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Voos comerciais de malha emergencial começam a chegar ao RS; veja como funciona

Aeronaves devem transportar passageiros e doações em meio à situação de calamidade enfrentada pelo estado gaúcho

(Daniel Garrido/Getty Images)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 13 de maio de 2024 às 16h44.

Última atualização em 13 de maio de 2024 às 16h50.

Começaram a chegar ao interior do Rio Grande do Sul os primeiros voos extras da malha aérea emergencial anunciada na semana passada pelo Ministério de Portos e Aeroportos, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Aeroportos do Brasil (ABR), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e companhias aéreas.

O objetivo é transportar passageiros e doações em meio à situação de calamidade enfrentada pelo estado gaúcho após as enchentes que já deixaram pelo menos 147 mortos e 127 pessoas desaparecidas. Até o momento, 447 municípios foram atingidos.

Na segunda-feira, 13, os voos foram para Passo Fundo, Santa Maria, Uruguaiana e Caxias. "A malha aérea nas regiões faz parte do plano emergencial que prevê 116 voos semanais nesta primeira fase, sendo 88 no Rio Grande do Sul e 28 em Santa Catarina", afirma o governo federal.

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"Estamos vendo os primeiros voos extras chegando ao interior do Rio Grande do Sul garantindo, com isso, o direito de ir e vir da população neste momento delicado. Amanhã [ terça-feira, 14 ], vamos nos reunir com o governador Eduardo Leite para discutir a malha e novas medidas", disse Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos, por meio de comunicado.

No sábado, 11, três companhias aéreas (Gol, Latam e Azul) operaram com voos para os municípios gaúchos de Passo Fundo, Santo Ângelo e Caxias do Sul.

Confira a malha emergencial:

Aeroporto de Porto Alegre fechado por tempo indeterminado

A água voltou a subir no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, atingindo diversos aviões que estão parados na pista. Devido à enchente, as operações no local seguem suspensas por tempo indeterminado, segundo a Fraport Brasil, empresa que administra o aeroporto.

A concessionária informou que, em cumprimento à legislação aeroportuária, no dia 6 de maio foi emitido um Notam (Notice to Airman) com data final em 30 de maio. "Trata-se de um documento, reconhecido internacionalmente, que tem a finalidade de divulgar alterações e restrições temporárias que possam ter impacto nas operações aéreas", disse a concessionária.

Na sexta-feira, 10, o Aeroporto de Rio Grande foi reaberto para operações de resgate e voos humanitários no sul do estado. O terminal, administrado pela Secretaria de Logística e Transportes (Selt), estava fechado para obras de manutenção desde o começo deste ano.

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