h à 00h e domingo das 12h às 18h.


62º Per Lui (BH)

A casa na capital mineira acaba de completar dois anos. Sob comando do chef Yves Saliba, saem da cozinha apenas os oito pratos do menu degustação (R$ 260), que é atualizado a cada três meses. A grande inspiração para a criação dos pratos são as viagens feitas por Saliba e seu sócio e Victor Hugo Barcelos.

Serviço: R. Muzambinho, 608 – Serra, Belo Horizonte – MG. De quarta-feira a sábado das 19h à 00h.


62º Sult (RJ)

Não há grandes formalidades no restaurante comandado por Nelson Soares: o salão é minimalista e dá destaque à cozinha – bem visível ao público. E essa disposição não parece coincidência, porque a interação com os clientes parece parte da filosofia, com direito a receitas com toques regionais, a exemplo do pirarucu com risoto de tucupi e jambu com castanha do Pará ralada (88 reais). O fettuccine com sururus custa 68 reais e a fregola com polvo e tutano sai a 82 reais.

Serviço: Rua Fernandes Guimarães, 77, Botafogo, Rio de Janeiro. De terça-feira a sábado das 12h às 23h. Domingo das 12h às 17h.


64º Tanit (SP)

Tanit

Tanit (Tanit/Divulgação)

No Brasil desde 2009, o chef catalão Oscar Bosch aproximou os paulistanos de receitas mediterrâneas como fideuá de camarões (94 reais) e polvo à la plancha (138 reais). O leitãozinho cozido em baixa temperatura (132 reais) é um dos hits imexíveis do menu, assim como o nhoque de beterraba com fonduta de queijo manchego, nozes caramelizadas e flor de sal (93 reais). A família de Bosch mantém um renomado restaurante na cidade litorânea de Cambrils, na Espanha. E ele tem mais dois negócios em São Paulo, o concorrido Nit, bar de tapas vizinho ao Tanit, e a sorveteria Mooi Mooi, no Itaim Bibi, retumbante sucesso desde a inauguração.

Serviço: Rua Oscar Freire, 145, Jardins, São Paulo. De terça-feira a sábado das 12h às 16h e das 19h à 00h.


64º Tiara (RJ)

Com gastronomia autoral contemporânea, o restaurante Tiara tem como proposta a valorização dos ingredientes frescos, de excelente procedência e majoritariamente nacionais, representados em receitas executadas com muita técnica e com visual moderno. Sob o comando do chef Rafa Gomes, a casa foi inaugurada em dezembro de 2022, no Rio Design Leblon, e faz parte do Grupo BFW.

Serviço: Av. Ataulfo de Paiva, 270 - Loja 111 - Leblon, Rio de Janeiro. De segunda a quinta-feira das 12h às 22h. Sexta-feira das 12h às 23h30, sábado das 12h às 23h30 e domingo das 12h às 21h.


56º Tordesilhas (SP)

Sob comando da chef Mara Salles, saem da cozinha do Tordesilhas clássicos brasileiros há mais de 30 anos. Diferentes regiões do país são contempladas com pratos como Bobó de Camarão R$ 115, Moqueca Capixaba de Peixe R$ 115, Pirarucu ao Molho de Hortaliças e Purê de Banana-da-terra R$ 99, Costelinha de Porco Confitada, Arroz de Feijoada e Couve R$ 98, Barreado R$ 95 e Baião de dois e Carne Seca R$ 95.

Serviço: Alameda Tietê, 489 - Jardins. São Paulo. De terça à sexta-feira das 19h às 23h30. Sábado das 12h às 17h e das 19h30 às 23h30 e domingo das 12h às 17h.


66º Aizomê (SP)

A discreta Telma Shiraishi é uma das maiores autoridades da culinária japonesa no Brasil – e a ponto de ter sido alçada a embaixadora desse tipo de gastronomia pelo governo do Japão. Com duas unidades, uma delas na Japan House paulistana, o restaurante virou uma referência. De um lado, soube quebrar tabus com um ótimo menu vegetariano a 290 reais. De outro, mantém as tradições vivas. Privilegia wasabi fresco e serve omakases tradicionais a partir de 295 reais – com atum bluefin e wagyu a conta vai para 490 reais. Também há pedidas à la carte e democráticos bentôs.

Serviço: Alameda Fernão Cardim, 39, Jardim Paulista, São Paulo. De segunda-feira a sábado das 11h30 às 14h30 e das 18h às 22h. Japan House, Avenida Paulista, 52, Bela Vista, São Paulo, de terça-feira a domingo das 11h30 às 16h30.


68º Altar Cozinha Ancestral (SP)

Depois de nove anos de sucesso, o restaurante Altar, localizado em Santo Amaro, na área central de Recife, em Pernambuco, capitaneado pela chef e apresentadora do GNT Dona Carmem Virgínia, desembarcou na Vila Madalena, em espaço próximo ao Beco do Batman. A filial, em São Paulo, nasce do encontro de três mulheres de profissões e crenças distintas, a cantora Luísa Sonza, a empresária Fatima Pissara e a Dona Carmem, que se cruzaram durante a pandemia.

