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Conheça os melhores bares de São Paulo no ranking da CASUAL Exame

Confira os destaques na baixa gastronomia paulistana, de botecos a izakayas, escolhidos por quem mais entende do assunto

Drink Yoichi Soul, do Tan Tan, vencedor na votação entre todos os bares do Brasil (Tan Tan/Divulgação)

Drink Yoichi Soul, do Tan Tan, vencedor na votação entre todos os bares do Brasil (Tan Tan/Divulgação)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 16 de setembro de 2022 às 06h00.

Última atualização em 3 de novembro de 2023 às 10h28.

Eis que os 100 Melhores Bares do Brasil foram eleitos por críticos e influenciadores especializados – e divulgado na CASUAL Exame. De botecos a izakayas, há opções para todos gostos e especialidades que vão desde petiscos até alta coquetelaria. Ficou curioso para saber quais desses representantes estão em São Paulo? Confira a seguir a seleção das melhores pedidas na capital paulista!

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Tan Tan

É verdade que o Tan Tan se define como “noodle bar” e, talvez por isso, surpreenda os desavisados. Só que a participação — acompanhada pela vitória nesta primeira edição — não é sem precedentes: o empreendimento foi considerado um dos 12 destaques da América Latina pela Tales of The Cocktails Foundation em 2021 e, no ano passado, foi o único do país listado pelo prêmio The World’s 50 Best Bars, ficando na 87a posição do ranking global.

Com fórmula que remete aos izakayas, bares japoneses que prezam tanto pela comida quanto pela carta de bebidas e andam em alta por aqui, o Tan Tan incorpora essas influências asiáticas nos drinques autorais elaborados pelo restaurateur Thiago Bañares junto com o bartender Alex Mesquita. Prova disso é que yuzu, gergelim e shissô tomam protagonismo nas receitas Herb*ball (52 reais) e Dragon Milk (59 reais).

Claro que os famosos noodles também estão presentes no cardápio em duas versões de rāmen: com caldo e peito de frango, dumpling de camarão e ovo ajitama (65 reais) ou com caldo de cebola tostada com tarê, tomate assado, broto de bambu e bok choy (55 reais). Por lá você encontra também ótimas opções de sanduíches, entradinhas e o badalado kimchi — tradicional conserva de acelga fermentada da Coreia do Sul. Para completar, a decoração moderna e intimista do Tan Tan dá o necessário toque final à boa experiência.

Rua Fradique Coutinho, 153, Pinheiros, São Paulo

@tantannb


Santana

Santana Bar: drinques autorais em sobrado discreto de PinheirosSantana Bar: drinques autorais em sobrado discreto de Pinheiros (Leandro Fonseca/Exame)

É no discreto sobrado do bairro de Pinheiros que funciona o Santana. E nem precisa de letreiro para indicar o endereço: as criações do mixologista Gabriel Santana — que venceu como melhor bartender na premiação da EXAME Casual — são suficientes para garantir a peregrinação de apreciadores de alta coquetelaria. Não por acaso, a carta de drinques é renovada a cada seis meses. Mas os queridinhos têm permanência garantida e, quase em sinal de respeito, são chamados de “Os Intocáveis”.

Considerado um ícone da casa, o Moringa reúne vodca, licor de goiaba, cordial (espécie de xarope) feito com a casca da fruta e bitter de goiabeira (39 reais). E a combinação deu tão certo que rendeu ao brasileiro um prêmio na World Class Competition há três anos. Para quem prefere novas experiências, a carta tem dez opções autorais rotativas e, nos clássicos, há 74 drinques servidos por aí desde 1794.

E de onde veio a fama do bar? Para começar, nenhuma das bebidas leva açúcar refinado, que é substituído por Gabriel Santana por ingredientes naturais, como o mel, para dar mais potência aos sabores. Mas o próprio ambiente é digno dessa notoriedade, com estilo acolhedor e uma pitada vintage, além de deque com mesas externas. Para forrar o estômago, pouco mais do que o tradicional: há só tábuas de queijos, azeitonas, seleção de charcutaria, picles e legumes com homus.

Rua Joaquim Antunes, 1.026, Pinheiros, São Paulo

@_santanabar


SubAstor

Bijoux Caju: inspiração brasileiraBijoux Caju: inspiração brasileira (SubAstor/Divulgação)

Bem antes de speakeasy se tornar um termo comum para os brasileiros, o SubAstor já era referência com a proposta inspirada em clássicos bares escondidos de Nova York, nos Estados Unidos. E, mesmo depois de 13 anos — praticamente uma eternidade nesse setor volátil —, o empreendimento continua como queridinho do público e fiel à boa coquetelaria, que recebe a assinatura dos mixologistas Fabio La Pietra e Alex Sepulcro desde 2018, sempre inspirados pelos diferentes biomas do nosso país.

