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ÀS SETE - Canadá inicia a construção de um campo para refugiados no Quebec

Canadá: país construiu campo para acolher crescente número de refugiados que buscam asilo no país (Christinne Muschi/Reuters)

Canadá: país construiu campo para acolher crescente número de refugiados que buscam asilo no país (Christinne Muschi/Reuters)

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EXAME Hoje

Publicado em 11 de agosto de 2017 às 06h59.

Última atualização em 11 de agosto de 2017 às 07h33.

Trump ameaça Kim

Após a Coreia do Norte divulgar uma detalhado plano de lançamento de mísseis balísticos contra uma área próxima de Guam, um território americano no meio Pacífico com importantes bases da marinha e da força aérea, o presidente Donald Trump dobrou as ameaças contra o regime de Kim Jong-un. Dois dias depois de falar que a Coreia do Norte enfrentaria “fogo e fúria”, o líder americano disse nesta quinta-feira que a ameaça não foi suficiente. “Francamente, as pessoas estão questionamento o que eu disse. Foi muito duro? Talvez não tenha sido duro o suficiente. Eles estão fazendo isso ao nosso país por muito tempo, muitos anos. É hora de alguém defender as pessoas deste país e dos outros países”, disse Trump em conferência de imprensa no seu campo de golfe em Bedminster, em Nova Jérsei. “É melhor a Coreia do Norte rever seus planos ou eles estarão em uma enrascada como poucas nações já estiveram. Vamos ver o que ele [Kim] faz com Guam”, afirmou.

Às Sete – um guia rápido para começar seu dia

Leia também estas outras notícias da seção Às Sete e comece o dia bem informado:

Temer fora do quadrilhão

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, negou a inclusão do presidente Michel Temer no inquérito do “quadrilhão do PMDB”, que investiga a participação da antiga cúpula do partido na Câmara dos Deputados no esquema de corrupção na Petrobras. O ministro afirma que fatos pelos quais o presidente é suspeito estão sendo investigados em outros inquéritos, cujos indícios poderão ser analisados em conjunto pelos investigadores da Lava-Jato. “É desnecessária a inclusão formal dos nomes como requerida pela própria autoridade policial, considerando a apuração já autorizada”, afirma na decisão. O entendimento também vale para os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência. Fachin deu ainda 15 dias para que a PF conclua a investigação do “quadrilhão”.

O homem da mala

O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin determinou nesta quinta-feira que a denúncia contra o ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), acusado de corrupção passiva ao receber uma mala de 500.000 reais de executivos da J&F, vá para a primeira instância, na Justiça Federal do Distrito Federal. A parte relativa ao presidente Michel Temer fica suspensa até o fim do mandato. “Diante da negativa de autorização por parte da Câmara dos Deputados para o prosseguimento do feito em relação ao Presidente da República, o presente feito deverá permanecer suspenso enquanto durar o mandato presidencial”, diz Fachin. A Procuradoria-Geral da República acredita que o dinheiro tinha como destinatário final o presidente.

Revisão da meta: só segunda-feira

O anúncio da revisão da meta fiscal para 2017 ficou para segunda-feira. Era esperado que a decisão oficial, que já vem sendo ventilada há dias, fosse tomada nesta quinta-feira, mas o governo adiou o anúncio de mudança na meta fiscal deste ano e do ano que vem. A decisão mostra a divisão dentro da equipe econômica sobre o “timing” da medida. A revisão das metas fiscais de 2017 e 2018 calcula um rombo de mais 20 bilhões de reais para este ano e de 30 bilhões para o ano que vem. Com isso, ambos os orçamentos passariam a prever um rombo de 159 bilhões de reais. Fontes do Planalto disseram ao Estadão que o anúncio ficará para segunda-feira porque ainda não foram fechados todos os pontos. Na reunião, Temer pediu mais detalhes sobre as medidas que serão tomadas.