No cardápio, pratos que levam nomes de orixás, de familiares e de amigos são uma homenagem ao que mais importa na trajetória da chef. Dona Carmem explica que começou a cozinhar aos sete anos, quando foi predestinada a alimentar os orixás e seus ancestrais. Na cozinha, aprendeu a dosar tempero, afeto, paciência e muita potência. Para ela, o ingrediente que nunca pode faltar é o amor. E é assim que, diariamente, ela pisa o solo sagrado de sua cozinha para distribuir e retribuir afeto e, é claro, oferecer muita cultura.

Serviço: Rua Medeiros Albuquerque, 270 - Vila Madalena. Terça e quarta das 12h às 17h, quinta à sábado das 12h às 23h e domingo e feriados das 12h às 20h.


68º Amado (Salvador)

Entre se manter religiosamente fiel à culinária local e criar identidade própria, o restaurateur Edinho Engel bateu o martelo na segunda opção. E realizou isso com maestria: o cardápio do Amado, um clássico de Salvador, é recheado de criações próprias, mas que prestam tributo à baía de Todos os Santos. É o caso da salada de camarões e palmitos grelhados, guarnecidos de rúcula, tomates assados e citronete de maracujá (66 reais), e da casquinha de aratu com farofa de licuri (43 reais) – também chamada de palmeira sertaneja. Também há surpresas, como o cupim prensado à cavala (110 reais) e o confit de pato com arroz incrementado com quiabo (136 reais). A paisagem, vale dizer, é de tirar o fôlego.

Serviço: Avenida Lafayete Coutinho, 660, Comércio, Salvador. De segunda a sábado das 12h às 22h. Domingo das 12h às 17h.


68º Ama.zo (SP)

Amaz Peruano: Ceviche y Cacau. (Luiz Morales Tineo/Divulgação)

A tatuagem no antebraço de Enrique Paredes exclama a filosofia do Ama.zo, um restaurante regido pela criatividade e pela experimentação com ingredientes e receitas de todas as regiões peruanas, sobretudo a selva amazônica, terroir que cobre 60% daquele país e que é compartilhado com o Brasil. Dentre os ingredientes estão mandioca, formiga, pimentas aromáticas, tucupi, cacau e aguaymanto (physalis), mas também abóbora, rapadura, pimenta dedo de moça, caqui, goiaba e cupuaçu. Ceviches, causas, tiraditos, chicharrones e arrozes variados. Insumos comuns a ambos ou puramente brasileiros tonificando clássicos da culinária peruana.

Serviço: De terça a sexta das 12h às 15h:30, sábado e domingo das 12h às 18h e quinta a sábado das 19h às 23h. Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618, de segunda a sexta das 12h às 15h30 e 19h e 22h30, sábado das 12h às 17h e das 19h às 22h30, domingo das 12h às 17h e das 19h às 22h.


71º Angá (Petrópolis)

Na serra de Petrópolis está o Angá, onde a chef Lydia Gonzalez nasceu e retornou para inaugurar seu restaurante em 2017. Com uma experiência de trabalho na cozinha desde os 17 anos, Gonzalez traz consigo uma bagagem que inclui uma passagem pelo renomado restaurante espanhol El Celler de Can Roca, que já foi reconhecido como o melhor do mundo. O menu degustação de seis tempos (R$ 310) privilegia os ingredientes de produtores locais, e é servido em cerâmicas feitas à mão pela chef.

Serviço: Rua Argentina, 393 - Petrópolis - RJ. Apenas com reservas. Sexta-feira 19h30 ou 20h30, sábado 13h30 ou 14h30 e 19h30 ou 20h30 e domingo 13h30 ou 14h30.


72º Animus (SP)

Giovanna Grossi: chef passou por restaurantes renomados na Europa (Thays Bittar/Divulgação)

Inaugurado em 2019, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, este é primeiro restaurante de Giovanna Grossi, que, aos 30 anos, já é um talento consagrado. A chef ficou conhecida por ser a primeira mulher brasileira a participar de uma final do Bocuse D'Or, na França, mais importante concurso de gastronomia para jovens profissionais do mundo, então com 24 anos.

No salão de decoração contemporânea, os comensais são recebidos com sugestões para serem partilhadas. Sem divisão entre entradas ou principais no cardápio, a ideia é que os clientes criem sua própria sequência e façam um passeio pela cozinha. Os mesmos preceitos da cozinha, como valorizar o ingrediente nacional e os produtores locais, seguem na carta de coquetéis.

Serviço: Rua Vupabussu, 347 – Pinheiros. De segunda a sexta (exceto terça), das 12h às15h e das 19h às 23h. Sábado das 12h às 16h30 e das 19h às 23h. Domingo das 12h às 16h30


73º Arturito (SP)

A clássica empanada argentina do restaurante Arturito. (Nani Rodrigues/Divulgação)

Há quem visite o discreto restaurante no bairro de Pinheiros, em São Paulo (SP), na esperança de avistar a Paola Carosella – que se tornou uma verdadeira celebridade no mundo da gastronomia após participar do MasterChef e ainda mais agora, na TV Globo. Quem vai até lá e não encontra a chef, porém, não tem do que reclamar: o cardápio vale a visita.

Agora em novo endereço, no Jardim Paulista, a cozinha expede como entrada, por exemplo, berinjela defumada com coalhada, picles, ervas, melado e limão siciliano (45 reais) e empanada de queijo artesanal brasileiro incrementada com cebola, coentro e pimenta (29 reais). O clássico nhoque do Arturito, com ricota artesanal e linguiça de porco, custa 89 reais.