É verdade que a carta de drinques tem receitas aclamadas, como Bijoux Caju, com gim, lúpulo, limão, Falernum e mocororó de caju (45 reais), e Butiá, com gim, butiá, pixuri, vinho branco, ­orgeat e clara de ovo (45 reais). Mas o segredo vai além do balcão: o SubAstor pré-prepara os ingredientes na cozinha e tem até estufa dedicada especialmente às diferentes plantas que são incluídas nos coquetéis.

Recentemente o empreendimento teve pequenas mudanças na decoração, com cadeiras, banquetas e poltronas mais finas — para melhorar o espaço de circulação —, além de mesas compartilhadas. Mas a essência continua a mesma, com clima intimista e elegante, assim como o acesso pelas escadas do Astor, autêntico boteco que também está na lista dos 100 Melhores Bares do Brasil. Já as comidinhas criadas pelo chef Marcelo Tanus vão desde croquetas de pupunha até sanduí­che de carpaccio.

Rua Delfina, 163, Vila Madalena, São Paulo

@subastor


Guarita

Guarita: respeito às receitas nacionaisGuarita: respeito às receitas nacionais (Guarita/Divulgação)

No universo da coquetelaria, o nome de Jean Ponce dispensa apresentações: o bartender é uma das principais referências justamente pelo respeito às clássicas receitas brasileiras. E a consolidação veio com o Guarita, despretensioso bar criado com o chef australiano Greigor Caisley que fez da rua uma extensão dos quatro ambientes para até 91 pessoas — e que estão sempre lotados.

Na carta há espaço para clássicos, como Negroni e Fitzgerald (ambos 35 reais), e drinques autorais, como o nacionalíssimo Breu, feito com cachaça envelhecida, Brasilberg, Campari com Balsâmico, Cynar 70, perfume de cacau e finalizado com figo desidratado, mel e pimenta (36 reais). Mas também dá para pedir uma bebida personalizada. Da cozinha, ainda saem desde bolovo até pizza.

Rua Simão Álvares, 952, Pinheiros, São Paulo

@guaritabar


Bar dos Arcos

Bar dos Arcos: local instagramável sob o Theatro Municipal de São PauloBar dos Arcos: local instagramável sob o Theatro Municipal de São Paulo (Bar dos Arcos/Divulgação)

Facundo Guerra é um conhecido da noite paulistana, e o Bar dos Arcos é a própria representação dos projetos desse empresário, que aposta na forte temática para se destacar no concorrido cenário do entretenimento em São Paulo. O espaço sob o Thea­tro Municipal brinca com lendas fantasmagóricas e ainda cria cenários instagramáveis, desde piscina de bolinhas até referências a O Iluminado.

Só que essa boa fama não se deve apenas à decoração, já que o balcão também é palco para a criação de deliciosos coquetéis, como o Tupi or not Tupi, feito com cachaça, suco de limão, mel com tucupi e açúcar (31 reais). E ainda há espaço no cardápio para cervejas, vinhos e comidinhas de inspiração brasileira, como o Sertão Pegando Fogo, com filé mignon, poivre e polenta grelhada (54 reais).

Praça Ramos de Azevedo, s/n, República, São Paulo

@bardosarcos


Koya88

Coquetel do Koya88: elementos asiáticos e estilo de Nova York (Koya88/Divulgação)

Foi na redescoberta região central da Vila Buarque — atual reduto boêmio para pessoas descoladas — que Thiago Maeda e Thiago Pereira montaram o Koya88, que mistura elementos asiáticos ao estilo industrial nova-iorquino. É verdade que o timing jogou contra a dupla: o empreendimento “abriu as portas” em novembro de 2020, em um momento de isolamento pela pandemia. Para sobreviver, passaram a vender drinques engarrafados (com parte da renda destinada a ONGs) e se consolidaram pela coquetelaria.

Na carta autoral há boas sacadas, como o Banzai, com Bourbon Jim Beam Black, Lapsang Souchong, manjericão, limão-siciliano, maple syrup e sal asiático (35 reais); o Pineapple Chuhai, que tem shochu infusionado com tomilho, damasco, soda de abacaxi com matchá e flor de sal (35 reais); ou ainda o Wasabi Sour, com gim, saquê, calda de wasabi, limão taiti e espuma de gengibre (29 reais).

