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Trabalho manterá status ministerial fundido a outra pasta, diz Bolsonaro

"Vai ser ministério disso, disso e Trabalho. É igual o Ministério da Indústria e Comércio, é tudo junto, está certo? O que vale é o status"

Jair Bolsonaro (Adriano Machado/Reuters)

Jair Bolsonaro (Adriano Machado/Reuters)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 13 de novembro de 2018 às 17h54.

Última atualização em 13 de novembro de 2018 às 19h43.

São Paulo - O Ministério do Trabalho não será extinto e não se tornará uma secretaria, explicou nesta terça-feira (13) o presidente eleito Jair Bolsonaro.

"Vai continuar com status de ministério, não vai ser secretaria não", disse Bolsonaro para jornalistas em breve entrevista coletiva na saída de visita ao STM (Superior Tribunal Militar), em Brasília.

Ele notou que "ninguém está menosprezando" o Ministério do Trabalho, que está "apenas sendo absorvido" por uma outra pasta.

"Vai ser ministério disso, disso e Trabalho. É igual o Ministério da Indústria e Comércio, é tudo junto, está certo? O que vale é o status", completou.

O presidente eleito disse que o estudo final da estrutura ministerial está sendo feito pela equipe de transição liderada por Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil.

Incorporar mais o Trabalho no chamado superministério da Economia, no entanto, "fica um pouco pesado", disse Bolsonaro.

O número final de ministérios, segundo o presidente eleito, deve ficar entre 17 ou 18. Hoje, são 29 pastas.

Bolsonaro chegou a prometer que seriam 15 ministérios, mas disse hoje que a prioridade é não prejudicar a administração pública.

Equipe

Bolsonaro também disse nesta terça-feira que os nomes para os ministério do Meio Ambiente e de Relações Exteriores estão “maduros” e devem ser anunciados amanhã mesmo.

São sete ministros confirmados até agora. Além de Lorenzoni na Casa Civil, também está definido que Tereza Cristina, presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), vai para o Ministério da Agricultura.

Bolsonaro anunciou hoje o general Fernando Azevedo e Silva como ministro da Defesa e Paulo Guedes já está definido para o “superministério” da Economia que reunirá Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

O juiz federal Sérgio Moro vai comandar outro “superministério”, o da Justiça e da Segurança Pública, enquanto o general Augusto Heleno vai para o Gabinete de Segurança Institucional e o tenente-coronel Marcos Pontes para o Ministério da Ciência e Tecnologia.

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