Serviço: R. Chabad, 124 - Jardim Paulista, São Paulo - SP. De terça a sexta-feira das 12h às 15h e das 19h às 23h30. Sábado das 12h às 16h e das 19h às 23h30. Domingo das 12h às 16h30.


74º Babbo Osteria (RJ)

Aracini de funghi. (Rodrigo Azevedo/Divulgação)

Para transformar um antigo casarão de Ipanema em um pedacinho da Itália foram investidos 4 milhões de reais. O projeto é capitaneado pelo chef ítalo-brasileiro Elia Schramm, que incluiu objetos familiares na decoração. O menu inclui clássicos como arancini com recheio de funghi e polpetone com muçarela de búfala mais tagliolini com manteiga de sálvia. Na coquetelaria, destaque para o Melone Sour, com vodca, licor de melão e baunilha, Lillet, sour mix e servido com parma adocicado.

Serviço: Rua Barão da Torre, 632, Ipanema, Rio de Janeiro. De segunda a quarta-feira das 12h às 16h e das 19h às 23h. De quinta-feira a sábado das 12h às 16h e das 19h à 00h e domingo das 12h às 18h.


74º Barú Marisquería (SP)

Escondido em uma vilinha charmosa com acesso pela Rua Augusta, em São Paulo, o acanhado restaurante do chef colombiano Dagoberto Torres vive concorrido desde a abertura, em 2018. O sucesso, em parte, se explica pelos preços camaradas, como provam os chicharrones de camarón (49 reais), o ceviche de vieira e sarnambi com abacate, pimenta crisp e amendoim (38 reais) e os mexilhões com hogao, leite de coco, pisco e arepas (53 reais). Para acompanhar há drinques como pisco sour (41 reais) e maria sangrienta, união de tequila, suco de tomate temperado e salsa picante (39 reais).

Serviço: Rua Augusta, 2542, Cerqueira César, São Paulo. De terça a quinta-feira das 12h às 15h e das 19h às 22h. Sexta e sábado das 12h às 16h e das 19h às 22h. Domingo das 12h às 17h.


74º Borgo Mooca (SP)

Sim, o restaurante de Matheus Zanchini hoje fica em Santa Cecília, no imóvel que já foi do Così. Mas ele continua a homenagear o bairro no qual surgiu e ajudou a transformar num destino gastronômico descolado. Não existe monotonia no cardápio, que se renova semanalmente com receitas autorais e diferentes influências culturais. Torça para encontrar no menu o lombo de atum cru com melancia tostada, coalhada e tapenade de olivas tostadas (76 reais) ou o ovo com gema mole, acompanhado de carne de siri, batata e maionese de bottarga (38 reais).

Serviço: Rua Barão de Tatuí, 302, Santa Cecilia, São Paulo. Segunda-feira das 19h às 22h30, terça a sexta-feira das 12h às 15h30 e das 19h às 22h30. Domingo 12h às 17h.


77º Carlota (SP)

Empadão de Bobó de Camarão da Carlota. (Lucas Terribili/Divulgação)

Prestes a completar 30 anos de atividade, o Carlota se mantém entre os melhores endereços gastronômicos da cidade, recebendo prêmios da crítica especializada e conquistando o paladar do público. A casa da chef Carla Pernambuco tem fachada branca e grandes janelas, que banham o ambiente com luz natural. Ali, os clientes exploram a cozinha multicultural idealizada pela chef, em conceito que ela define como “bistrô de bairro”. Criativa, Carla está sempre desenvolvendo novidades para o menu e trazendo convidados de outras partes do Brasil e do mundo, seja para cozinhar no restaurante ou para dar aulas no Estúdio CP, espaço idealizado por ela para promover eventos e encontros.

Serviço: Rua Sergipe, 753, Higienópolis. De terça a quinta-feira, das 12h às 16h e das 19h às 23h. Sexta-feira, das 12h às 16h e das 19h às 23h30. Sábado, das 12h às 17h e das 19h às 23h30. Domingo, das 12h às 17h.


78º Caxiri (Manaus)

Peixes, matos, frutos e cogumelos selvagens da Amazônia. Eis a base do cardápio elaborado pela chef Debora Shornik para o Caxiri, vizinho do icônico Teatro Amazonas. Para dar início à imersão na culinária proposta pelo Caxiri, peça uma caipirinha amazônica, que junta cachaça de jambu com limão, melaço de cana e puxuri (37 reais). Para acompanhar, vale a pena pedir o pirarucu curado, servido com creme ácido, pão e pimenta de cheiro tostada (37 reais). Outra entrada elogiada é a piranha assada na brasa (52 reais). Chega à mesa com vinagrete de cubiu, farofa de Uarini e pimenta Murupi. O filé de matrinxã é quase obrigatório – assado, ganha a companhia de macaxeira prensada, queijo de coalho e arubé (98 reais).

Serviço: Rua 10 de Julho, 495, Centro, Manaus. De terça-feira a sábado das 11h30 às 15h e das 19h às 22h. Domingo das 11h30 às 15h.


79º Chez Claude (SP/RJ)

Em setembro de 2020, Claude Troisgros inaugurou no Itaim Bibi uma filial do Chez Claude, cuja matriz, em operação desde 2017, fica no Leblon. A novidade marcou a volta do apresentador do programa “Que Marravilha!”, da GNT, a São Paulo, onde ele não atuava havia 26 anos, desde a venda do extinto Roanne.