Só não confunda o Koya88 com um izakaya. A confusão de propostas é tão famosa por lá que existe até uma camiseta para desmistificar o conceito (e que lidera as vendas para clientes). Mas as referências ao Oriente aparecem por todos os lados, desde as paredes desenhadas pelos artistas Catarina Gushiken e Gabriel Ribeiro até o cardápio com tataki de wagyu (52 reais), katsu sando de bochecha de porco (39 reais) e gyoza de copa porco, kimchi, camarão e alho negro (38 reais).

Rua Jesuíno Pascoal, 21, Vila Buarque, São Paulo

@koya88


The Punch Bar (9 votos)

Balcão do The Punch Bar: lugares restritosBalcão do The Punch Bar: lugares restritos (The Punch Bar/Divulgação)

Inaugurado sem alarde em 2020, mantém-se fora dos holofotes, propositalmente, de lá para cá. A discrição, afinal, é um dos principais ingredientes do bar de coquetéis do nissei Ricardo Tooru Miyazaki. Acanhado e intimista, o estabelecimento fica escondido em uma pequena galeria próxima à Avenida Paulista, a mesma do restaurante japonês Kan Suke.

Resume-se a um balcão comprido e duas mesinhas. Por isso, reservas são indispensáveis — para dar conta da alta procura, Miyazaki estabeleceu dois turnos por noite. “É um pedacinho de Tóquio em São Paulo, com excelentes drinques clássicos e autorais”, resume Marcelo Cury, um dos maiores especialistas em coquetelaria do país.

Ex-executivo da Yamaha, Miyazaki é quem manuseia as coqueteleiras, enquanto papeia com a clientela. Uma de suas criações mais elogiadas é o drinque Kurobune, união de bourbon, shochu, licor de ameixa japonesa e vermute rosso (58 reais). Variação do clássico Basil Smash, o Green Garden leva gim japonês, açúcar demerara, limão-siciliano e shissô macerado (54 reais). O Dama da Noite junta cachaça branca, Lillet, licor Saint Germain, jerez e salmoura de alcaparrone e ganha um dash de absinto (54 reais). Para equilibrar o álcool, há charcutaria e nada mais.

Rua Manoel da Nóbrega, 76, Paraíso, São Paulo

@thepunchsp


Picco

PiccoPicco (Picco/Divulgação)

O que acontece quando cinco jovens decidem empreender? No caso do Picco, inaugurado em 2016, o resultado foi um bar com quatro paixões dos sócios: coquetéis, pizza, música e artes visuais. Perto da Praça Benedito Calixto, a casa aposta pela combinação de jam sessions e drinks autorais, como o Sanöma (35 reais), com gim, cogumelo yanomami, Jerez oloroso e Cynar 70.

Rua Lisboa, 294, Cerqueira César, São Paulo

@o.picco


Guilhotina

GuilhotinaGuilhotina (Guilhotina/Divulgação)

Não bastasse o mestre Spencer Amereno Jr. – vindo do Frank, tradicional bar que ficava no lobby do extinto hotel Maksoud Plaza – atrás do balcão, o Guilhotina ficou três anos consecutivos na lista dos World’s 50 Best Bar e alcançou a 15ª colocação. E, para acompanhar uma coquetelaria em alto nível, nada mais justo que o ambiente descontraído e com clima de festa à noite.

Rua Costa Carvalho, 84, Pinheiros, São Paulo

@guilhotinabar


Fel

FelFel (Fel/Divulgação)

Talvez como inspiração pelo próprio endereço, no centro histórico paulistano, no térreo do emblemático Edifício Copan, o mixologista Fábio Dias busca nos registros os forgotten classics – coquetéis pouco (ou nada) conhecidos, alguns com até 100 anos de história, para dar identidade ao Fel. E dá certo: o espaço já é queridinho dos apaixonados por coquetelaria.

Avenida Ipiranga, 200, República, São Paulo

@fel.sp


Moela

Quem disse que não há charme nos tradicionais botecos, que apostam na cerveja gelada e quitutes fritos para conquistar a clientela? Para quem duvidar, basta visitar o Moela, que sempre está lotado de jovens nos descolados bairros de Pinheiros e Santa Cecília. No cardápio descomplicado, há desde os famosos PFs (pratos feitos para almoço) até coxinha com massa de alheira.

