Wine bar: embarcação vai servir vinhos e pequenas degustações. (Enovila/Divulgação)
Repórter de Lifestyle
Publicado em 23 de maio de 2024 às 09h47.
Última atualização em 23 de maio de 2024 às 10h24.
Os amantes do mundo do vinho vão ter a oportunidade de degustar um belo rótulo de uma forma inusitada a partir de julho. Em Minas Gerais, mais especificamente na Represa do Funil, na divisa com o estado de São Paulo, será inaugurado um bar flutuante especializado na bebida de Baco. Idealizado pelos empresários Antônio Alberto Júnior e Alessandro Rios, todo o projeto custou R$ 1,5 milhão.
Chamado de Alma Gerais, o wine bar tem formato de uma chalana e está com a adaptação em fase de finalização. Ao todo, tem 180 metros quadrados e projeto assinado pelos arquitetos Gustavo Tavares e Vinícius Messias. O grande diferencial é que o bar flutuante não vai ficar parado, ele vai circular pela represa.
A embarcação terá capacidade para 24 pessoas sentadas, além de uma cozinha equipada e espaço chamado 'sunset' para outras 36 circulando.
O wine bar é uma das primeiras etapas de um complexo enoturístico em desenvolvimento no local, a Enovila, que deverá ser totalmente inaugurada em janeiro de 2027. Ela contempla – entre diversas experiências – a construção de uma vila de 60 casas no sistema de compartilhamento. O complexo também terá uma vinícola.
Responsável pelo cardápio do Alma Gerais e também sócio do novo negócio, o chef Kaliu Castro revela que a 'chalana gastronômica’ irá oferecer pequenas degustações de fingerfoods e harmonizados com vinhos Sauvignon Blanc, feito na vinícola Alma Gerais. “Por enquanto, vamos trabalhar com o Sauvignon Blanc Alma Gerais, armazenado em tonéis de inox, concreto e possivelmente também feito em barricas de madeira”, afirma.
Quanto à escolha do nome do empreendimento, Castro explica que a ideia é, justamente, reverenciar a alma de Minas Gerais: sua gastronomia reconhecida mundo afora. “Estamos selecionando ingredientes de altíssimo nível, todos produzidos por pequenos produtores locais, e dando a eles uma roupagem nova. Queijos, doces de leite e azeites farão parte das delícias servidas. Sem falar, obviamente, dos vinhos, nossa maior especialidade”, detalha o chef.
Entre as degustações já definidas, Kaliu destaca uma harmonização com requeijão de corte com raspa do tacho junto com doce de abóbora com coco, e folhinha de manjericão. Outra preparação será um vinagrete com quiabo, queijo boursin feito na região de Itanhandu, conhecido pela acidez diferenciada, e azeite de limão siciliano.