87% dos executivos de alto nível expressaram sua convicção de que a tecnologia blockchain servirá como um catalisador. (eclipse_images/Getty Images)
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Publicado em 10 de janeiro de 2024 às 16h00.
Seria vantajoso aplicar o blockchain a serviços fiduciários? Afinal, a tecnologia é conhecida por oferecer segurança e rastreabilidade, dois aspectos muito atrativos para o setor financeiro. Foi a partir desse raciocínio que a Oliveira Trust integrou o sistema de registros ao seu processo de escrituração de ativos.
O principal objetivo da plataforma financeira digital é oferecer mais segurança e velocidade nas transações, reduzir custos operacionais e permitir a interoperabilidade das informações aos envolvidos.
A tecnologia blockchain facilita o rastreamento de ativos e gravação de transações utilizando um livro de registros digital compartilhado e imutável.
Todos os participantes da rede blockchain tem acessos aos dados e todas as operações são facilitadas por um contrato inteligente que é executado automaticamente.
De acordo com o Marketsplash, portal de pesquisas e estatísticas, 87% dos executivos de alto nível expressaram sua convicção de que a tecnologia blockchain ajudará no avanço da integração de processos de negócios sem contato.
86% desses executivos acreditam que o blockchain atuará como um facilitador importante, abrindo caminho para a criação de novos fluxos de receita em seus respectivos setores.
Segundo Raphael Morgado, Diretor de Serviços Qualificados da Oliveira Trust, a escrituração de ativos via blockchain contribui para o avanço do mercado de capitais, trazendo mais sofisticação.
Na primeira operação de escrituração em blockchain, realizada com a BEE4, o papel da Oliveira Trust foi garantir o controle da titularidade dos tokens e representações digitais de ações, conciliando automaticamente as transações do ambiente de negociação com o registro no “livro” societário das empresas listadas, além da guarda do lastro.
“Estávamos buscando um parceiro relevante que atuasse no serviço de escrituração de ativos nos padrões tradicionais, mas que tivesse uma abertura para inovação e adesão a novas práticas”, afirma Patricia Stille, CEO da BEE4.
A companhia, assim como uma considerável parcela do mercado, considera a abertura a novas tecnologias uma vantagem competitiva entre as prestadoras de serviços fiduciários.
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