Brasil

Tarcísio passa por procedimento médico sem complicações neste domingo

Segundo nota oficial, o governador de São Paulo terá alta ainda hoje e segunda-feira já retoma sua agenda no Palácio dos Bandeirantes

Em razão do procedimento, Tarcísio não participou do ato de apoiadores de Bolsonaro em São Paulo (Marcelo S. Camargo / Governo do Estado de SP/Divulgação)

Em razão do procedimento, Tarcísio não participou do ato de apoiadores de Bolsonaro em São Paulo (Marcelo S. Camargo / Governo do Estado de SP/Divulgação)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 3 de agosto de 2025 às 18h20.

Última atualização em 3 de agosto de 2025 às 18h28.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi submetido a um procedimento de radioablação por ultrassonografia da tireoide na tarde deste domingo (3), no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul da capital paulista. Segundo nota oficial do Governo do Estado, o procedimento transcorreu sem intercorrências.

De acordo com o comunicado, a alta hospitalar do governador está prevista para a noite de hoje. Já na segunda-feira (4), o governador deve retomar suas atividades governamentais, cumprindo agenda interna em seu gabinete no Palácio dos Bandeirantes.

A radioablação por ultrassonografia é um procedimento minimamente invasivo que utiliza ondas de ultrassom focalizadas para tratar diversas condições médicas. A técnica permite alta precisão no tratamento, com menor tempo de recuperação comparado a procedimentos cirúrgicos convencionais.

O governo não divulgou detalhes sobre a condição que motivou o procedimento, mantendo sigilo médico sobre o caso.

Ausência em ato bolsonarista

Por conta do procedimento, o governador não participou do ato a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro neste domingo na Avenida Paulista, em São Paulo. A manifestação reuniu 57.600 apoiadores do ex-presidente contra Lula e Moraes e a favor da anistia dos condenados pelo golpe de 8 de janeiro de 2023.

A ausência de Tarcísio ocorre em meio à crescente expectativa de setores da base bolsonarista, que aguardam um posicionamento sobre a decisão do governo dos Estados Unidos de aplicar a Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A falta de pronunciamento de Tarcísio tem incomodado seus aliados mais próximos a Bolsonaro. Segundo os críticos, durante o episódio das tarifas anunciadas pelo presidente americano Donald Trump, o governador preferiu direcionar a responsabilidade ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva, sem apontar diretamente o STF ou Moraes como responsáveis.

Acompanhe tudo sobre:BrasilTarcísio Gomes de FreitasEstado de São PauloSaúde

Mais de Brasil

Caso Marielle: Moraes solicita data para julgamento dos acusados

Exame toxicológico será obrigatório para 1ª CNH após derrubada de vetos

Aumento real foi zero, diz secretária de SP sobre reajuste da Sabesp

Congresso derruba veto a PL que isenta Embrapa de taxas para pesquisas