Dentre os destaques do cardápio estão o peixe com banana (R$ 148), risoto de camarão (R$ 150), e a costela braseada (R$ 144), agora dividem espaço com o peixe acompanhado de babaganuche com missô e iogurte grego (R$ 108), lula recheada de caranguejo com gnochetti sardi (R$132), papillote de frutos do mar com fregola e aioli de dendê (R$ 162), e magret de pato com peras no vinho, mirtilo, couve de bruxelas e kimchi (R$ 118).

Serviço: Rua Conde de Bernadote, 26, Leblon, Rio de Janeiro e Rua Professor Tamandaré Toledo, 25, Itaim Bibi, São Paulo. De segunda a sexta-feira das 12h às 15h30 e das 19h à 00h. Sábado das 12h às 17h e das 19h à 00h. Domingo das 12h às 18h.


79º Chiwake (Recife)

Ainda que seja a primeira vez do restaurante na lista dos 100 Melhores Restaurantes, a casa possui uma história de mais de uma década no Recife. Inaugurado em 2007 e comandado pelo chef Biba Fernandes, o restaurante Chiwake apresenta em seu menu estão pratos peruanos tradicionais e contemporâneos, assim como a culinária Nikkei, uma fusão de referências japoneses e peruanas, como o Cebiche Nazca, feito com peixe, polvo e camarão marinados no limão com pepino agridoce, tomate cereja e molho tarê e o Pescado Nikkei, um peixe ao forno com acelga e camarões gigantes puxados em salsa de ostra e shitake.

Serviço: Rua da Hora 820, Espinheiro – Recife. De terça a quinta-feira das 12h às 15h e das 19h às 23h. Sexta-feira das 12h às 15h e das 19h à 00h. Sábado das 12h às 16h e das 19h à 00h. Domingo das 12h às 16h.


81º Cipriani (RJ)

Agraciado com uma estrela Michelin, o restaurante comandado pelo chef Nello Cassese valeria só pela localização: ladeia a mítica piscina do Copacabana Palace. A comida, no entanto, faz justiça ao célebre hotel e a tudo que ele representa. A 545 reais, o menu degustação mais enxuto reúne clássicos do estabelecimento, caso do raviolini del plin, frango à “cacciatora”, raízes, queijo Taleggio. O segundo e único outro percurso disponível, este a 650 reais, junta receitas como cordeiro, avelã, cogumelo e camarão.

Serviço: Avenida Atlântica, 1702, Copacabana, Rio de Janeiro. De segunda-feira a sábado das 19h à 00h.


81º Cora (SP)

Tortilla de milho, mexilhões em escabeche e aioli picante. (Laís Acsa/Divulgação)

Fica na cobertura de um prédio retrofitado localizado numa área do centro paulistano que já viu dias melhores. Ao ar livre, o restaurante do chef argentino Pablo Inca aposta muitas fichas na grelha para preparar pratos memoráveis. Para enganar o estômago, peça o peixe cru acrescido de caju, limão e pimenta (46 reais) ou a abobrinha com queijo tulha e cacau (38 reais). Outra boa pedida para aquecer os motores: mussarela fresca com figos e tomates crocantes (54 reais). O peixe assado com purê de cenoura (75 reais) é um dos pontos altos.

Rua Amaral Gurgel, 344 (6º andar), Centro, São Paulo. De terça a quinta-feira das 19h às 23h. Sexta-feira das 12h às 15h e das 19h às 23h. Sábado das 12h às 16h e das 19h às 23h. Domingo das 12h às 17h.


84º Cuia (SP)

(Divulgação/Divulgação)

Não bastasse a localização privilegiada em pleno Copan, famoso cartão-postal paulistano projetado por Oscar Niemeyer, o Cuia é daqueles estabelecimentos que parecem receber todos com os braços abertos – inclusive uma livraria, com a qual divide o espaço. Parte do sucesso se deve à chef e sócia Bel Coelho, que selecionou para o menu desde tostex de pão de fermentação natural – com queijo da Canastra e geleia de jabuticaba (34 reais) – até baião de dois com feijão manteiguinha, pimenta de cheiro, abóbora e linguiça artesanal (61 reais). Na coquetelaria, destaque para o tucupi sour, que junta rum defumado, angostura de cacau, melado de cana, limão, aquafaba, tucupi negro e nibs de cacau (44 reais).

Serviço: Avenida Ipiranga, 200, loja 48, República, São Paulo. De terça a quinta-feira das 10h às 22h, sexta-feira e sábado das 10h às 23h e domingo das 10h às 18h.


84º Daimu (Porto Alegre)

Em um casarão no bairro do Moinhos de Ventos está o restaurante Daimu. Em dias ensolarados a recomendação é se acomodar em uma das mesas da varanda e aproveitar a sequência de sashimis, pratos quentes e sushi. Já no jantar, é possível pedir o menu omakasê, a partir de R$ 195, e diversas opções a la carte, com pratos quentes e frios. Dentre os destaques estão o Sushi de Unagi (enguia), ovas de capelim, ovas de peixe voador, ovas de salmão, ovas de bacalhau picante, magurô torô e ostras.

Serviço: Rua Dinarte Ribeiro, 169 - Moinhos de Vento, Porto Alegre – RS. De segunda a quinta-feira das 11h30 às 14h e das 19h às 23h. Sexta-feira e sábado das 11h30 às 14h e das 19h30 às 23h30. Domingo das 11h30 às 14h30.