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“O governo não mente para o povo”

O presidente Michel Temer afirmou que “não mente ao povo brasileiro” e que “medidas rigorosas” serão tomadas para equilibrar as contas públicas, diante da previsão de aumento do déficit público. “A cada dia, nós praticamos um ato. Em responsabilidade fiscal, o governo não mente para o povo brasileiro. Muitas vezes, tomamos medidas rigorosas, mas indispensáveis para a higidez das finanças públicas do nosso país. E, quando falo na responsabilidade social, não ficamos apenas nas palavras, mas ficamos na ação”, disse o presidente

Dividendos do FGTS: R$ 30

A distribuição dos dividendos do FGTS injetará 7,280 bilhões de reais na economia, beneficiando 88 milhões de trabalhadores, disse nesta quinta-feira o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi. “A medida é inédita nestes 50 anos do Fundo de Garantia e uma grande vitória dos trabalhadores. São medidas como essa que fortalecem e trazem benefícios a toda a sociedade”, afirmou Occhi. O índice de rentabilidade das 245,7 milhões de contas do FGTS contempladas chegará a 7,14% ao ano e a liberação para os trabalhadores equivale à metade do lucro de 14,55 bilhões de reais que o fundo teve no ano passado. Os repasses serão proporcionais aos valores de cada conta, e o montante médio dos depósitos será de 29,62 reais.

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Resultado da Petrobras

A Petrobras divulgou seus resultados do segundo trimestre do ano e apontou um lucro de 316 milhões de reais, bem abaixo do 1,1 bilhão estimado por analistas. A receita da companhia também caiu de 72,3 bilhões de reais no segundo trimestre de 2016 para os atuais 66,9 bilhões. Segundo a Petrobras, o recuo no lucro é resultado de “menores margens de derivados, diminuição no volume vendido e redução das despesas operacionais”. As ações da Petrobras fecharam em queda de 2,51% nos papéis ordinários e de 2,44% nos preferenciais.

Prévia argentina mostra força de Cristina

Marcadas para outubro, as eleições legislativas podem redefinir o cenário político na Argentina. Em prévia partidária, que vai ocorrer neste domingo, a população poderá mostrar a vontade de ter Cristina Kirchner novamente no poder, que concorrerá desta vez a um cargo no Senado. Cristina tem um eleitorado muito forte em regiões periféricas do país, como em Villa Palito, subúrbio de Buenos Aires. Embora o atual presidente da Argentina, Mauricio Macri, se mostre confiante de que conquistará maioria no Congresso, a vitória de Cristina poderá ser considerada a volta do populismo peronista.

OEA contra Venezuela

A Organização dos Estados Americanos levará ao Tribunal Penal Internacional provas contra o governo do venezuelano Nicolás Maduro, como afirmou o secretário-geral, Luis Almagro. Em visita oficial a Israel, Almagro disse que a organização tem provas suficientes de que há crimes contra a humanidade ocorrendo na Venezuela. A organização é responsável em promover o diálogo diplomático entre os países do continente americano, além de garantir que os direitos humanos sejam respeitados.

Israel constrói muro subterrâneo

Um muro subterrâneo em torno dos 65 quilômetros na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza está sendo construído por empresas e funcionários internacionais, segundo a imprensa israelense. A construção é feita para responder às ameaças criadas pelos túneis escavados por milicianos do Hamas, movimento palestino que está presente na Faixa de Gaza desde os anos 90. A organização é uma entidade política e social que tem como principal objetivo garantir os direitos humanos aos palestinos e controlar a expansão territorial israelense sobre o território muçulmano (por parte da ala mais radical). O projeto, que custou aproximadamente 750 milhões de euros, é financiado por grandes empresas de Israel, que contrataram maquinário europeu e funcionários espanhóis, italianos e moldavos.

Canadá constrói campo de refugiados

O governo canadense iniciou a construção de um campo para refugiados no Quebec, no leste do Canadá. O campo, que abrigará mais de 500 refugiados, é uma resposta a chegada massiva de 3.300 asilados desde o início do ano. Segundo o governo canadense, depois que a construção terminar, o cadastro dos refugiados levará cerca de três dias para ser feito, e só então eles poderão morar no local. Os refugiados são, em sua maioria, haitianos que perderam a validade dos pedidos de asilo nos Estados Unidos (Donald Trump cancelou o programa em maio deste ano) e que, por isso, migraram para o país vizinho.

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