Rua Cardeal Arcoverde, 2320, Pinheiros, São Paulo

Rua Canuto do Val, 136, Santa Cecília, São Paulo

@barmoela


Seen

Poucos endereços de São Paulo são tão impressionantes quanto o Seen: não bastasse a vista de 360° proporcionada pelo 23º andar do hotel Tivoli Mofarrej, ainda há decoração com estilo art déco e DJs para animar o ambiente. Com drinks autorais assinados pelo bartender Heitor Marin, a carta inclui o Liffey (42 reais), com whisky, Campari, Aperol, vermute, bitter e perfume de jatobá.

Alameda Santos, 1437, Jardim Paulista, São Paulo

@seensaopaulo


Bar da Dona Onça

Dona OnçaDona Onça (Dona Onça/Divulgação)

É verdade que a assinatura da chef Janaína Rueda já seria suficiente para colocar o Bar da Dona Onça na lista de qualquer interessado por gastronomia. Só que a coquetelaria aproveita a mesma essência que faz sucesso na cozinha: a cultura brasileira. Por isso mesmo, vale provar as diferentes caipirinhas autorais, como a Onça Pintada (a partir de 38 reais), que traz tangerina e maracujá.

Avenida Ipiranga, 200, República, São Paulo

@bardadonaonca


Sylvester

https://www.instagram.com/p/CiQm2LvpjJr

Não se deixe enganar pelo jeitão descontraída do Sylvester Bar, porque coquetelaria é assunto sério para Rogério “Frajora”, que assina a carta recheada por criações próprias – como Dry Figo (29 reais), com gim, vermute infusionado com figo e bitter de Peychaud – ou drinks clássicos. E para provar que bons estabelecimentos também podem ser democráticos, há coquetéis por 24 reais.

Rua Maria Carolina, 745, Jardim Paulistano, São Paulo

@sylvesterbarsp


Sede 261

Sede261Sede261 (Sede261/Divulgação)

Se existe programação fixa durante a semana para aperitivos – com pizzas às quintas-feiras e ostras da chef Yukie Kabashima (ex-Kinoshita) aos sábados –, os 40 rótulos de vinhos servidos em taça são trocados semanalmente pelas sócias Cássia Campos e Daniela Bravin, que ainda comanda o Huevos de Oro (também premiado nesta edição). Não por acaso, se tornou uma referência.

Rua Benjamim Egas, 261, Pinheiros, São Paulo

@sede261


Caledonia Whisky & Co.

CaledoniaCaledonia (Caledonia/Divulgação)

Como o próprio nome já antecipa, o Caledonia é especializado em uísque e tem até aulas para quem pretende se aprofundar nesse universo. E não é nenhuma surpresa que a carta de drinks seja focada na bebida: do clássico Old Fashioned (39 reais) ao Beelzebob (35 reais), com bourbon, scotch whisky turfado, amaro, orgeat e limão siciliano. Afinal, são mais de 100 rótulos no acervo.

Rua Vupabussu, 309, Pinheiros, São Paulo

@caledoniawhiskyco


Gran Bar Bernacca

Gran Bar BernaccaGran Bar Bernacca (Gran Bar Bernacca/Divulgação)

Bem ao lado do restaurante italiano Bottega Bernacca – listado entre os 100 Melhores Restaurantes do Brasil – está a versão dedicada aos drinks. E, não bastasse a decoração elegante, com ares de bar vintage europeu, a carta é dividida por ordem cronológica e traz desde receitas pré Lei Seca, como o clássico Sazerac (38 reais), até opções autorais como Watermelon Negroni (45 reais).

Rua Amauri, 244, Itaim Bibi, São Paulo

@granbarbernacca


Baretto

BarettoBaretto (Baretto/Divulgação)

É verdade que o Baretto pode se destacar por carregar a assinatura do grupo Fasano. Mas esse não é o único atributo do tradicional bar (que terá, inclusive, uma unidade em Nova York): há desde shows intimistas, com jazz e MPB, até receitas clássicas preparadas com maestria, como Fitzgerald com gim Tanqueray Nº Ten e Old Fashioned com uísque Gold Label (ambos por 76 reais).

Rua Vitório Fasano, 88, Jardim Paulista, São Paulo

@fasano


Astor

AstorAstor (Astor/Divulgação)

Com ares de boteco e clientela descolada – que varia desde executivos da Faria Lima até boêmios da Vila Madalena –, o Astor é famoso pelos “belisquetes”, como croquetes de carne (42 reais na porção de oito unidades), e pelo chope Brahma Extra (12,50 reais). Mas não ignore os coquetéis, que vão de clássicos (38 reais) a autorais, como “Astor G&T” com soda de cambuci (39 reais).

