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87% dos trabalhadores sairiam de uma empresa que não priorize o bem-estar

Pesquisa do Gympass revela dados importantes para líderes e gestores que priorizam seus colaboradores

Para 93% da força de trabalho global, o bem-estar é tão importante quanto o salário (pinstock/Getty Images)
Bússola

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Publicado em 26 de outubro de 2023 às 16h06.

O Gympass , principal plataforma de bem-estar corporativo do mundo, anunciou o lançamento de seu segundo Panorama do Bem-Estar Corporativo, que tem o objetivo de destacar a crescente importância do bem-estar para os profissionais em todo o mundo. Com base em uma pesquisa com mais de 5.000 profissionais em nove mercados globais, o estudo revela informações importantes sobre as demandas da força de trabalho em relação ao bem-estar.

Para a edição de 2024, o Gympass analisou as tendências de bem-estar no contexto do debate sobre o retorno ao trabalho presencial e descobriu que há uma melhora significativa no bem-estar e na produtividade quando as pessoas trabalham no ambiente que preferem.

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O modelo de trabalho importa

Os colaboradores " incompatíveis " - aqueles que trabalham remotamente, mas preferem o escritório, ou os que trabalham no escritório, mas preferem o trabalho remoto - relataram efeitos negativos significativos em seu bem-estar geral.

“Essa incompatibilidade entre o local onde os colaboradores gostariam de trabalhar e onde de fato trabalham traz à tona uma questão ainda mais importante: a jornada de bem-estar é única para cada pessoa. Por isso, a flexibilidade é tão importante para as empresas que, neste momento, avaliam o retorno ao trabalho presencial”, diz Priscila Siqueira, líder do Gympass no Brasil. “Cada pessoa é diferente e, para cuidar melhor da sua força de trabalho, é importante que as empresas ofereçam benefícios flexíveis e preventivos que, além de trazer mais saúde e felicidade para os colaboradores, também geram economia no longo prazo”.

Saúde em primeiro lugar

Para a força de trabalho da atualidade, o bem-estar é inegociável, e tem se tornado cada vez mais importante ano após ano.

Líderes não compartilham da mesma experiência

Aqueles que ocupam cargos de liderança relatam níveis mais altos de bem-estar do que o restante da força de trabalho, o que cria um “ponto cego” que pode causar uma desconexão entre eles e as equipes em geral.

"Esses dados trazem um alerta importante para líderes e gestores: se vocês acreditam ter um bom nível de bem-estar, não podem presumir que o restante de sua equipe também se sinta assim", diz Priscila Siqueira. "A liderança precisa garantir que todos os colaboradores, especialmente os não-gestores e aqueles no início de suas carreiras, tenham o mesmo tempo, recursos e flexibilidade para o autocuidado. O bem-estar não é um benefício condicionado ao nível hierárquico; é o aspecto mais importante para manter seus colaboradores saudáveis, produtivos e engajados”.

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