84º Feér (Curitiba)

Lênin Palhano é um dos chefs mais consagrados da capital paranaense. Apesar de não ter nascido em Curitiba, foi lá que começou a trilhar a sua trajetória. Comandou diversos grandes restaurantes da cidade, e conquistou dezenas de prêmios. Após uma temporada em Brasília, ele voltou a Curitiba para inaugurar o Feér, em um casarão restaurado, próximo ao Centro Histórico da cidade. O menu passeia por clássicos da gastronomia italiana, mas com toques contemporâneos e autorais do chef. Não deixe de provar o nhoque bolonhesa com espuma umami (110 reais), e o arroz caldoso de coração de galinha (79 reais).

Serviço: Av. Manoel Ribas, 540, Mercês, Curitiba. Abre de terça a sábado no almoço e jantar; no domingo somente no almoço.


84º Fujii (Curitiba)

Em um diminuto espaço no Mercado Municipal de Curitiba está um dos restaurantes japoneses preferido dos moradores e visitantes da cidade há quase duas décadas, o Fujii. Comandado pelo chef Vinicius Fujii, o restaurante apresenta comidas como Katsusiri, sanduíche de shokupan, siri mole empanado, alga e maionese, lamens, e combinados com peixes frescos do dia, vieiras e ovas.

Serviço: Mercado Municipal de Curitiba – Av. Sete de Setembro, 1865 – Box 194 – Centro, Curitiba – PR. De terça a sábado das 11h30 às 16h e domingo das 11h30 às 15h.


87º Koral (RJ)

Inaugurado há poucos meses em Ipanema, a casa de Pedro Coronha apresenta o Koral no casarão antes ocupado pelo restaurante Gula Gula. No menu, Coronha apresenta suas inspirações de passagens por outras casas, como os premiados Noma (Copenhague) e Eleven (Lisboa), como a salada caesar de cavaca, com coração de alface na brasa, pedaços de cavaca, molho caesar, bastonet de bacon, queijo mimolette e anéis de cebola frita, e o bourgignon de bochecha de porco com purê de batata baroa, cogumelos, bastonet de bacon e mini legumes.

Serviço: Rua Barão da Torre, 446, Ipanema, Rio de Janeiro. Terça e quarta, das 12h às 16h30 e das 19h às 23h. Quinta-feira das 12h às 16h30 e das 19h à 0h. Sexta-feira e sábado das 12h à 0h e domingo das 12h às 19h.


88º La Villa Trattoria (Tiradentes)

A cidade de Tiradentes sempre traz agradáveis surpresas. Além dos pontos turísticos, a boa gastronomia é presente. Após 20 anos morando na Itália, no ano passado o chef Matheus Paratella voltou para Minas Gerais e inaugurou a tratoria La Villa, com referências italianas e mineiras. Dentre os pratos, o La Mia Carbonara, feito com massa artesanal salteada com pancetta finalizada com creme fresco, gema caipira, parmesão da Mantiqueira e pimenta do reino e o Mantiqueira de Minas, truta da serra da Mantiqueira, flambada com cachaça artesanal da fazenda Cambota - Brás Pires (MG), finalizada com pancetta, legumes regionais e vinagrete de ameixa roxa. Servida com cuscuz de castanhas.

Serviço: Rua Francisco Cândido Barbosa, 31A, Centro – Tiradentes. De quarta a sexta-feira das 19h às 22h30. Sábado das 12h30 às 15h e das 19h às 23h. Domingo das 12h30 às 15h.


89º Tangará Jean-Georges (SP)

Foi no luxuoso Palácio Tangará – considerado pelo mercado como o primeiro hotel seis estrelas do país – que o renomado chef francês Jean-Georges Vongerichten estabeleceu laços com o Brasil. Sob o comando de Filipe Rizzato, o restaurante honra as técnicas francesas, mas a principal inspiração são os sabores exóticos e aromáticos do Oriente. O cardápio lista desde sushi crocante de salmão com chipotle, shoyo e mel (92 reais) até carré de cordeiro em crosta picante com alcachofras braseadas e vagem holandesa (189 reais). Já o menu de seis tempos custa 675 reais.

Serviço: Rua Deputado Laércio Corte, 1501, Panamby, São Paulo. De quarta-feira a sábado das 19h às 23h30.


89º Makoto San (SP)

Nada de salmão por aqui e a única opção é o menu degustação. O jantar tem duração de 1h50 e só se admite cinco minutos de atraso. Cancelou sua reserva com menos de 24 horas de antecedência? Será preciso pagar uma taxa de 400 reais, sinto muito. Eis algumas das informações que os clientes assíduos do acanhado Makoto San já sabem de cor e salteado (e que os novatos precisam decorar o quanto antes). Um dos japoneses mais cultuados de São Paulo, o restaurante cobra 700 reais de cada visitante, com bebidas pagas à parte. E isso tudo vale a pena.

Serviço: Rua Leandro Dupret, 108, Vila Clementino, São Paulo. De terça-feira a sábado das 19h às 23h.