Rua Delfina, 163, Vila Madalena, São Paulo

Avenida Juscelino Kubitschek, 2041, Vila Olímpia, São Paulo

Rua Oscar Freire, 163, Jardim Paulista, São Paulo

@barastor


Esquina do Souza

Esquina do SouzaEsquina do Souza (Esquina do Souza/Divulgação)

Com Souza (eleito seis vezes melhor barman pela Veja São Paulo) na sociedade, atrás do balcão e até no nome, esse bar aposta nas receitas brasileiras para conquistar a clientela. E é por isso que servem feijoadas aos sábados (170 reais par três pessoas), acompanhadas por caipirinha (32 reais) ou chope no tradicional copo tulipa (9,80 reais). Em breve, terá nova unidade em São Paulo.

Rua Coronel Melo de Oliveira, 1066, Pompeia, São Paulo

@esquinadosouza


Regô

RegôRegô (Regô/Divulgação)

Os sócios Luiz Felippe Mascella e Daniel Mascella abriram as portas do Regô apenas seis meses antes da pandemia. Mas a boa notícia é que o empreendimento sobreviveu ao período e ainda se manteve fiel à proposta original: oferecer bons coquetéis a preços acessíveis, como o Patativa (25 reais), com cachaça, matchá, limão taiti, mel e bitter. Já a decoração industrial é atração à parte.

Rua Rego Freitas, 441, República, São Paulo

@ao.rego


Rabo di Galo

Rabo Di GaloRabo Di Galo (Rabo Di Galo/Divulgação)

No bar feito para ver (e ser visto), a decoração parece sob medida para publicações nas redes sociais – inclusive o chamativo desenho no teto que levou 68 horas para ser feito à mão. Só que a carta não deixa a desejar: o foco está nos drinks autorais, como Familiá (75 reais), com uísque, vermouth seco, goiaba, abacaxi e mel. Para fãs de boa música, há apresentações de jazz todos os dias.

Rua Itapeva, 435, Bela Vista, São Paulo

@rosewoodsaopaulo


Nit

Nit Bar de TapasNit Bar de Tapas (Nit Bar de Tapas/Divulgação)

Não é coincidência que o Nit tenha praticamente o mesmo nome (e endereço) do Tanit, restaurante que entrou na lista de 100 Melhores do Brasil por CASUAL Exame: ambos são criações do chef Oscar Bosch, que tratou de incorporar a origem catalã aos cardápios. No caso do bar, há entradas típicas, como pan con tomate (17 reais), drinks criativos para diferentes paladares e vinhos.

Rua Oscar Freire, 153, Jardim Paulista, São Paulo

@nit_bardetapas


Huevos de Oro

Quem disse que é preciso carimbar o passaporte para viajar até a Espanha? Para quem estiver com saudade das noites ibéricas, basta visitar o paulistano Huevos de Oro: as mesas na calçada repetem o estilo das tabernas europeias, enquanto a carta de bebidas parece ter sido trazida na mala, já que dá destaque às opções de vinho Jerez e vermutes, além de petiscos – as famosas “tapas”.

Avenida Pedroso de Morais, 267, Pinheiros, São Paulo

@huevosdeorobar


Elevado Bar

ElevadoElevado (Elevado/Divulgação)

Eis que, em pleno centro paulistano – roteiro boêmio repleto de bares focados em drinks e cervejas – também há uma opção descolada para os fãs de vinho. Quem está por trás dessa empreitada é o gaúcho Leandro Mattiuz, descendente de italianos que, desde a faculdade, se dedicou à bebida. E a variedade de rótulos, que partem dos 138 reais (Vermentino 2021), é de provocar inveja.

Rua Jesuíno Pascoal, 16, Consolação, São Paulo

@elevado_bar


Boteco Rainha

Boteco RainhaBoteco Rainha (Boteco Rainha/Divulgação)

Em apenas dois anos (e no meio da pandemia), o Boteco Rainha conquistou reconhecimento entre os 100 Melhores Bares do Brasil e até abriu uma filial em São Paulo. E qual é o segredo? Inspiração em estabelecimentos portugueses, na decoração e no cardápio, com azulejos tradicionais e porção de sardinha para acompanhar drinks tradicionais – como Maria Mole – e chope.

