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Faz freela ou é PME? Veja como alavancar sua renda exportando serviços

Fintechs vêm investindo em soluções tecnológicas para que pequenos e médios empreendedores exportem serviços e recebam em moeda estrangeira

Mais de 14 milhões de brasileiros se tornaram empreendedores em meio à pandemia, aponta pesquisa (Lee Jae-Won/Reuters)

Mais de 14 milhões de brasileiros se tornaram empreendedores em meio à pandemia, aponta pesquisa (Lee Jae-Won/Reuters)

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Publicado em 24 de dezembro de 2021 às 10h30.

O Brasil é um país com DNA empresarial, já que mais de 14 milhões de brasileiros se tornaram empreendedores em meio à pandemia, segundo o mais recente relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM). O setor de serviços, inclusive, com maior peso no PIB (Produto Interno Bruto), vem registrando altas consecutivas, ao contrário de outros setores da economia. Esse cenário traz oportunidades para que profissionais freelancers, autônomos e pequenas e médias empresas possam escalar seus negócios com a exportação de serviços. No entanto, ainda esbarram na burocracia para operar com remessas internacionais.

É nesse movimento que as fintechs vêm investindo em soluções tecnológicas para que pequenos e médios empreendedores possam exportar seus serviços para fora do Brasil e receber em moeda estrangeira — especialmente dólar — de forma rápida e descomplicada. Vale lembrar que o Brasil é o maior ecossistema de fintechs da América Latina, com mais de 700 startups desse setor, segundo dados do Distrito.

Os números mostram que há espaço para que as PMEs exportem seu conhecimento e expertise, abrindo caminho para sua rápida expansão. São empresas e profissionais de serviços ligados principalmente à economia digital (desenvolvimento de software, marketing digital e prestação de serviços e consultoria nas áreas fiscal, legal e de contabilidade para empresas digitais, por exemplo), além do setor de turismo e os e-commerces.

“Empresas que desenvolvem bens tecnológicos ou que prestam serviços nesse segmento — como um escritório de advocacia para uma fintech estrangeira, por exemplo — são as mais solicitadas pelos clientes internacionais, que encontram no país capital humano altamente qualificado”, afirma Mar Fernández, Country Manager e Líder de Estratégia Latam da Payoneer, plataforma digital de soluções financeiras que permite a empresas e profissionais operar em mais de 190 mercados ao redor do mundo.

A marca consolida sua proposta de valor no Brasil ao fornecer ferramentas para vender produtos e serviços globalmente de forma simples e segura. “As empresas podem acessar mercados internacionais, em um contexto onde a exportação de serviços está em pleno crescimento, acelerada pela digitalização da economia”, diz Fernandez.

Segundo a executiva, o serviço conecta os clientes com potenciais compradores de todo o mundo e facilita as transações entre as partes garantindo um processo mais transparente, ágil e em conformidade com todas as regulamentações locais, o que permite uma economia de até 70% nas taxas de transferências internacionais. Com dois cliques, é possível abrir uma conta, pagar fornecedores, colaboradores ou parceiros internacionais, contratar serviços ou pagar impostos globalmente, investimentos, fazer compensação de fundos em diferentes moedas, tudo na mesma plataforma.

A marca oferece alternativas de cobrança internacional em múltiplas moedas, além do serviço pelo qual o usuário pode cobrar com cartão de crédito, débito ou débito em conta bancária, com flexibilidade para usar os fundos creditados na conta Payoneer. “Nesse caso, temos o cartão Payoneer, que permite utilizar o dinheiro creditado na conta por um processo multibanco, realizar compras em qualquer loja física ou online, compras de ativos digitais e pagamento de serviços, bens, impostos, entre outras opções, sem precisar ir a um banco e sem papelada para obter aprovações demoradas”, declara Mar.

Além de simplificar a gestão, permite a rastreabilidade das ações do cartão na plataforma. “Com essas soluções, estamos definitivamente cooperando com o desenvolvimento das economias da região, ajudando-a a se inserir no mundo e facilitando a criação de fontes sustentáveis ​​de geração de divisas”, diz.

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