90º Ninita (BH)

“Italineiro, mireiniano”, é como o chef Léo Paixão define sua cozinha no Ninita, uma fusão das culinárias italiana e mineira. O nome da casa é uma homenagem à bisavó de Paixão, Amasília Panaim Matta-Machado, que também era cozinheira e confeiteira. Espere do menu pratos como a Polenta cremosa de queijo do meia cura, pinga e frita de galinha com quiabo e ora-pro-nobis R$ 89, Linguini carbonara com porchetta na brasa R$ 95. Dos doces destaques para a Panna cotta de Iogurte, doce de leite, calda de café, farofa de amendoim R$ 43 e o Tiramisù de bom bocado da bivó Ninita com creme de queijo Canastra e chocolate R$ 43.

Serviço: Rua Bárbara Heliodora 71, Lourdes, Belo Horizonte, Mg. ​Segunda-feira Das 18h às 22h, terça-feira a sábado das 12h às 17h e das 18 às 23h. Domingo das 12h às 17h.


92º Madê (Santos)

O Madê foi inaugurado em 2017, em Santos, cidade natal do chef Dário Costa, no litoral de São Paulo. O mar não inspira apenas o estilo de vida de Dário, que se divide entre o surfe e a cozinha, baseada em pratos criativos, produções artesanais, preparos de peixes e frutos do mar, na relação com os pescadores, mercados de peixe e práticas sustentáveis.

É no Madê que Dário expressa no menu degustação. Um passeio pela nossa cozinha o que colecionou nesses anos de vivências pelo mundo e na sua comunidade local. Os pratos são apresentados em dez etapas, a R$280 por pessoa. Como entrada, pães de fermentação natural, ostras com granita de manga e o sonho de siri, com massa Tradicional de sonho recheado com ragu de carne de siri e vinagrete de pimenta de cheiro, uma referência ao tradicional sonho, um dos doces mais consumidos de Santos, com a carne de siri, também tradição na cidade.

Serviço: Rua Minas Gerais, 93. Santos – SP. De terça a quinta das 12h às 22h30, sexta e sábado das 12h às 23h e domingo das 12h às 17h.


92º Oseille (RJ)

Em março, Thomas Troisgros inaugurou o Oseille. Localizado em Ipanema, no mesmo casarão do Toto, o espaço possui um balcão de apenas 16 lugares e serviço fine dining. Aberto só para o jantar, a casa conta com menu de cinco a sete etapas que prioriza o uso de produtos frescos, pratos leves, porções menores e delicadas e apresentações impecáveis, como o Saumon à l'oseille ou salmão com azedinha, uma planta nutritiva, ácida, rica de vitaminas, sais minerais e fibras, protagonista responsável pelo nome do restaurante.

Serviço: Rua Joana Angélica, 155, 2º andar - Ipanema - Rio de Janeiro. De quarta a sábado, a partir das 20h.


94º Les Présidents (SP)

Não espere discrição no Président, restaurante do famoso Erick Jacquin. Não bastasse o carisma do jurado do MasterChef Brasil, que nunca consegue pisar no restaurante sem tirar uma porção de fotos com parte da clientela, as paredes e o teto são pintados de vermelho chamativo. Ou seja, o endereço “instagramável” é sinônimo de fotos e mais fotos. Da cozinha saem clássicos da culinária francesa, como terrine de foie gras de pato (190 reais); cassoulet de coelho (200 reais); e steak tartare de filé mignon (160 reais). Também há menu degustação surpresa com sete etapas (660 reais) e menu executivo com entrada, prato principal e sobremesa durante a semana (139 reais).

Rua da Consolação, 3527, Cerqueira César, São Paulo. De segunda a quinta-feira das 12h às 16h e das 19h às 23h15. Sexta-feira e sábado das 12h às 16h e das 19h à 00h. Domingo das 12h às 17h.


94º Cozinha 212 (SP)

Stefan Weitbrecht e Victor Collor, do Cozinha 212

Stefan Weitbrecht e Victor Collor, do Cozinha 212: ingredientes do Mato 212, a horta do restaurante (Cozinha 212/Divulgação)

Há oito anos foi inaugurada a Cozinha 212 em uma pequena casa na badalada Rua dos Pinheiros, em São Paulo. De lá para cá, a proposta da casa segue a mesma, servir uma culinária afetiva e autoral com ingredientes frescos, vindos diretamente da Mato 212, horta do restaurante em Cotia (SP), como a berinjela grelhada com queijo de cabra.

No bar da calçada, sempre cheio aos fins de semana, a premiada bartender argentina Chula Barmaid assina clássicos esquecidos e combinações autorais executados por Vera El Id com infusões de ingredientes da horta do restaurante.

Serviço: Rua dos Pinheiros, 174, São Paulo. De terça a sexta-feira das 19h à 1h. Sábado das 13h às 16h e 19h à 1h.


96º Rudä (RJ)

Em uma casa dos anos 1930 está instalado desde o final do ano passado o Rudä, terceiro restaurante do Grupo Trëma. Por lá, o chef Danilo Parah apresenta as lembranças e conforto das cozinhas de sua mãe e avó, com clássicos brasileiros como o pão de queijo pardinho com linguiça mineira, requeijão de corte e barbecue de goiabada e os conhecidos frango com quiabo e bife com batata frita, com molho roti, e batata frita com pó de cogumelos e molho aioli.

Serviço: Rua Garcia D’Ávila 118, Ipanema – RJ. De domingo a terça-feira das 12h às 23h. Quarta-feira a sábado das 12h à 00h.