Rua Dias Ferreira, 247 – Leblon, Rio de Janeiro

Rua Pedroso Alvarenga 1173, Itaim Bibi, São Paulo

@boteco_rainha


Bagaceira

Não há frescuras no Bagaceira, que mantém viva a lembrança do Bar do Sena, que fechou as portas durante a pandemia e foi assumido por Thiago Meda e Thiago Pereira (responsáveis pelo premiado Koya88). Da cozinha saem desde PFs (39 reais) até clássicos, como língua com mandioca (35 reais); no bar, brilha o Chá Para Acalmar (31 reais), com gim, abacaxi, pêssego e limão siciliano.

Rua Frederico Abranches, 197, Santa Cecília, São Paulo

@barbagaceira


Abaru

AbaruAbaru (Abaru/Divulgação)

Parte de um complexo gastronômico promovido pela Mastercard no coração de São Paulo, o Abaru tem um verdadeiro dream team para diferentes áreas: no cardápio há pratos assinados por Onildo Rocha – que também está à frente do Notiê –, drinks criados pelo mixologistas Ale D’Agostino e até cervejas exclusivas de Junior Bottura. E tudo com vista privilegiada do Theatro Municipal.

Rua Formosa, 157, Centro, São Paulo

@espacopriceless


Boca de Ouro

É no discreto sobrado de Pinheiros que, há quase dez anos, funciona o bar da dupla bar de Renato Martins e Arnaldo Hirai. Sem perder a essência ao longo do tempo, o empreendimento se destaca pelas opções de drinks e pelo clima intimista – que até parece emprestado dos filmes, com grande balcão que coloca os clientes de frente para o barman. E não esqueça de provar o bolovo.

Rua Cônego Eugênio Leite, 1121, Pinheiros, São Paulo

@barbocadeouro


Skye

Visita garantida para quem é turista em São Paulo, o Skye também justifica a escolha para quem é da cidade – e não apenas pela vista panorâmica proporcionada pela cobertura do famoso hotel Unique. Há desde boas reinvenções de receitas clássicas, como Negroni (58 reais) com gim, vermute Circollo Rosso e Amaro Scarlatti, até sushis servidos ao lado da instagramável piscina vermelha.

Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 4700, Jardim Paulista, São Paulo

@hotelunique


Carrasco

Conhecer o Carrasco é praticamente ter uma experiência em dobro: o bar fica dentro do Guilhotina (também premiado entre os 100 Melhores Bares do Brasil). Mas, enquanto o “irmão” normalmente enche até os clientes ficarem de pé, a proposta do – quase – speakeasy é garantir tranquilidade nas mesas para apreciar drinks criados por Spencer Amereno Jr. e provar boas comidas.

Rua Costa Carvalho, 84, Pinheiros, São Paulo

@ocarrascobar


Arlete

Dá até para dizer que o Arlete é um empreendimento de duas personalidades: pode ser tranquilo e perfeito para aproveitar o cardápio descomplicado, mas é bem provável que – na maioria das vezes – esteja lotado e os clientes tenham que ficar na calçada. Em alta entre paulistanos, o bar é famoso pelos drinks, inclusive com receitas dedicadas aos gim tônica, e pelas cervejas geladas.

Rua Vubapussu, 101, Pinheiros, São Paulo

@arlete.bar


Empório Alto dos Pinheiros

Empório Alto dos Pinheiros Foto: Germano Lüders 05/12/2014 bar - cervejaEmpório Alto dos Pinheiros (Germano Lüders/Exame)

Há tantas opções de cervejas no Empório Alto dos Pinheiros que dificilmente alguém será capaz de provar todas – até porque os rótulos mudam com frequência, inclusive nas torneiras de chope. E é por isso que o endereço se tornou parada obrigatória para quem gosta da bebida. Só que também há espaço para hidromel, sidra, vinho, destilado, lanche, entrada e até pratos no menu.

Rua Vupabussu, 305, Pinheiros, São Paulo

@eapsp


Infini

InfiniInfini (Infini/Divulgação)

Há mais de 60 anos que o francês La Casserole consta entre os restaurantes mais emblemáticos de São Paulo. Mas essa não é a única atração do endereço: desde o ano passado, o Infini (é lido ânfiní) atrai fãs de coquetelaria e decoração – graças ao salão cheio de espelhos para multiplicar o espaço de apenas 45 m². É de lá que saem obras autorais como o inspirado Haiboru (39 reais).

Largo do Arouche, 346, República, São Paulo

@infini.bar


Lardo

Não estranhe se o Lardo parecer a sala de algum conhecido, porque esse era justamente a intenção de Ricardo Sukys, João Prospero e Diogo Bardal – três amigos de infância que, até então, não tinham experiência na área. De um lado, trouxeram Rafa Domingues, que era head do bar Frank, para criar os coquetéis; de outro, buscaram livros pessoais e em sebo para dar “alma” ao lugar.

