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Bulgari apresenta conceito de relógio inteligente

A novidade fica por conta de um chip capaz de armazenar e transferir dados do acessório para o smartphone de seu dono

Posicionando o relógio perto do celular, já é possível guardar e usar dados de senhas, realizar pagamentos de maneira segura, ativar sistema de alarme remotamente e até mesmo abrir portas de carros (WatchTime Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2015 às 15h17.

São Paulo - Um relógio inteligente , mas não um smartwatch. É assim que a marca Bulgari divulga sua principal apresentação da Baselworld deste ano, Bulgari Diagono Magnesium, um conceito que integrará a nova coleção Diagono Magnesium, que oferecerá a seu usuário um movimento mecânico tradicional com acesso digital a um “cofre de pulso” com diversos dados úteis.

Bulgari Diagono Magnesium (com a letra e em negrito, para diferenciar o modelo conceito com as demais peças da coleção) é resultado de uma parceria da marca com uma firma suíça especializada em segurança digital e armazenamento de dados, chamada WISEKey.

Em contraste com empresas de tecnologia que lançaram smartwatches, e mesmo com outras relojoarias suíças que lançaram relógios “conectados”, a Bulgari não quis apresentar o que eles chamam de “gadgets multifuncionais sem fundamento ou valor agregado” ou “objetos que se parecem mais com um console de jogos do que com um relógio de luxo”.

A versão da Bulgari para um relógio inteligente de luxo conta com um movimento mecânico de corda automática (que opera a 28.800 vph e proporciona 42 horas de reserva de energia).

Seu único componente eletrônico é um chip criptográfico e uma antena invisível, incorporada ao movimento e equipado com sistema NFC. Isto permite que o relógio envie um certificado de autenticação para “Bulgari Vault”, um aplicativo baixado diretamente no smartphone do usuário.

Ao posicionar o relógio perto do celular para ativar o cofre eletrônico, já é possível guardar e usar dados. Entre as opções está o uso da tecnologia para armazenamento de senhas, realização de pagamentos de maneira segura, ativação de um sistema de alarme remotamente e até mesmo abrir portas de carros ou mesmo ter acesso a bilhetes de transporte público.

De acordo com a Bulgari, a tecnologia NFC é uma das mais seguras para a transmissão de dados, uma vez que os dois dispositivos precisam estar próximos para se conectarem, situação diferente de Bluetooth ou outras tecnologias sem fio.

Para assegurar que o relógio é 100% suíço, até mesmo o armazenamento dos dados de nuvem acontece na Suíça: as informações criptografadas armazenadas no Bulgari Vault estão fisicamente situadas em um bunker militar na região dos Alpes.

Se o celular for perdido ou roubado, o aplicativo proporcionará a destruição de todos os dados, tornando-os inacessíveis a terceiros (mas não está claro se a perda do relógio e do celular permitirá isso). A restauração dos dados seria realizada por meio da ativação do relógio.

O conceito conta com uma caixa de 41 mm de diâmetro com a parte intermediária construída em magnésio e um polímero chamado PEEK, que protege o magnésio de oxidação. O bisel em cerâmica possui a gravação dupla do nome da relojoaria, já outras partes da peça contam com revestimento PVD preto.

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São Paulo - Um relógio inteligente , mas não um smartwatch. É assim que a marca Bulgari divulga sua principal apresentação da Baselworld deste ano, Bulgari Diagono Magnesium, um conceito que integrará a nova coleção Diagono Magnesium, que oferecerá a seu usuário um movimento mecânico tradicional com acesso digital a um “cofre de pulso” com diversos dados úteis.

Bulgari Diagono Magnesium (com a letra e em negrito, para diferenciar o modelo conceito com as demais peças da coleção) é resultado de uma parceria da marca com uma firma suíça especializada em segurança digital e armazenamento de dados, chamada WISEKey.

Em contraste com empresas de tecnologia que lançaram smartwatches, e mesmo com outras relojoarias suíças que lançaram relógios “conectados”, a Bulgari não quis apresentar o que eles chamam de “gadgets multifuncionais sem fundamento ou valor agregado” ou “objetos que se parecem mais com um console de jogos do que com um relógio de luxo”.

A versão da Bulgari para um relógio inteligente de luxo conta com um movimento mecânico de corda automática (que opera a 28.800 vph e proporciona 42 horas de reserva de energia).

Seu único componente eletrônico é um chip criptográfico e uma antena invisível, incorporada ao movimento e equipado com sistema NFC. Isto permite que o relógio envie um certificado de autenticação para “Bulgari Vault”, um aplicativo baixado diretamente no smartphone do usuário.

Ao posicionar o relógio perto do celular para ativar o cofre eletrônico, já é possível guardar e usar dados. Entre as opções está o uso da tecnologia para armazenamento de senhas, realização de pagamentos de maneira segura, ativação de um sistema de alarme remotamente e até mesmo abrir portas de carros ou mesmo ter acesso a bilhetes de transporte público.

De acordo com a Bulgari, a tecnologia NFC é uma das mais seguras para a transmissão de dados, uma vez que os dois dispositivos precisam estar próximos para se conectarem, situação diferente de Bluetooth ou outras tecnologias sem fio.

Para assegurar que o relógio é 100% suíço, até mesmo o armazenamento dos dados de nuvem acontece na Suíça: as informações criptografadas armazenadas no Bulgari Vault estão fisicamente situadas em um bunker militar na região dos Alpes.

Se o celular for perdido ou roubado, o aplicativo proporcionará a destruição de todos os dados, tornando-os inacessíveis a terceiros (mas não está claro se a perda do relógio e do celular permitirá isso). A restauração dos dados seria realizada por meio da ativação do relógio.

O conceito conta com uma caixa de 41 mm de diâmetro com a parte intermediária construída em magnésio e um polímero chamado PEEK, que protege o magnésio de oxidação. O bisel em cerâmica possui a gravação dupla do nome da relojoaria, já outras partes da peça contam com revestimento PVD preto.

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