A Stackla, plataforma de marketing de conteúdo social, lançou um relatório em que 90% dos consumidores afirmam que a autenticidade está cada vez mais em alta. O que isso quer dizer?

Que o user generated content (UGC), conteúdo gerado por clientes, fãs e membros da comunidade de uma marca que incluem textos, fotos, vídeos e outros formatos de mídia, significam provas sociais de que aquele produto ou serviço é aceito e bem classificado. É fato que existem conteúdos de UGC que são simulados, criados pelas próprias marcas, mas quando há geração de conteúdo espontâneo, de leads e clientes que viram advogados das empresas, o público se envolve muito mais e a presença e conscientização do produto ou serviço acontece de forma altamente diferenciada. Consumidores buscam conteúdo de qualidade e já sabem discernir, com muito mais facilidade que anos atrás, o que é verdadeiro e o que é forjado. Não estamos falando sobre fake news, mas de uma comunicação espontânea que acontece, até, em comentários de um post. Recomendações e opiniões são cada vez mais relevantes.

O envolvimento do público, quando acontece, é altamente benéfico. A viralização de um conteúdo significa um ganho para qualquer marca e isso não é nada fácil de acontecer, mas geralmente ocorre de forma despretensiosa.

O efeito viral se beneficia quando o engajamento opera a favor da própria marca.

Por isso é fundamental se atentar à produção de conteúdo gerado.

Se ater ao que quer comunicar é também contar com a proximidade de um público ávido em participar e fazer parte de uma comunidade.

O consumidor contemporâneo quer conversar, quer troca e abertura.

Quando ele encontra reverberação, mesmo em uma opinião, uau!!!

Ele foi fisgado.

O importante, sempre, é entender a qualidade dessa interação.

Marcas devem compreender que a produção de conteúdo sempre deve criar um planejamento que conta com um público ativo.

Um bom resultado é fruto de uma estratégia que contempla experiências voltadas para personas muito bem pesquisadas e conhecidas. Empresas têm que se concentrar em alcançar leads e clientes que, antes de tudo, querem interagir com elas.

Querem fazer parte.

Se interessam ou são despertados em fazer parte daquele universo.

A fidelização só acontece quando o usuário se reconhece no outro. São as famosas ‘bolhas’ que formam os multiversos.

Seres humanos são seres de relação e necessitam fazer parte de uma comunidade.

Quando interagem, criam conexões.

Conexões são substrato para engajamento e fidelização.

Philip Kotler, muitas vezes citado como ‘o pai do marketing’, afirmou: “A melhor propaganda é feita por clientes satisfeitos”.

Não há como negar, mas atualmente clientes satisfeitos têm mais voz do que nunca.

Quer tal incitá-los a falar?

*Alexandre Loures e Flávio Castro são sócios do Grupo FSB

Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a Exame. O texto não reflete necessariamente a opinião da Exame.

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