97º San Omakase (RJ)

Na galeria da Rua Conde Bernadotte está o San Omakase e seus oito lugares no balcão que oferecem, como o nome indica, o menu selecionado pelo sushiman André Kawai, embaixador do sushi no Brasil e em Portugal. O menu de seis etapas pode ser harmonizado com saquês selecionados pelo sommelier Leandro Ishibashi.

Referências ao Japão também aparecem na decoração minimalista, com chapas de cobre imitando carpas penduradas no teto do salão, um painel curvo de madeira que remete às escamas de um dragão no salão e 48 origamis de tsurus pendurados no banheiro.

Serviço: Rua Conde Bernadote 26, Leblon. De quarta-feira a sábado às 20h


98º Mahalo Cozinha Criativa (Cuiabá)

Inaugurado em 2006 pela chef Ariani Malouf, o restaurante Mahalo Cozinha Criativa apresenta diferentes referências de Malouf. De casa, aprendeu com a mãe, a banqueteira Leila Malouf, sobre a cozinha afetiva e as raízes libanesas da família. Ao longo da carreira, Ariani contou com passagens por cozinhas da França, Itália e Alemanha, até se instalar em Cuiabá, sua cidade natal. No cardápio, uma lembrança de cada país como o charutinho de folha de uva com melaço de romã, o pintado em crosta de ervas, tahine verde, purê de baru, picles de maxixe e telha de mandioca e o confit de pato ao seu próprio jus, sofioti de queijo brie em manteiga de sálvia, nozes torradas, fonduta de figo, mel trufado e buquê de aspargo.

Serviço: R. Pres. Castelo Branco, 359 - Quilombo, Cuiabá – MT. De segunda-feira a sábado das 11h30 às 14h30 e das 19h30 às 23h.


99º Remanso do Peixe (Belém)

É curioso imaginar que um verdadeiro patrimônio gastronômico de Belém (PA) começou quase por acaso: quando o depósito de bebidas da família passou a perder clientes por conta de violência que assustava a região, o pai de Thiago Castanho – atual responsável pela cozinha – decidiu montar uma pizzaria improvisada e, depois, começou a servir moqueca. Foi assim que, há mais de duas décadas, o Remanso do Peixe se transformou no ícone da “comida raiz”, com caldinho de tucupi com jambu e tucunaré recheado com camarões e caranguejo, entre outros pratos típicos do Pará.

Serviço: Conjunto Célso Malcher, 64, Marco, Belém. De terça-feira a sábado das 11h30 às 15h30 e das 19h às 22h30. Domingo das 11h30 às 15h30.


100º Tarso (Brasília)

A visita ao Tarso pode ser considerada intimista. De uma a duas vezes por semana são anunciadas 12 vagas para conhecer o menu do restaurante brasiliense. Com menu de nove etapas divulgado apenas no jantar, o chef Paulo Tarso apresenta suas criações com referências de diversas casas por onde passou como The Restaurant no Four Seasons em Palm Beach, Florida, Gigi’s Trattoria no Hudson Valley, NY, Bocuse NY, e Fine Gastronomy Catering em Washington.

Nas redes sociais do restaurante é possível conhecer alguns dos pratos dos menus já apresentados, como a lula na brasa, recheada com creme de polvo e camarão, acompanhada de um cannoli com stracciatella caseira, aioli de tomate seco e tomate cereja desidratado e o bacalhau marinado no missô, mousseline de batata com alho negro, batata soufle, brócolis na manteiga e azeite de ervas.

Serviço: Asa Norte CLN 308 BL C – Asa Norte, Brasília – DF. Apenas com reservas, datas divulgadas no Instagram @tarso_restaurante


Os 100 restaurantes eleitos

Na lista completa escolhida pelo júri da Casual EXAME estão estabelecimentos em 15 cidades