Rua Guiara, 376, Pompeia, São Paulo

@lardo.pompeia


Negroni

NegroniNegroni (Negroni/Divulgação)

Quando a região do Baixo Pinheiros ainda engatinhava para se tornar referência de gastronomia que é hoje, em 2016, o Negroni abriu com foco em alta coquetelaria. Como era esperado, o famoso drink tem destaque na carta e, apenas de receitas próprias, aparece em versões (34 reais cada). Mas ainda há excelentes pizzas de forno a lenha, como burrata com parmesão e pesto (53 reais).

Rua Padre Carvalho, 30, Pinheiros, São Paulo

@negroni.sp


Veloso

Batizado em homenagem ao botequim carioca no qual Vinicius de Morais e Tom Jobim observaram Helô Pinheiro – a Garota de Ipanema – pela primeira vez, o Veloso é a essência da boêmia brasileira: há mais de 20 combinações de caipirinhas e garçons equilibram bandejas de chope entre os clientes que se esbarram até na calçada. E, mesmo assim, a coxinha (7 reais) é estrela principal.

Rua Conceição Veloso, 54, Vila Mariana, São Paulo

@velosobar


Samambaia

SamambaiaSamambaia (Samambaia/Divulgação)

No tradicional Samambaia, o estilo vintage não é apelo de marketing: o bar (e lanchonete) manteve os detalhes de quando ainda uma mercearia de bairro – datada dos anos 1960. E a nova encarnação existe há sete anos, com os últimos dois sob comando da família Giovanini: a mãe cuida do almoço, a tia cozinha, a filha cria os cardápios, o filho fica no bar e o primo faz os coquetéis.

Rua Maria Otília, 110, Vila Regente Feijó, São Paulo

@samambaia.barelanches


Riviera

RivieraRiviera (Riviera/Divulgação)

É quase missão impossível creditar o sucesso do Riviera a apenas uma característica. Não bastasse o projeto modernista no icônico edifício Anchieta (na esquina das avenidas Paulista e Consolação) e os 73 anos de história, o empreendimento fica aberto 24h por dia. Na carta há drinks assinados por Mia Rossi, Gabriel Santana e Spencer Amereno Jr., alguns dos maiores nomes da mixologia.

Avenida Paulista, 2584, Consolação, São Paulo

@rivierabarsp


Original

OriginalOriginal (Original/Divulgação)

A decoração vintage na garagem de um antigo casarão de Moema já diz muito sobre o que se encontra lá dentro: um tradicional botequim paulistano com tudo o que ele pode oferecer de melhor  do simples chope, claro ou escuro (10,50 reais) com bolinho de bacalhau (19 reais) até opções vegetarianas, como o tentador croquete de espinafre cremoso com queijo Canastra (39 reais, 6 unidades). Se aparecer por lá, pergunte pela câmara fria.

Rua Graúna, 137, Moema, São Paulo

@baroriginal


FrangÓ

FrangÓFrangÓ (FrangÓ/Divulgação)

Desde 1987 no Largo da Nossa Senhora do Ó, em um casarão pelo menos um século mais velho, o FrangÓ ganhou fama pelo seu frango assado na brasa (71 reais) e pela enorme variedade de cervejas nacionais e importadas  são dezenas de rótulos vindos de 12 países. Entre uma garrafa e outra, não deixe de provar a coxinha com catupiry (8,50 reais), já eleita como a melhor da cidade muitas e muitas vezes.

Largo da Matriz Nossa Senhora do Ó, 168, Freguesia do Ó, São Paulo

@frangobar


Flora

Escondido atrás de uma charmosa floricultura nos Jardins, o Flora é um speakeasy estreito e acolhedor que combina boa gastronomia e boa coquetelaria. O menu segue uma linha franco-brasileira, com coxinha (22 reais), tartare de camarão (45 reais) e croquetas bourguignon (35 reais), enquanto os drinks autorais levam infusões florais inspiradas no nome do bar, como o premiado Botanic (44 reais), com vodka, mix de lima e limão, xarope de açúcar e espuma de jambu com cardamomo.

