Dá para beber cerveja e vinho juntos sem estragar a refeição
Sommelier desmistifica a ideia de que não é possível conciliar as duas bebidas enquanto se aprecia um prato
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2013 às 11h37.
São Paulo – A escolha de uma bebida para harmonizar com um almoço ou jantar especial pode, muitas vezes, gerar dúvidas em quem gosta tanto de vinho quanto de cerveja . No entanto, poucos sabem que não é preciso escolher um ou outro para acompanhar os pratos. De acordo com o sommelier Rene Aduan Jr., os alimentos podem ficar bastante saborosos com ambas as bebidas , ingeridas alternadamente.
“A ideia é criar outro conceito de refeição. A gente separa os momentos festivos e os de celebração mais formal. Na praia, é cerveja, no restaurante, é vinho. Mas a cerveja é baseada em quatro matérias primas e isso faz com que ela possa ter um resultado até melhor do que o vinho, que se baseia só na fruta”, afirma. Uma vez que o preconceito é quebrado, o desafio passa a ser descobrir as melhores combinações em cada etapa.
Dependendo do que vier na entrada, prato principal e sobremesa, deve-se escolher um tipo específico de bebida. A comida, quando bem harmonizada, pode tomar sabores e texturas bem diferentes e ricos, devido à variedade de ingredientes e tipos de produção dos rótulos. Um mesmo prato, segundo Rene, pode gerar uma experiência nova, se consumido com cerveja ou vinho. Por isso, nada impede que se coma com dois copos à disposição.
O único cuidado a ser tomado, para não estragar o sabor, é não beber um seguido do outro. Para aproveitar ao máximo, o melhor é intercalar goles e garfadas, para “limpar” o gosto da boca. A água também ajuda nesse ponto, com a vantagem de hidratar e evitar a temida ressaca, que ocorre quando há exagero nas quantidades, não devido à simples mistura de bebidas.
“Álcool etílico é álcool etílico. Não tem problema misturar, mas a quantidade é que importa na hora de passar mal”, lembra o sommelier, que sempre se depara com essa crença quando fala sobre harmonização de vinho e cerveja.
Além de criar uma experiência peculiar, Rene afirma que aderir à harmonização com vinho e cerveja deixa a conta do jantar mais barata, já que o primeiro costuma ser bem mais caro do que a segunda. “Se pegar a melhor cerveja do mundo, ela não sai por mais do que 200 reais. Já um dos melhores vinhos, de uma safra anual, pode chegar a seis ou sete mil euros. Você consegue ter uma ótima experiência com um produto mais acessível”, diz.
São Paulo – A escolha de uma bebida para harmonizar com um almoço ou jantar especial pode, muitas vezes, gerar dúvidas em quem gosta tanto de vinho quanto de cerveja . No entanto, poucos sabem que não é preciso escolher um ou outro para acompanhar os pratos. De acordo com o sommelier Rene Aduan Jr., os alimentos podem ficar bastante saborosos com ambas as bebidas , ingeridas alternadamente.
“A ideia é criar outro conceito de refeição. A gente separa os momentos festivos e os de celebração mais formal. Na praia, é cerveja, no restaurante, é vinho. Mas a cerveja é baseada em quatro matérias primas e isso faz com que ela possa ter um resultado até melhor do que o vinho, que se baseia só na fruta”, afirma. Uma vez que o preconceito é quebrado, o desafio passa a ser descobrir as melhores combinações em cada etapa.
Dependendo do que vier na entrada, prato principal e sobremesa, deve-se escolher um tipo específico de bebida. A comida, quando bem harmonizada, pode tomar sabores e texturas bem diferentes e ricos, devido à variedade de ingredientes e tipos de produção dos rótulos. Um mesmo prato, segundo Rene, pode gerar uma experiência nova, se consumido com cerveja ou vinho. Por isso, nada impede que se coma com dois copos à disposição.
O único cuidado a ser tomado, para não estragar o sabor, é não beber um seguido do outro. Para aproveitar ao máximo, o melhor é intercalar goles e garfadas, para “limpar” o gosto da boca. A água também ajuda nesse ponto, com a vantagem de hidratar e evitar a temida ressaca, que ocorre quando há exagero nas quantidades, não devido à simples mistura de bebidas.
“Álcool etílico é álcool etílico. Não tem problema misturar, mas a quantidade é que importa na hora de passar mal”, lembra o sommelier, que sempre se depara com essa crença quando fala sobre harmonização de vinho e cerveja.
Além de criar uma experiência peculiar, Rene afirma que aderir à harmonização com vinho e cerveja deixa a conta do jantar mais barata, já que o primeiro costuma ser bem mais caro do que a segunda. “Se pegar a melhor cerveja do mundo, ela não sai por mais do que 200 reais. Já um dos melhores vinhos, de uma safra anual, pode chegar a seis ou sete mil euros. Você consegue ter uma ótima experiência com um produto mais acessível”, diz.