Demóstenes é investigado por manter relações próximas com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira (José Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2012 às 14h37.
Brasília - A votação em plenário do processo a que o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) responde por quebra de decoro parlamentar poderá ser feita apenas no segundo semestre, disse o relator do caso no Conselho de Ética, senador Humberto Costa (PT-PE).
O ministro do Supremo Tribunal Federal Antonio Dias Tóffoli concedeu liminar a Demóstenes e determinou o adiamento por pelo menos três dias úteis da votação do processo, inicialmente marcada para hoje (18) à tarde.
“A defesa conseguiu o que pretendia: protelar a decisão do Conselho, o que não é o desejo do Senado nem da sociedade. Ainda há prazo [para votar antes do recesso parlamentar], mas se outras medidas protelatórias vierem, corremos o risco de votar o processo só no segundo semestre”, disse.
Com a liminar, o relator fará apenas a leitura de seu relatório na reunião de hoje. A divulgação do voto e sua análise serão feitas posteriormente. “No conselho, no máximo na segunda-feira [25], votaremos”,
acrescentou.
Demóstenes é investigado por manter relações próximas com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Preso em Brasília, o empresário é investigado pela Polícia Federal por envolvimento com jogos ilegais.