Rua Padre João Manuel, 795, Jardins, São Paulo

@florabar.sp


Fechado

FechadoFechado (Fechado/Divulgação)

O novo empreendimento de Jean Ponce e Alice Guedes dá continuidade à criatividade já comprovada pela dupla no Guarita Bar. Unindo várias frentes de bebidas, o Fechado (que fica aberto o dia todo) criou um bar completo e versátil, que serve desde bons cafés e brunchs drinks finos com Jerez, como o El Puerto de Santa Maria (38 reais), assinado por Alice. A variedade também é a marca da cozinha: tem de bolovo e coxinha (4 unidades por 48 e 26 reais, respectivamente) ao polvo sauté (90 reais).

Rua Bela Cintra, 676, Consolação, São Paulo

@fechado.cafebar


Clos

Clos Wine BarClos Wine Bar (Clos Wine Bar/Divulgação)

Desse charmoso salão de tijolinhos aparentes na Vila Madalena, é possível observar a cozinha preparando o menu delicado e cheio de sabor criado pela chef Elisa Fernandes, que inclui de ostras (36 reais), vieiras (48 reais) e camarões (89 reais). Para acompanhar, uma extensa seleção de vinhos naturais, biodinâmicos e orgânicos que vão do chile à Borgonha. O menu petit tour, que inclui couvert, dois pratos, uma sobremesa e uma taça de vinho custa 220 reais.

Rua Girassol, 310, Vila Madalena, São Paulo

@clos_winebar


Beverino

BeverinoBeverino (Beverino/Divulgação)

Aberto em 2018 como um clube de vinhos, este simpático bar na Vila Buarque possui uma carta com pelo menos uma centena de rótulos orgânicos e biodinâmicos curados e servidos pelo sommelier e sócio Bruno Bertolique, que a atualiza com frequência, sempre de acordo com a sazonalidade e priorizando pequenos produtores. A cozinha, comandada pelos chefs Luis Felipe Lago e Priscilla Bergamasco, segue a mesma linha, com pratos que vão de 26 a 150 reais.

Rua General Jardim, 702, Vila Buarque, São Paulo

@beverino.vinhos


Bardega

BardegaBardega (Bardega/Divulgação)

Primeiro wine bar do Brasil, o Bardega oferece 96 diferentes rótulos de vinhos brancos, tintos, rosés e fortificados curados pelo sócio Rafael Ilan. As doses custam a partir de 6 reais e são servidas pelo próprio cliente nas “wine stations”, com a ajuda dos sommeliers da casa. Pensado para as harmonizações, o cardápio conta com entradinhas como a Burrata (64 reais), risotos e massas (70 reais em média) e também sobremesas.

Rua Doutor Alceu de Campos Rodrigues, 218, Itaim Bibi, São Paulo

@bardega_winebar


Bar do Luiz Nozoie

Bar do Luiz NozoieBar do Luiz Nozoie (Bar do Luiz Nozoie/Divulgação)

No Cursino, longe dos circuitos tradicionais da boemia paulistana, este bar ainda guarda características de quando ele ainda era uma sorveteria, nos anos 60 – inclusive o seu simpático fundador, aos 91 anos, sempre atrás do balcão. O cardápio inclui conservas (como o vinagre de polvo), bolinhos (o bacalhau custa 4 reais) e batidas como a de amendoim com licor de cacau (15 reais). A cerveja, sempre gelada, pode vir na Tulipa ou no copo americano  como o freguês preferir.

Avenida do Cursino, 1210, Cursino, São Paulo

@bardoluiznozoie


Bar do Luiz Fernandes

Bar do Luiz FernandesBar do Luiz Fernandes (Bar do Luiz Fernandes/Divulgação)

Tocado pela mesma família desde os anos 70, quando ainda era uma mercearia, esse ícone do Mandaqui fez sua fama pelo bom atendimento e pelos bolinhos perfeitamente executados e servidos a preços justos. São mais de dez sabores, mas o de carne (6 unidades por 30 reais) é o carro-chefe. Vale provar com a cerveja da casa, uma golden ale com aromas frutados (23 reais a garrafa de 600 ml).

Rua Augusto Tolle, 610, Mandaqui, São Paulo

@bardoluizf


Tank Brewpub

Tank BrewpubTank Brewpub (Tank Brewpub/Divulgação)

“Aqui se faz, aqui se bebe” é o lema do segundo empreendimento dos sócios Julia Fraga e Fabio Comolatti, casal que já fazem sucesso com o Bar Ambar, também em Pinheiros. O bar ganhou esse nome por causa dos tanques horizontais que armazenam até 8 mil litros de cerveja de 20 diferentes rótulos  todos criados e produzidos ali mesmo, e vendidos a preços justos.

Rua Amaro Cavalheiro, 45, Pinheiros, São Paulo

@tank_brewpub


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