De janeiro a junho de 2022, houve um aumento de 135,3% nos furtos (Igor Alecsander/Getty Images)
Bússola
Publicado em 27 de setembro de 2022 às 11h30.
Por Tatiany Martins*
O avanço dos aparelhos celulares no dia a dia das pessoas reforçou ainda mais a importância desses dispositivos na sociedade. Das ligações sem fio há três décadas, os smartphones atualmente se tornaram na extensão de nossa própria vida. Hoje, é possível fazer (quase) tudo com eles, como trabalhar, se divertir e socializar. Tornaram-se ferramentas imprescindíveis em um cenário de intensa digitalização e concentram grande parte de nossas atividades, incluindo atividades bancárias, e-mails, estudos, etc. Mesmo assim, são poucos os brasileiros que buscam protegê-los de acidentes, furtos e roubos. Dessa forma, é preciso reforçar ainda mais a importância de um seguro para celulares.
Diversas pesquisas evidenciam esse paradoxo. No Brasil, por exemplo, há mais aparelhos celulares que pessoas. São 242 milhões de dispositivos, segundo levantamento do Centro de Informação de Tecnologia Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGVCia), diante de uma população de 212,7 milhões de pessoas, de acordo com estimativa do IBGE. Entre uma olhada e outra nas redes sociais, nos e-mails ou simplesmente em apps corporativos, os brasileiros passam uma média de quase cinco horas e meia por dia na frente da tela dos smartphones, de acordo com o App Anie, especializada em análise de mercado. É praticamente um terço do período em que estamos acordados.
Os números apenas mostram aquilo que já vivenciamos na rotina: não dá mais para ficar sem o apoio de um aparelho celular hoje. A questão é que essa importância acarreta dois problemas que precisam ser encarados pelos usuários. O primeiro deles é justamente o cuidado com a manutenção e o bom uso do aparelho para não prejudicar todas as funcionalidades e infelizmente não são todos que se preocupam com isso. Segundo dados do Panorama Mobile Time/Opinion Box, três em cada dez smartphones no país estão com a tela arranhada e são acidentes que impactam na vida útil do aparelho.
O segundo problema é a criminalidade. Por ser um dispositivo valioso atualmente, é alvo de ladrões que buscam tanto a ferramenta em si quanto às informações pessoais contidas nela. O avanço da digitalização apenas acentuou essa situação. De janeiro a junho de 2022, por exemplo, houve um aumento de 135,3% nos furtos de celulares no estado do Rio de Janeiro – um aparelho é furtado a cada 12 minutos, segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP). Em São Paulo o índice é ainda pior: crescimento de 815% nos primeiros quatro meses de 2022, o que faz um smartphone ser roubado a cada três minutos no estado, segundo a Polícia Civil.
É preciso, portanto, encontrar alternativas para se proteger dessas adversidades. Ninguém quer perder uma ferramenta que contém praticamente tudo sobre nossas vidas, mas é possível garantir que o prejuízo seja o menor possível com o apoio de empresas que utilizam a tecnologia para melhorar a oferta de seguros para celulares.
Mais do que disponibilizar uma simples apólice, é possível criar um ecossistema vantajoso para o usuário. Ou seja, acessível a ponto de adquirir a apólice na própria loja em que comprou o celular; ágil na resolução de problemas, permitindo a troca do aparelho rapidamente ; e dinâmico no atendimento, garantindo a máxima satisfação com o apoio de tecnologia, análise de dados e inteligência.
Dessa forma, a pessoa não estará apenas protegendo seu aparelho, mas garantindo uma experiência de valor com seu dispositivo. Em caso de acidente ou furto, o sinistro é preenchido rapidamente, sem trazer mais dor de cabeça. Esse tipo de proteção vai ser a norma daqui por diante, o que certamente vai atrair as pessoas que ainda não possuem um seguro para um bem tão precioso como o celular. É um mercado em constante evolução que percebeu que o cuidado é o principal ativo que tem a oferecer.
*Tatiany Martins é Diretora Comercial da Pitzi
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