1

Lasai

Rio de Janeiro

2

Origem

Salvador

3

A Casa do Porco

São Paulo

4

Oteque

Rio de Janeiro

5

Maní

São Paulo

6

Nelita

São Paulo

7

Manga

Salvador

8

Evvai

São Paulo

9

Fame Osteria

São Paulo

10

Manu

Curitiba

11

Notiê

São Paulo

11

Pacato

Belo Horizonte

11

Ping Yang

São Paulo

14

Mocotó

São Paulo

14

Ocyá

Rio de Janeiro

16

Glouton

Belo Horizonte

16

Metzi

São Paulo

16

Tuju

São Paulo

19

Cozinha Tupis

Belo Horizonte

19

Murakami

São Paulo

19

Picchi

São Paulo

22

Cepa

São Paulo

22

Shihoma Pasta Fresca

São Paulo

24

Aiô

São Paulo

24

Cais

São Paulo

26

Cala del Tanit

São Paulo

26

Goya Zushi

São Paulo

28

Igor

Curitiba

29

Asu

Curitiba

30

Banzeiro

São Paulo/Manaus

30

Capincho

Porto Alegre

32

D.O.M

São Paulo

33

Dona Mariquita

Salvador

34

Oro

Rio de Janeiro

34

Taberna Japonesa
Quina do Futuro

Recife

34

Tragaluz

Tiradentes-MG

37

Arvo

Recife

37

Fasano

São Paulo

37

Florestal

Belo Horizonte

40

Haru

Rio de Janeiro

40

Lilia

Rio de Janeiro

42

Ori

Salvador

42

Toto

Rio de Janeiro

44

Valle Rústico

Garibaldi-RS

44

Xapuri

Belo Horizonte

46

Birosca

Belo Horizonte

46

Ca-Já

Recife

46

Casa 201

Rio de Janeiro

49

Charco

São Paulo

50

Corrutela

São Paulo

50

Hai Yo

Curitiba

50

Imakay

São Paulo

50

Kanoe

São Paulo

54

Kan Suke

São Paulo

55

Kazuo

São Paulo

55

Komah

São Paulo

57

K.sa

Curitiba

57

Kuro

São Paulo

59

Mee

Rio de Janeiro

59

Mesa do Lado

Rio de Janeiro

61

Osso

São Paulo

62

Per Lui

Belo Horizonte

62

Sult

Rio de Janeiro

64

Tanit

São Paulo

64

Tiara

Rio de Janeiro

66

Tordesilhas

São Paulo

66

Aizomê

São Paulo

68

Altar Cozinha
Ancestral

São Paulo

68

Amado

Salvador

68

Ama.zo

São Paulo

71

Angá

Petrópolis-RJ

72

Animus

São Paulo

73

Arturito

São Paulo

74

Babbo Osteria

Rio de Janeiro

74

Barú Marisquería

São Paulo

74

Borgo Mooca

São Paulo

77

Carlota

São Paulo

78

Caxiri

Manaus

79

Chez Claude

São Paulo/Rio de Janeiro

79

Chiwake

Recife

81

Cipriani

Rio de Janeiro

81

Cora

São Paulo

83

Cuia

São Paulo

84

Daimu

Porto Alegre

84

Feér

Curitiba

84

Fujii

Curitiba

87

Koral

Rio de Janeiro

88

La Villa

Tiradentes-MG

89

Tangará Jean-Georges

São Paulo

90

Makoto San

São Paulo

90

Ninita

Belo Horizonte

92

Madê

Santos-SP

92

Oseille

Rio de Janeiro

94

Président

São Paulo

94

Cozinha 212

São Paulo

96

Rudä

Rio de Janeiro

97

San Omakase

Rio de Janeiro

98

Mahalo Cozinha Criativa

Cuiabá

99

Remanso do Peixe

Belém

100

Tarso Restaurante

Brasília

Júri: Aline Gonçalves (jornalista), Ana Carolina Lembo (@dopaoaocaviar), André Bezerra (Duo Gourmet), Andrea D‘Egmont (jornalista), Arnaldo Lorençato (Veja SP), Bárbara Browne (@mesadividida), Benício Siqueira (revista Deguste), Bruno Albertim (@brunoalbertim), Bruno Calixto (jornalista), Carolina Daher (revista Encontro), Caroline Grimm (@carolinegrimm), Cecilia Padilha (@yeswecook), Celina Aquino (jornal Estado de Minas), Cris Beltrão (Veja Rio), Daniel Salles (jornalista), Daniela Filomeno (CNN Viagem & Gastronomia), Danielle Dalla Valle Machado (Bom Gourmet), Diego Fabris (Wine Locals), Diogo Carvalho (Destemperados), Edi Souza (Folha de Pernambuco), Eduardo Milan (revista Adega), Felipe Almeida (@almeida1984), Fernando Liberato (@serialgrillerofc), Flavia Schiochet (jornalista), Françoise Terzian (@prazerices), Gabrielli Menezes (jornalista), Georgia Guzzo (@eatingcuritiba), Gilson Garrett Jr. (EXAME), Gisele Vitoria (Robb Report), Gui Torres (@siteguitorres), Isabela Lapa (@coisasdemineiro), Isabelle Moreira Lima (revista Gama), Ivan Padilla (EXAME), Izakeline Ribeiro (@saboresdacidade), João Grinspum Ferraz (Casa do Carbonara), José Luiz Soares (@dopaoaocaviar), Josimar Melo (Sabor & Arte e Folha de S.Paulo), Julia Frischtak (Cellar Vinhos), Júlia Storch (EXAME), Juliana Andrade (@viver_para_comer), Junior Ferraro (Azul), Jussara Voss (Gazeta do Povo), Kike Martins (revista 29horas), Liana Sabo (Correio Braziliense), Lili Almeida (@cheflilialmeida), Lorena Martins (O Tempo), Luciana Barbo (jornalista), Luciana Fróes (O Globo), Luiza Fecarotta (CBN), Marcel Miwa (Guia dos Vinhos), Marcelo Katsuki (Folha de S.Paulo), Maria Eduarda Vétere (You Must Go), Maria Helena Esteban (Revista Estação Zona Sul), Mariah Luz (@oquefazercuritiba), Mariella Lazaretti (Prazeres da Mesa), Marília Miragaia (Folha de S.Paulo), Nani Rodrigues (@nanirodrigues), Nide Lins (@nidelins), Patricia Ferraz (Rádio Eldorado), Paula Theotonio (jornal Correio), Rafael Tonon (Eater), Renata Araújo (You Must Go), Ricardo Castilho (Prazeres da Mesa), Roberta Malta (jornalista), Roberto Hirth (@robertohirth), Ronaldo Jacobina (Correio),Rosa Moraes (The World’s 50 Best Restaurants), Saulo Yassuda (Veja SP), Tavinho Furtado (@maiorviagem), Tereza Carvalho (@proveieaprovei), Tina Bini (CNN Viagem & Gastronomia) e Vanessa Lins (Folha de Pernambuco).

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