Alguns ambientalistas defendem que o Acordo de Paris foi praticamente quebrado em 2023, quando a temperatura média do planeta ficou 1,5 ºC acima dos níveis da era pré-industrial. 

Diante desse avanço preocupante, ganha ainda mais importância o trabalho de organizações internacionais como a Carbon Disclosure Project (CDP), que se dedica a pesquisar e divulgar informações ambientais como forma de monitorar as atividades de diferentes setores empresariais.

Para os resultados do ano passado foram avaliadas 23 mil organizações. Apenas 10 companhias brasileiras alcançaram pontuação máxima na avaliação em mudanças climáticas da entidade – e a TIM foi a única operadora da América Latina a figurar na “A list” de 2023.  

• A CDP analisou estratégia, investimento e resultados concretos para a mitigação das emissões dos gases do efeito estufa (GEE).

A operadora avalia que conseguiu o feito graças ao investimento na estratégia ESG. Desde 2021, a TIM já registra uso de 100% de energia renovável. 

Como é a estratégia ESG da operadora

Segundo a empresa, a marca dos 100% foi alcançada com:

• A aquisição no mercado livre de energia. 
• Compra de certificados de energia renovável (I-Recs).
• A produção de usinas arrendadas de parceiros. 

O projeto de geração distribuída de energia da operadora foi um dos impulsionadores da nota máxima no CDP. 

• A companhia fechou 2023 com 101 usinas solares, hídricas e de biogás, localizadas em 22 Estados e no Distrito Federal. 
• A autogeração chega a 31,7 GWh mensais, o suficiente para abastecer 17,5 mil antenas. 
• Com a iniciativa, as emissões de GEE relacionadas ao consumo de energia diminuíram 76% desde 2019.

“Somos grandes consumidores de energia e, por isso, buscamos fontes renováveis. Esse tipo de iniciativa é um estímulo para que mais empresas estejam comprometidas com a transparência e ações práticas que reduzam os efeitos da emergência climática”, conclui Mario Girasole, VP de Assuntos Institucionais da TIM.

Lista seleta

Das 23 mil organizações que participaram da pesquisa, somente 396 (1,7%) companhias globais figuram na ‘A List’ de, pelo menos, um dos temas.

• Além de mudanças climáticas, são avaliadas a preservação de florestas e a segurança hídrica. 

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