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Netos de Jorge Amado lembram seu lado mais íntimo

Para seus descendentes, Amado sempre foi uma pessoa ''simples'' que embora fosse amigo de grandes figuras literárias como Pablo Neruda e o José Saramago

Jorge Amado: Seus netos lembram como Amado sempre escrevia na mesa do salão da casa, sem camisa e com máquina de escrever, já que nunca quis usar computadores (Raul Junior/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2012 às 20h39.

Rio de Janeiro - A família de Jorge Amado agradeceu as homenagens dedicadas ao falecido escritor baiano por ocasião do centenário de seu nascimento nesta sexta-feira e ressaltou que a ''figura humana'' foi maior que a do homem das letras.

''As homenagens, na Bahia, no Brasil e no mundo inteiro, demonstram o amor do povo por nosso avô e como as pessoas se identificam ainda hoje com suas histórias'', disse por telefone à Agência Efe João Jorge Amado Filho, um dos netos do escritor.

Para seus descendentes, Amado sempre foi uma pessoa ''simples'' que embora fosse amigo de grandes figuras literárias como o chileno Pablo Neruda e o português José Saramago, sempre manteve sua casa aberta às pessoas que queriam conhecê-lo.

''A figura humana era muito maior que a do escritor, adorava estar rodeado da família'', declarou à Efe outro neto do escritor, Jorge Amado Neto, professor de Direito Constitucional de várias faculdades de Salvador.

Seus netos lembram como Amado sempre escrevia na mesa do salão da casa, sem camisa e com máquina de escrever, já que nunca quis usar computadores.

Segundo Amado Neto, o escritor costumava começar a trabalhar às oito da manhã e só parava ao meio-dia para almoçar; depois seguia durante a tarde pelo menos por mais quatro horas.

Às vezes escrevia 20 páginas por dia e depois jogava tudo no lixo. O escritor dizia que ''qualidade se consegue com o exercício'', contou Amado Neto.

''Convivemos muitos anos com ele em sua casa de Rio Vermelho e era muito apegado à família, nos lia seus manuscritos e nos contava histórias de sua juventude'', lembraram os netos do autor de ''Dona Flor e seus Dois Maridos'' e ''Gabriela, Cravo e Canela'', entre outras obras.

Jorge Amado, nascido em 10 de agosto de 1912 no município de Itabuna, no sul do estado da Bahia, morreu em Salvador uma semana antes de completar 89 anos, no dia 6 de agosto de 2001.

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Rio de Janeiro - A família de Jorge Amado agradeceu as homenagens dedicadas ao falecido escritor baiano por ocasião do centenário de seu nascimento nesta sexta-feira e ressaltou que a ''figura humana'' foi maior que a do homem das letras.

''As homenagens, na Bahia, no Brasil e no mundo inteiro, demonstram o amor do povo por nosso avô e como as pessoas se identificam ainda hoje com suas histórias'', disse por telefone à Agência Efe João Jorge Amado Filho, um dos netos do escritor.

Para seus descendentes, Amado sempre foi uma pessoa ''simples'' que embora fosse amigo de grandes figuras literárias como o chileno Pablo Neruda e o português José Saramago, sempre manteve sua casa aberta às pessoas que queriam conhecê-lo.

''A figura humana era muito maior que a do escritor, adorava estar rodeado da família'', declarou à Efe outro neto do escritor, Jorge Amado Neto, professor de Direito Constitucional de várias faculdades de Salvador.

Seus netos lembram como Amado sempre escrevia na mesa do salão da casa, sem camisa e com máquina de escrever, já que nunca quis usar computadores.

Segundo Amado Neto, o escritor costumava começar a trabalhar às oito da manhã e só parava ao meio-dia para almoçar; depois seguia durante a tarde pelo menos por mais quatro horas.

Às vezes escrevia 20 páginas por dia e depois jogava tudo no lixo. O escritor dizia que ''qualidade se consegue com o exercício'', contou Amado Neto.

''Convivemos muitos anos com ele em sua casa de Rio Vermelho e era muito apegado à família, nos lia seus manuscritos e nos contava histórias de sua juventude'', lembraram os netos do autor de ''Dona Flor e seus Dois Maridos'' e ''Gabriela, Cravo e Canela'', entre outras obras.

Jorge Amado, nascido em 10 de agosto de 1912 no município de Itabuna, no sul do estado da Bahia, morreu em Salvador uma semana antes de completar 89 anos, no dia 6 de agosto de 2001.

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