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O novo mainstream é nicho, o novo entretenimento é educativo

Coluna semanal de Alexandre Loures e Flávio Castro traz as novidades de Comunicação e Marketing e os temas mais comentados nas redes

Celulares em São Paulo (Leandro Fonseca/Exame)

Celulares em São Paulo (Leandro Fonseca/Exame)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 27 de outubro de 2020 às 07h00.

Nos últimos meses, vimos muitas tendências se acelerarem, enquanto outras perderam o sentido e acabaram deixadas de lado. Mas como essa mudança de paradigma impactou na comunicação e atuação das marcas? De inúmeras formas. Agora, as marcas e empresas passam pelo desafio de planejar e desenvolver estratégias de acordo com os novos hábitos trazidos pela crise.

Essa nova abordagem também impacta nos formatos de conteúdo e públicos com quem as marcas querem falar. Acompanhar e entender o comportamento das diferentes gerações é crucial na criação e desenvolvimento de conteúdo.

Áudio é o queridinho da geração Z! Segundo o Spotify, essa geração recorre ao áudio não só pelo entretenimento e abastecimento cultural, mas também para consumir conteúdos relacionados com a saúde mental. Além disso, para este público, músicas e podcasts são formas de criar comunidade e conhecer novas culturas.

Já quando falamos do público infantil, nos deparamos com um conceito chamado edutainment. Isso nada mais é do que criar conteúdos educativos e divertidos. Para esta geração, a criatividade precisa vir em primeiro lugar. Não à toa, esta é uma das categorias que mais cresce. Recentemente, um levantamento mostrou que entre os top 10 vídeos mais vistos de todos os tempos no YouTube, quatro são conteúdos infantis e três deles são músicas para crianças, incluindo “Baby Shark”, que é um dos vídeos mais assistidos na história.

E como falamos sobre gerações e comportamentos, é preciso também ficar de olho nas tendências que estão ganhando visibilidade neste período. O Facebook está com um novo projeto que, mesmo ainda em fase de teste, quer nichar comunidades. O interessante aqui é que cada vez mais as redes sociais estão buscando conversar com grupos menores para ter mais relevância e trabalhar com dados e segmentações mais assertivas.

O Instagram também anunciou que vai diminuir a importância do número de seguidores para verificar contas. A palavra de ordem aqui é INCLUSÃO de minorias. A plataforma se comprometeu, por exemplo, a potencializar vozes de criadores, jornalistas, artistas e influenciadores negros.

Veja essa e outras notícias da semana na nossa curadoria Bússola.

Boa leitura!

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*Sócios-diretores da FSB Comunicação

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